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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/01/2011 | Economia
Em SP, clientes esperam mais de 60 horas na fila por promoção
A costureira Claudete Aparecida Pereira dos Reis, de 47 anos, veio acompanhada de três de seus sete filhos para garantir o primeiro lugar na fila da liquidação do Magazine Luiza. Eles chegaram às 18h40 da terça-feira (4) - portanto, quase 60 horas antes do início das vendas que, na cidade de São Paulo, começam às 5h da sexta-feira (7).

O objetivo da família é comprar geladeira, fogão e sofá. Para isso, reservaram R$ 2.500 - o máximo que pretendem investir.

No terceiro lugar da fila está uma equipe "veterana". A merendeira Elza Magalhães, de 44 anos, estava entre os dez primeiros clientes a entrar na loja na liquidação do ano passado. Para conseguir tal façanha, chegou no começo da noite da quarta-feira à espera da abertura das portas, que também ocorria na sexta-feira. "Valeu à pena esperar na fila. Como fomos os primeiros, dá para escolher", ensina. "É muito bom, eu economizei R$ 600."

Na ocasião, Elza comprou uma geladeira. Este ano, ela pretende levar para casa uma televisão de 42 polegadas, um fogão de cinco bocas e, "se der", uma máquina fotográfica. Para isso, o limite de gastos estabelecido foi de R$ 2.500.

Este ano, a merendeira chegou ainda mais cedo: às 22h30 da terça-feira. Para tornar mais agradável a longa espera, Elza conta com uma equipe animada: a filha Thaís Magalhães com o amigo Bruno Infante Ferres, além do sobrinho Caíque Cardoso. A turma veio munida de um "kit de sobrevivência" composto por jogos (baralho, dama e xadrez), travesseiro, edredom, além de comes e bebes. "No ano que vem, se der certo, a gente está aqui de novo", avisa Elza.

Perto das 18h desta quarta-feira (5), a dona de casa Marlene Santos, de 57 anos, ocupava o último lugar às portas do Magazine Luiza do Shopping Aricanduva, mas sabia que, provavelmente, veria uma longa fila se formar atrás dela até a sexta-feira. Acompanhada da filha, Cristiane, e do genro, André França, eles pretendiam comprar uma televisão de 42 polegadas e "mais o que desse", como jogo de panela, guarda-roupa e cama.

"A gente veio no ano passado, mas chegamos no dia da liquidação e tinha pouquíssima coisa", diz Cristiane.

Por Fabíola Glenia - G1, em São Paulo
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