NOTÍCIA ANTERIOR
Os 55 anos de uma Mauá combativa
PRÓXIMA NOTÍCIA
Mauá pode ser o novo carro-chefe do ABCD
DATA DA PUBLICAÇÃO 09/12/2009 | Cidade
Em nome da fé (e de Mauá)
Padre acompanhou o crescimento da cidade em que vive.

Primeiro chega a igreja, depois o bairro. No Jardim Oratório e na Vila Vitória, em Mauá, foi assim que aconteceu: a igreja conseguiu o terreno, um padre corajoso que começou a levantar o santuário e a chamar os fieis, que simpatizaram com o lugar e formaram uma comunidade. Este padre corajoso, ou melhor, cônego, se chama Belisário Elias de Souza, um cearense com vocação para a fé e para a cidade.

A relação do cônego com Mauá começou em 1966, quando foi transferido da diocese de Santo André, apenas 12 anos após a localidade se tornar município. Para Belisário, esse foi o momento mais difícil de toda sua caminhada até chegar na matriz mauaense. “Em Santo André tínhamos estrutura. Vim para cá sem saber o que fazer, como fazer. O povo daqui vinha de todo canto. A cultura era e ainda é diversa, e foi muito dificil unir essa gente toda em um lugar só.”

Para o cônego, nesta época o povo precisava de força para construir uma identidade. “As pessoas não moravam em Mauá, apenas dormiam em Mauá, o que sempre dificultou a presença nos cultos. Era preciso que os novos munícipes desse novo município se socializassem, e a igreja foi o primeiro lugar onde isso aconteceu, sem dúvida.”

Dos 76 anos de vida do cônego, 51 foram dedicados integralmente à igreja católica e à formação religiosa, o que rendeu em 2008 um livro inteiro sobre sua historia. Belisário lembra o avô que todos gostariam de ter. Fala com bondade, faz piada com rima, sabe a data de absolutamente todas as coisas importantes que aconteceram na sua vida, na vida dos outros, e até coisas nem tão importantes assim. Tem um jeito que cativa, talvez porque para ele somos todos santos e ‘santinhas’ e, antes de qualquer coisa, somos bons. Ele acredita nas pessoas.

Belisário é o único filho homem dos cinco que Maria de Nazaré teve no meio do sertão com Silvestre, seu marido. Desde o berço, estava destinado à vocação religiosa. Dona Maria o trouxe para Jundiaí especialmente para estudar em um seminário, e assim realizar o sonho da família. “Mamãe sabia que não poderia fazer outra coisa da minha vida. Sou um homem realizado.”

Mas, e o povo de Mauá, tem fé? “O povo de Mauá enche a igreja.”

Por Carol Scorce - ABCD Maior
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7712 dias no ar.