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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2012 | Cidade
Em Mauá, oposição usa obras de recapeamento como munição eleitoral
Em Mauá, oposição usa obras de recapeamento como munição eleitoral Rômulo: debate eleitoral não deve contaminar trabalho legislativo. Foto: Amanda Perobelli
Rômulo: debate eleitoral não deve contaminar trabalho legislativo. Foto: Amanda Perobelli
Primeira sessão legislativa se transforma em palanque eleitoral

O programa de recapeamento de 60 quilômetros de vias em Mauá – tido como uma das principais obras de infraestrutura do governo Oswaldo Dias (PT) –, orçado em R$ 22 milhões, virou munição para a oposição bater no petista durante a primeira sessão legislativa deste ano. Em razão do calendário eleitoral, já era esperado que os vereadores utilizassem a tribuna como palanque, como ficou provado na fala de pré-candidatos à Prefeitura como o vereador Ozelito José Benedito, o Irmão Ozelito (PTB). “Essa é uma obra eleitoreira e tem data para acabar, que é no dia 28 de outubro”, exclamou Ozelito.

O vereador oposicionista Manoel Lopes (DEM) disse que há rupturas do asfalto novo em diversas vias, e afirmou que “arrancou” à unha um pedaço de asfalto para mostrar aos munícipes na próxima sessão. O líder de governo, vereador Rômulo Fernandes (PT), avaliou que o processo eleitoral está prejudicando o debate propositivo. “Temos de preservar o debate do processo eleitoral, porque o eleitor é inteligente e sabe fazer as comparações. Tenho percebido que, embora os discursos sejam muitos temperados, nas votações todos os projetos do Executivo são aprovados”, defendeu.

O petista ponderou ainda que o programa de asfaltamente pode ter falhas. “Nós ainda estamos na segunda fase do recapeamento e não chegamos nem na metade. Pela extensão das vias que estamos recuperando é impossível que não ocorram falhas”.

Antes do início da sessão, o secretário de Governo, José Luiz Cassimiro (PT), reuniu a bancada petista para discutir a inclusão de projetos do governo que não estavam na pauta pré-definida pela Mesa Diretora. Entre eles, a contratação emergencial de professores e a regulamentação de doação de áreas públicas para o programa Minha Casa, Minha Vida, todos aprovados pela maioria, exceto pelo vereador Manoel Lopes. Além do programa de recapeamento, a oposição também voltou à criticar o sistema de cobrança de Zona Azul, chamado de “caça níqueis”.

De acordo com os parlamentares, além de cobrar vagas rotativas em lugares supostamente inapropriados, a legislação não estaria observando a gratuidade para deficientes e idosos. “A eleição é só em Outubro, nós temos de prestar atenção nos discursos. Eu fico feliz porque estamos discutindo aqui programas do nosso governo, e o eleitor conhece a história da nossa cidade”, disse o vereador petista, Marcelo Oliveira.

Mais tempo na tribuna - Os vereadores de Mauá estão planejando aumentarem o tempo a que têm direito para usarem a tribuna no grande expediente. Atualmente, cada parlamentar conta com cinco minutos de discurso, tempo que não é respeitado na maioria das vezes. O presidente da Casa, vereador Rogério Santana (PT) propõe um projeto para aumentar o tempo para 10 minutos, e ainda estabelecer um perído de uma hora para debates de projetos e programas. Santana chamou esse espaço de "Cidade Sustentável", no qual os parlamentares poderão fazer uso da palavra para esmiuçar suas ideias políticas.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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