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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/08/2008 | Cidade
Em Mauá, pelo menos 3.500 estão fora da escola
Em Mauá, pelo menos 3.500 crianças estão fora da escola. O alto índice refere-se àqueles que não conseguem vagas na Educação Infantil.

O número é maior do que a quantidade total de alunos atendidos pela única escola municipal a oferecer o Ensino Fundamental na cidade, a Cora Coralina, que atende 1.386 estudantes.

"Temos de criar condições para que menos crianças fiquem na fila de espera. Essa é nossa preocupação constante", diz a secretária municipal de Educação, Janete Fátima Massagardi Damo.

Mauá tem ainda mais escolas particulares de Ensino Infantil e Fundamental do que unidades municipais de ensino nessas duas modalidades. São 49 colégios pagos contra os 39 gratuitos mantidos pela Prefeitura (no caso do Ensino Fundamental, há apenas uma instituição municipal).

O cenário está longe de ser o ideal e ainda traz o agravante de não condizer com a realidade socioeconômica da maior parte da população residente na cidade.

Educar crianças é tarefa que vem sendo delegada não somente aos empresários da Educação como também ao governo estadual.

O Estado é responsável por 27.205 estudantes em Mauá, somente no universo de alunos de 1ª a 4ª séries.

Para alcançar pouco mais da metade desse total, Mauá tem de somar suas classes de Educação Infantil, Ensino Fundamental regular e ainda as creches mantidas pela municipalidade. Juntas, as três modalidades atendem somente 15.025 alunos.

Os números do Estado disparam se contabilizados os alunos de 5ª a 8ª séries: são 26.651.

Novas unidades escolares estão projetadas para a cidade, contudo, nenhuma deve sair em curto prazo. Algumas escolas, como a Florestan Fernandes, na Vila Magini, estão sendo ampliadas. "Até setembro, a demanda de espera nessa região será toda atendida", garante a secretária.

Mauá carrega o penoso título de cidade com o maior número de escolas em áreas de vulnerabilidade social em todo o Grande ABC, conforme levantamento estadual feito no primeiro semestre deste ano.

A atual administração aposta em programas como os de inclusão digital para sanar o problema.

Como nas cidades vizinhas, Mauá sofre quando o tema é educação das crianças de zero a 6 anos.

As 23 creches - pelo menos seis são entidades conveniadas - não dão conta da demanda de 4.301 crianças que esperam a vez para serem atendidas nessa modalidade de serviço educacional. O número de crianças atualmente servidas pelas creches não passa de 1.605.

O problema se mostra até seis vezes maior quando olhadas isoladamente as crianças menores, de zero a 3 anos: são 3.603 esperando por vagas enquanto de 4 a 6 anos são 698.

Aos próximos gestores caberá solucionar o problema com a merenda que se arrasta desde 2006. Hoje a refeição só é fornecida, pois existe um contrato emergencial. A Justiça considerou irregular o processo licitatório da empresa que fornecia a comida.

1- Mauá começa a voltar a atenção ao ensino à distância. Além das duas universidades particulares que funcionam na cidade - a Fadim (Faculdade de Desenho Industrial) e a Fama (Faculdade de Mauá) -, o município mantém salas de aula de educação por computador. Trata-se de cursos oferecidos pela Universidade Metodista de São Paulo, no Colégio Barão de Mauá, e pela Uniararas e Unimes, no Colégio Opção. São mais de 1.710 alunos estudando nessa modalidade de ensino.

2- O governador do Estado José Serra (PSDB) anunciou em maio deste ano a construção de uma Etec (Escola Técnica Estadual) em Mauá.. O espaço ainda não tem data para ser inaugurado. O prédio da futura escola foi cedido pela Prefeitura. A área disponibilizada pela municipalidade é o prédio do antigo

Educandário Vinícius de Moraes. no bairro Matriz, onde atualmente funciona a sede da Secretaria de Educação. No âmbito estatal, Mauá conta hoje com uma Fatec.

3- No campo do ensino para adultos,. Mauá atende 2..433 alunos tanto na modalidade Ensino Supletivo Regular quanto no chamado EJA (Ensino de Jovens e Adultos). O município oferece duas modalidades de EJA, a presencial, e a semi-presencial. Apesar de o total de alunos no modo convencional ser maior (são 1.403 pessoas), a modalidade semi-presencial vem ganhando adeptos. Já são 944 estudantes cursando o Ensino de Jovens e Adultos dessa forma.

Por Isis Mastromano Correia - Diário do Grande ABC
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