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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/03/2013 | Esportes
Em noite ruim, São Paulo tropeça no lanterna Arsenal e se complica
Irritado, atacante discutiu rispidamente com a arbitragem e levou cartão vermelho depois do fim da partida.

Sofrer virou rotina para o São Paulo na Taça Libertadores. Mas, desta vez, não houve gol nos minutos finais que salvasse a má atuação, como aconteceu diante do Strongest, quarta-feira retrasada. Em mais uma exibição de altos e baixos, o Tricolor não passou de um empate por 1 a 1 com o lanterna Arsenal, da Argentina, no Pacaembu, e viu seu futuro na competição ficar ameaçado. Irritado com a arbitragem, Luis Fabiano reclamou muito e levou cartão vermelho depois do apito final. O jogo não foi no Morumbi porque o clube perdeu o mando pelas confusões ocorridas na final da Copa Sul-Americana, contra o Tigre, em dezembro.

Com apenas quatro pontos em nove possíveis no Grupo 3, o São Paulo vai precisar de um bom desempenho fora de casa para não se complicar ainda mais. Quinta-feira que vem, visita o mesmo Arsenal, às 22h, em Avellaneda, na Argentina. Em seguida, dia 4 de abril, encara o Strongest, em La Paz. Neste domingo, faz o clássico contra o Palmeiras, às 16h, no Morumbi, pelo Paulistão.

Jadson, mais uma vez, foi o melhor do time. Depois que Aloísio e Osvaldo acertaram a trave, o camisa 10 colocou os são-paulinos em vantagem no último lance da etapa inicial. Na metade final, um polêmico pênalti após desvio de Cortez com um dos braços fez Benedetto empatar e desmontar os brasileiros. O mesmo Jadson ainda acertou o poste. Pouco para um dos favoritos ao título.

Os argentinos respiram e voltam a acreditar na classificação. No entanto, também necessitarão de um grande rendimento no segundo turno. O ponto obtido no Pacaembu foi o primeiro em três rodadas.

Jadson tira o São Paulo do sufoco

O início da partida foi atrasado em aproximadamente sete minutos por causa de uma confusão nos uniformes. O Arsenal subiu ao gramado de calção branco, mesma cor do São Paulo. Como os argentinos não tinham outro em uma tonalidade diferente, os tricolores desceram aos vestiários para colocar um escuro. Enquanto os visitantes batiam bola e os brasileiros se vestiam, os hinos de cada país foram executados. Quase ninguém ouviu.

Quando a bola rolou, o São Paulo voltou a apresentar erros defensivos que resultaram em alguns sustos na torcida e em broncas de Rogério Ceni, desesperado com o posicionamento errado. Logo no primeiro minuto, Furch apareceu nas costas de Douglas na área e chutou cruzado, bem perto da trave esquerda. Pelo alto, principalmente em cobranças de escanteio, Lúcio e Rafael Toloi também tiveram problemas.

Assim como aconteceu contra o Strongest, na semana passada, o ataque mostrou pouca inspiração diante de um rival bastante fechado. Jadson, único homem encarregado de criar, foi muito marcado e não conseguiu abrir espaços para o trio ofensivo. Ceni, de falta, teve a primeira boa chance, somente aos 18 minutos, mas parou em Campestrini.

A sorte também parecia não acompanhar o Tricolor quando as oportunidades apareceram mais claramente. Aloísio carimbou a trave ao ganhar da defesa pelo alto e chutar de primeira. Já perto do fim da etapa inicial, Osvaldo soltou uma bomba de fora da área e acertou o outro poste argentino.

Em seguida, quase um castigo. Livre na área, Furch apareceu de frente para Ceni, mas perdeu gol incrível ao chutar por cima. O alívio veio apenas aos 47 minutos. Em contra-ataque pela direita, Aloísio foi à linha de fundo e tocou de calcanhar para trás. Jadson recebeu e bateu forte, com desvio no travessão, e colocou o São Paulo em vantagem.

Vermelho para o Fabuloso

A vantagem são-paulina durou muito pouco no segundo tempo. Exatamente três minutos. A defesa, ainda bastante exposta, voltou a enfrentar dificuldades para combater o ataque adversário. O empate veio em um lance polêmico. Após cruzamento pelo lado direito, a bola tocou no braço de Cortez, e o árbitro Wilmar Roldán marcou pênalti. Benedetto, que acabara de entrar, chutou forte no canto direito. Rogério nem esboçou reação para tentar a defesa. Os são-paulinos passaram toda a segunda etapa reclamando com o juiz a penalidade.

Ney Franco repetiu logo em seguida o que fez contra os bolivianos: trocou um volante (Fabrício) pelo meia Paulo Henrique Ganso. A mudança, contudo, não surtiu efeito rapidamente. Os argentinos amarraram a partida, seguraram a bola no campo ofensivo e impediram que o Tricolor sufocasse.

A equipe tricolor só acordou do choque depois dos 20 minutos e, mesmo assim, sem apresentar grande evolução. A dupla Ganso e Jadson apareceu em um lance que levou o torcedor ao desespero. Ao tabelar com Paulo Henrique, o baixinho recebeu na área e dividiu com o goleiro. A bola, caprichosamente, caiu rente ao travessão, sobre a rede.

A pressão com pouca organização tática aumentou com o passar do tempo. Entre os pedidos de “raça” e os incentivos vindos das arquibancadas, o segundo gol esteve novamente muito perto dos pés de Jadson. Ao receber pelo meio, ele girou e chutou forte. De novo, a trave estava no caminho.

Os minutos finais foram de sufoco e descontrole. Depois de sacar Aloísio e colocar Maicon, Ney Franco tirou Wellington para a entrada de Cañete. O nervosismo e a pressa em impedir o resultado ruim pesaram negativamente para um time que precisará fazer fora de casa aquilo que não conseguiu diante de sua torcida. Agora, com ainda mais pressão e sem Luis Fabiano, que cumprirá suspensão na próxima rodada.

Por Carlos Augusto Ferrari - G1
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