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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/09/2008 | Turismo
Em nome do romantismo, do frio e do Espírito Santo
Comer fondue, fazer tratamentos de beleza, contemplar o pôr-do-sol em um café colonial, cavalgar, visitar um orquidário com espécies raríssimas de flores e, no final da noite, brindar a viagem a dois com um vinho ou licor de araçáuna no aconchego de um chalé com lareira. Em Domingos Martins, na serra capixaba, tudo inspira romantismo. Não à toa a cidade foi eleita recentemente na internet como o destino preferido dos casais de todo o Brasil, com 31,77% dos votos, desbancando Campos do Jordão, Monte Verde, Gramado e outros roteiros de inverno já tradicionais entre os pombinhos.

Como se esses atributos já não bastassem, a região ainda apresenta a vantagem de ter um dos melhores climas do mundo, com temperatura média de 12ºC, e um conjunto de pousadas para lá de charmosas. Tudo a apenas 42 quilômetros das praias de Vitória, a capital do Espírito Santo.

A herança deixada pelos imigrantes alemães e italianos transparece em cada canto, desde a arquitetura das casas do Centro, em estilo enxaimel, até as danças e pratos da culinária típica.

A gastronomia, aliás, revela-se um capítulo à parte tanto em Domingos Martins como na vizinha Venda Nova do Imigrante. Na primeira, as raízes germânicas disputam a preferência dos paladares com as massas italianas e o requinte da cozinha francesa. Provavelmente em nenhum outro lugar do mundo você encontrará uma autêntica chef parisiense confeccionando pratos como escargot e coq au vin (galo ao vinho) em pleno meio rural, com direito a música francesa, telão e toda a parafernália de copos e talheres - como pede a etiqueta francesa - num sítio onde tudo é orgânico, produzido ali mesmo, sem agrotóxicos, detergentes, e no fogão a lenha. Bem-vindo ao Domaine!

Já a vizinha Venda Nova do Imigrante prima pelos ambientes rústicos, com comida caseira, bom papo e muitas festas animadas por música italiana (leia reportagem na página 6).

Seja qual for a propriedade escolhida, duas coisas são certas: a hospitalidade dos colonos e o incrível visual da Pedra Azul - principal cartão-postal da região - ao fundo. Você pode estar em meio às colunas de mármore greco-romanas do Aroso, conferindo as plantações de morango da família Ronchi, apreciando o pôr-do-sol em frente ao Peterle ou praticando rafting no Rio Jucu. Não importa: a imponente rocha sempre estará ali, no horizonte, a abençoar o passeio do alto dos seus 1.822 metros.

Para vê-la ainda mais de perto, agências de turismo local oferecem trilhas, cavalgadas e até rapel nos arredores do Parque Estadual da Pedra Azul. O passeio a cavalo custa R$ 35 e dura cerca de uma hora e meia, tanto para o trajeto que leva às piscinas naturais quanto para a Rota do Lagarto, incluindo equipamentos, guia e seguro de vida.

Também há um percurso mais leve, de 15 minutos, a R$ 15. E se você tem medo de subir num cavalo, não se preocupe: os animais, da raça norueguesa Fjord, são extremamente dóceis e parecem vir munidos de piloto automático.

O nome da imensa formação de granito e gnaisse deve-se à tonalidade azulada que a pedra adquire conforme a incidência da luz do sol. Mas se depender do clima entre casais, bem que poderia ser cor-de-rosa, em nome do amor, do frio e do Espírito Santo.

*A jornalista viajou a convite da Secretaria de Turismo do Espírito Santo e do Sebrae

Alemães fizeram história

A história de Domingos Martins confunde-se com a da própria imigração alemã. Depois de desembarcar na costa brasileira em dezembro de 1846, os colonos germânicos logo trataram de desbravar as montanhas capixabas em busca de temperaturas amenas e das terras que o governo brasileiro lhes havia prometido.

Só mais tarde chegaram as levas de italianos, poloneses, açorianos e luxemburgueses, que seguiram o mesmo rumo orientados pelo curso do Rio Jucu. O primeiro ponto de parada foi Biriricas, onde eles permaneceram por cerca de dez anos até se animarem a avançar mata adentro novamente.

Em 1947, 39 famílias alemãs estabeleceram a vila de Santa Isabel, num dos mais belos pontos da serra capixaba. As diferenças religiosas, no entanto, levaram os católicos a permanecer em Santa Isabel enquanto os luteranos seguiram adiante, instalando-se no Campinho, local que em 1921 se transformaria no atual município de Domingos Martins.

Hoje, parte da história dos imigrantes pode ser conferida na Casa da Cultura, que guarda documentos, móveis antigos, livros, discos, roupas, utensílios domésticos e alguns objetos curiosos usados pelos primeiros colonos alemães, como uma xícara com proteção para evitar que o bigode mergulhe no leite.

O diretor do museu, Joel Guilherme Velten, exibe o acervo com orgulho e riqueza de detalhes. Conta ‘causos' que vão desde as retaliações sofridas pelos colonos durante a Segunda Guerra até tradições tipicamente pomeranas, como o antigo costume de a noiva casar de preto, quebrar louças e dançar sobre os cacos junto com os convidados. "Durante a guerra, meu pai foi preso várias vezes por falar alemão", conta Velten.

Outro ponto de destaque é a Igreja Evangélica de Confissão Luterana, erguida em 1866 e considerada a primeira da América Latina a ter uma torre. Na época, a Constituição Imperial Brasileira só permitia torres em templos católicos. "O culto só podia ser realizado em casas, para não exaltar a religião", diz Velten. Tombada como Patrimônio Histórico Estadual, hoje a construção ganha destaque em meio às flores da pequena praça da cidade. Lutero agradece!

De Rosa às orquídeas de Kautsky

Domingos Martins. O nome da cidade presta homenagem ao capixaba que liderou a Revolução Pernambucana e acabou fuzilado pelos soldados da Coroa em 1817, no Campo da Pólvora, em Salvador (BA). Mas os moradores continuam a chamá-la de Campinho. Afinal, ele nunca morou na região, e pouca gente sabe quem foi.

Em compensação, sobram histórias para contar de outros habitantes ilustres do município, a exemplo de Dona Rosa Helena Schorling, a Rosita, que não se acanha em puxar da memória alguns dos títulos que garante ter conquistado ao longo de seus bem vividos 89 anos. "Fui a primeira mulher pára-quedista do Brasil, a oitava aviadora e a primeira a usar um maiô de duas peças (biquíni) na Praia de Copacabana", orgulha-se Rosita.

De sapato alto, unhas pintadas e uma memória invejável, ela conta o fascínio que sentia sempre que um zepelim passava por Vitória. "Ficava doida para saber se tinha alguém lá." Concluído o magistério, obteve a autorização do pai - o engenheiro mecânico João Ricardo Schorling - para fazer o curso de piloto no Aeroclube do Brasil. Desembarcou no Rio em 1938 e, dois anos depois, realizou o primeiro salto de pára-quedas, tornando-se a primeira mulher pára-quedista do Brasil e quinta do mundo.

"Quando fiz a inscrição para o salto, o coronel mandou chamar a minha família e perguntou: ‘E se acontecer algum acidente com ela?'. Meu pai respondeu: ‘Ela terá a morte dos seus sonhos'", ri Rosita, que mais tarde seria apelidada pelo então presidente Getúlio Vargas de "capixaba endiabrada". "Queria ir para a guerra. Era enfermeira pela Cruz Vermelha e, quando saltava, tinha a sensação de ser dona da natureza", explica.

Quanto à intimidade com o ex-presidente, ela nega os boatos. "Nós éramos apenas amigos. Ele era um entusiasta da aviação. Quando ia ao clube, a gente fazia um churrasco ou tomava ou chimarrãozinho", conta Rosita, enquanto mostra fotos suas com Getúlio.

Na época, as visitas à família causavam burburinho na cidade: a bordo de seu teco-teco, ela jogava jornais, balas e bombons para as crianças na praça e dava rasantes sobre a torre da igreja. "Certa vez, um menino perguntou à avó se o mundo estava acabando. Também teve uma senhora que chegou a ficar oito dias de cama de tão assustada que ficou quando eu passei."

O retorno a Domingos Martins 18 anos depois, no entanto, deve-se a um fato trágico da vida de Rosita: Em janeiro de 1955, seu pai foi morto por um de seus fregueses, que se recusou a pagar-lhe o conserto de uma arma e disparou quatro tiros contra o engenheiro. De família rica, o assassino permaneceu apenas um ano detido no fórum da cidade. E continuou morando por lá até morrer, cerca de meio século depois, vítima de câncer.

Corre à boca pequena que Rosita nunca o perdoou e fez questão de assistir ao enterro de ‘camarote', da varanda de sua casa.

Outro fato doloroso foi a morte do filho, de um ano, e poucos meses depois, do marido, João Raimundo Shorling Albuquerque, em 1962 - dois anos após o casamento de Rosita, aos 40 anos de idade. Mas ela não arredou pé da cidade. ‘Adotou' as crianças da Escola Teófilo Paulino como alunos do coração e continuou a dar seus saltos de pára-quedas sempre que tinha oportunidade.

O último, de número 137, ocorreu em 1997, na Barra do Jucu (Vila Velha). Ou melhor, o mais recente, pois ela garante que a última façanha ainda está por vir: "Quero entrar para o Guinness saltando com idade de noventa e tantos anos. Tô fazendo um check-up para isso", anuncia. Vindo de Dona Rosita, quem duvidaria?

Kautsky - Outra figura marcante em Domingos Martins atende pelo nome de Roberto Kautsky. Na região, todos o conhecem como um dos donos da fábrica de refrigerantes Coroa, mas é o amor pelas orquídeas que o faz ser internacionalmente reconhecido. Sempre que algum colono dizia que ia derrubar um trecho de mata, para lá corria Kautsky a fim de recolher os espécimes e plantá-los em sua propriedade. O resultado foi a criação de uma APA (Área de Preservação Ambiental) e o desenvolvimento de vários projetos ecológicos. Sem falar nas mais de 100 medalhas e honrarias atribuídas às suas descobertas.

Também, pudera: só de orquídeas, Kautsky catalogou cerca de 700 espécies, além de 360 tipos de bromélias. Tem até perereca com o nome dele.

Entre as plantas, destaque para a Cattleya Schlleriana, levada à Europa por ser a única no mundo com três labelos. A beleza e exuberância da espécie, no entanto, só pode ser conferida em fotos. "Eles a mataram. Não souberam cuidar dela. Pior é que uma raridade como essas só aparece a cada 100 anos", indigna-se o orquidófilo.

Na rota das fazendas de Venda Nova

Enquanto Domingos Martins destaca-se pelos ares pomeranos, a vizinha Venda Nova do Imigrante parece ter sido clonada de algum recanto do interior da Itália. Auto-intitulada Capital Nacional do Agroturismo, a cidade - situada no ponto mais alto do Espírito Santo - foi a primeira a abrir as porteiras de suas propriedades rurais à visitação turística. E o sangue italiano transparece em toda parte: na música, no jeito de preparar o antepasto, na espontaneidade dos anfitriões e até nos traços fisionômicos dos seus moradores.

Comece o passeio com uma breve visita ao posto de informações turísticas do Centro da cidade. Mapas e endereços em mãos, siga até o sítio Famiglia Lorenção para conferir - e degustar - a produção do socol, embutido suíno que faz o maior sucesso entre a italianada.

A receita original era feita com a carne do pescoço do porco - daí o termo socol, que vem do dialeto do Vêneto ossocolo, ou carne de pescoço. Mas a proprietária, Tia Cacilda, faz questão de preparar o embutido com o lombo, maturado em ervas aromáticas e pendurado em barbantes por, pelo menos, seis meses até estar pronto para a venda. "A gente passa na pimenta-do-reino e no alho para evitar fungos e insetos. Aprendi isso na Itália", explica uma das proprietárias. O quilo do socol custa R$ 40 e o do culatello (versão feita com a parte nobre do pernil e maturada por um ano), R$ 45.

Também vale experimentar os antepastos de bacalhau com palmito, berinjela com bacon, tomate seco defumado e a caponata. As receitas, trazidas da Itália, são irresistíveis. O vidro de 250 gramas, com qualquer uma das combinações de entrada, custa R$ 12.

Teimosinha - Outra propriedade que faz qualquer um sair da dieta é a dos Busato, que produzem café, fubá, feijão, cachaça, melado, lingüiça, açúcar mascavo, laticínios e vários tipos de doce. No ‘quarto' dos queijos, cada peça tem cadeira-cativa: assim que os fiéis fregueses compram uma unidade, eles logo se encarregam de confeccionar outra igual para descansar à espera do retorno do cliente.

Plaquinhas identificam o ‘dono' de cada peça. E não há quem não volte para repetir um parmesão, frescal light, meia-cura, gruyère ou alguma das variações de queijo incrementadas com tomate seco, pimenta e ervas aromáticas.

Mas o carro-chefe é a famosa cachaça Teimosinha, apresentada sobre as mais variadas versões: pérola, carvalho, com cravo, canela, melado de cana e a do tipo exportação. A garrafa long neck custa R$ 2 e a de um litro, R$ 6. Uma bagatela!

Já em Domingos Martins, os grandes destaques ficam por conta dos alimentos orgânicos da estação agroecológica Domaine Île de France e da plantação de morangos da família Ronchi, que produz cerca de 20 toneladas da fruta por ano, entre junho e janeiro.

Festa - Como todo italiano que se preza, Venda Nova do Imigrante faz festa para tudo. A mais tradicional é a da Polenta, que elege princesas e promove shows de música italiana sempre no feriado de 12 de outubro. Cerca de 30 mil pessoas participam do festejo, que culmina no tombo de um tacho gigante para esfriar dezenas de quilos de polenta.

Outras festas completam o animado calendário: tem a da sopa caipira no próximo domingo; a da pizza nos dias 6 e 7 de setembro; a do cachorro-quente na comunidade de Pindobas, em novembro; e a abertura do Natal Luz de Venda Nova em dezembro. Haja vinho para tanta animação.

Guia de viagem

Como chegar

Domingos Martins fica a 64 quilômetros de Vitória. A melhor maneira de chegar lá é seguir de avião até a capital capixaba e depois continuar de carro ou ônibus serra acima, pela BR-262. Venda Nova do Imigrante fica mais adiante, a 71 quilômetros de Domingos Martins.

A TAM opera vôos entre São Paulo e Vitória com preços a partir de R$ 519 (ida e volta). Site: www.tam.com.br.

No site da Gol (www.voegol.com.br), os bilhetes de ida e volta saem a partir de R$ 426.

* As tarifas acima não incluem taxa de embarque e podem variar conforme a disponibilidade de assentos.

Onde ficar
Domaine Île de France (Domingos Martins) - A diária para casal no chalé com lareira e cozinha custa R$ 240 de sexta a domingo, com café-da-manhã e lazer. Durante a semana, o preço cai para R$ 160. Já a suíte custa a partir de R$ 75 por casal, com café. Endereço: Km 7,5 da ES-165, em Pedra Azul. Tel.: (0xx27) 3248-3124. Site: www.domaine.com.br.

Aroso Paço Hotel (Domingos Martins) - A arquitetura aproveita o título capixaba de maior produtor de mármore e granito do País para exibir imensas colunas de mármore, em estilo greco-romano, desde a entrada até a piscina. A hospedagem para casal, com pensão completa, sai a partir de R$ 315 aos fins de semana e R$ 260 de segunda a quinta-feira. Endereço: Km 89 da BR-262, em Pedra Azul. Tel.: (0xx27) 3248-1147.

Pousada Nonno Beppi (Venda Nova do Imigrante) - A diária para casal custa R$ 70 em quarto (com banheiro coletivo) e R$ 100 em chalé com banheiro e televisão. Endereço: Km 102 da BR-262, em Tapera. Tel.: (0xx28) 3546-1965.

Pousada Pedra Azul (Domingos Martins) - A diária para casal sai a partir de R$ 390 por casal, com pensão completa. Só funciona de sexta a domingo. O pacote de fim de semana custa R$ 704.

Onde comer
Domaine Île de France - A Estação agroecológica abrange um restaurante de comida francesa e uma brasserie, além de servir como opção de hospedagem e abrigar lojas de produtos orgânicos. Auto-intitulado o primeiro restaurante orgânico certificado do Brasil, o Metropolitan alia a proposta ecológica - a louça é lavada sem detergente e os pratos são totalmente orgânicos, produzidos ali mesmo, no forno à lenha - com o requinte da culinária francesa. Uma boa pedida é o coq au vin (galo ao vinho) com massa, que custa R$ 30 por pessoa. Para a sobremesa, o tradicional crème brûlée, com ovos orgânicos e baunilha do Taiti (R$ 5). O circuito siriema, que visita a propriedade, custa R$ 3. Endereço: Km 7,5 da ES-165, em Pedra Azul. Tel.: (0xx27) 3248-3124. Site: www.domaine.com.br.

Don Lorenzoni - Abre de terça a sábado para almoço e jantar. Endereço: Km 102 da Rodovia BR-262, Tapera, Venda Nova do Imigrante. Tel.: (0xx28) 3546-2630. Site: www.restaurantelorenzoni.com.br.

Fazenda Saúde - O self service de comida caseira sai a R$ 13 por pessoa. O espaço conta, ainda, com pesque-pague, pedalinhos e fonte de água mineral. Endereço: Km 97 da BR-262, Venda Nova do Imigrante. Tel.: (0xx28) 3546-1528.

Café Peterle - Um dos melhores pontos da serra para assistir ao pôr-do-sol enquanto saboreia os cerca de 60 itens do café colonial, entre massas, doces, salgados, tortas, sopas e chás. O self service custa R$ 15 por pessoa. Abre às 14h nos fins de semana e diariamente durante a alta temporada. Rodovia Ângelo Girardi (perto do acesso à BR-262). Tel.: (0xx27) 3248-1171.

Restaurante Italiano (Domingos Martins) - Todos os ingredientes são orgânicos. Além do caldinho de feijão, aproveite para experimentar o pratos que participaram do Brasil Sabor: Strudel alla Sarkozy, feito com aipim, requeijão cremoso e geléia de araçá-una, ou o lombo de porco defumado ao agridoce de jabuticaba (R$ 30). Endereço: Avenida Senador Jefferson de Aguiar, 16, Centro. Tel.: (0xx27) 3268-1420.

Valsugana (Domingos Martins) - As especialidades são os fondues e as massas, que primam pelo contraste de sabores e são feitas ali mesmo. Tem ravióli com recheio de gongonzola, abóbora, cogumelo e até maçã. Uma boa opção é o tortelli de banana-da-terra ao molho de lingüiça de pernil e tomilho (R$ 21,80). Para a sobremesa, terrine de chocolate amêndoas com creme de cupuaçu e calda de amora preta (R$ 10,40). Mas atenção: chegue cedo na alta temporada, pois o dono, Cláudio Calmon, não faz reserva e nem aceita cartão. Endereço: Km 89,5 da BR-262, em Pedra Azul. Tel.: (0xx27) 3248-1126. Site: www.pedraazul.com.br/valsugana.

Passeios
Parque Estadual da Pedra Azul - Trilhas, cachoeiras e cavalgadas aos pés dos maior cartão-postal da serra capixaba: a Pedra Azul, a 1.822 metros de altitude. O passeio a cavalo custa R$ 35 e dura cerca de uma hora e meia, tanto para o trajeto que leva às piscinas naturais quanto para a Rota do Lagarto, incluindo equipamentos, guia e seguro de vida. Também há um percurso mais leve, de 15 minutos, a R$ 15. Endereço: Km 88 da BR-262. Tel.: (0xx27) 3248-1156.

Orquidário Kautsky - Reserva florestal com mirante e cultivo de orquídeas e bromélias. Endereço: Rua Roberto Kautsky, 234, Centro. Tel.: (0xx27) 3268-1209.

Adega Schwambach - Possui quartos para hospedagem e uma adega para degustação de licores (R$ 10 a garrafa) e vinhos (R$ 20) dos mais variados sabores. Prove o vinho de araçá-una, fruta típica da região, e os licores de chocolate com nozes, menta ou laranja. Uma delícia. Endereço: Km 15 da Rodovia João Ricardo Schorline, em Domingos Martins. Tel.: (0xx27) 3268-1399.

Sítio dos Busato - Mostra o processo de produção do café, da cachaça e dos queijos, que disputam a atenção dos visitantes da lojinha na entrada da fazenda em meio a iogurtes, licores e doces. Os queijos, tipo meia-cura, temperados com ervas aromáticas, pimenta vermelha e tomate seco são irresistíveis. Mas o carro-chefe é a famosa cachaça Teimosinha, apresentada sobre as mais variadas versões: pérola, carvalho, com cravo, canela, melado de cana e a do tipo exportação. A garrafa long neck da tradicional custa R$ 2 e a de um litro, R$ 6. Endereço: Km 4,5 da Rodovia Pedro Cola, Providência, Venda Nova do Imigrante. Tel.: (0xx28) 3546-1956.

Famiglia Lorenção - A especialidade é o socol (embutido de lombo de porco maturado com especiarias) e o culatello (feito com a parte nobre do pernil), que custam R$ 40 e R$ 45 o quilo, respectivamente. Também vale experimentar os patês de bacalhau com palmito, berinjela com bacon, tomate seco defumado, socol e a caponata. As receitas, trazidas da Itália, são simplesmente divinas. O vidro de 200 gramas com qualquer uma das combinações de entrada custa R$ 12. Endereço: Km 102 da BR-262, mais 500 metros de fácil acesso, em Tapera, Venda Nova do Imigrante. Tel.: (0xx28) 3546-1130.

Sítio dos Ronchi - A plantação de morangos dá origem a doces, geléias e licores. Mas não deixe de provar a fruta in natura, e verá que ela nem precisava de açúcar. Endereço: Km 90 da BR-262, em Pedra Azul. Tel.: (0xx27) 3248-1269.

Agência de turismo local
Emoções Radicais Esportes - Realiza passeios com prática de arvorismo, rafting, rapel, bóia-cross e cascading. Tel.: (0xx27) 3268-2165. Site:

Por Heloísa Cestari - Diário do Grande ABC / Enviada ao Espírito Santo
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