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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/08/2007 | Cidade
Em Mauá, 50 cães são atropelados por mês
Avenidas Papa João XXIII,Barão de Mauá e Presidente Castelo Branco. Esses três endereços vêm se tornando o destino final para grande parte dos cachorros abandonados em Mauá.

Perdidos em meio ao grande fluxo de veículos, os animais acabam figurando em uma trágica estatística: são pelos menos 50 cães atropelados por mês na cidade.

De acordo com o chefe da Divisão de Controle de Zoonoses de Mauá, Rogério Lopes, a característica do animal abandonado é buscar o contato humano para, de alguma forma, conseguir alimento.

A oferta de comida é maior onde há concentração de comércios. Porém, os estabelecimentos ficam, em grande parte, próximos às avenidas, onde o fluxo de veículos é intenso.

O problema é ainda maior na Papa João XXIII. Por se tratar de uma via isolada, facilita o descarte dos animais. “Gente de outros municípios vem de carro até a avenida para se livrar dos cachorros. Infelizmente não tenho placas anotadas, mas há relatos desse tipo de atitude. A falta de bom senso ainda é grande”, lamenta o chefe da Divisão de Controle de Zoonoses de Mauá.

Crime - Quando o assunto é abandono, os campeões do desprezo são os chamados SRD (Sem Raça Definida), ou, os bons e velhos vira-latas, conta o chefe da Divisão de Zoonoses.

O que pouca gente sabe é que, bem como maus tratos, abandono de animais também é crime. Denúncias devem ser feitas em qualquer delegacia e o infrator poderá cumprir pena de até um ano de prisão, além de multa.

Os cães recolhidos em Mauá ficam à disposição para adoção na Divisão de Zoonoses que fica na Rua das Camélias, 248, Sertãozinho. O telefone é 4543-6836.

=> Desempregada cuida de cem "cães de estrada"

De animal abandonado em rua e avenida a desempregada Ana Maria Matenaur, 54 anos, de São Bernardo, entende muito bem. Há 30 anos ela se dedica a cuidar de cães que perambulam pelas estradas da cidade.

O roteiro obedece alguns pontos como as ruas centrais do Riacho Grande e a Rodovia Índio Tibiriçá, onde é intima até dos policiais. “Infelizmente já vi mais animais atropelados do que isso”, diz Ana referindo-se aos número de acidentes com cães em Mauá.

A protetora de animais consegue, com a ajuda de poucos, bater metas que nem algumas ONGs (Organizações Não Governamentais) conseguem. Ela calcula cuidar atualmente de pelo menos 100 cachorros de rua, ou melhor dizendo, Cães de Estrada, como foi batizado seu trabalho em uma comunidade do Orkut.

O dinheiro para cuidar dos animais parte da venda de livros e roupas usadas. Qualquer tipo de doação pode ser feita pelos telefones 4354-0973 e 7137-5909. Ana retira as doações em domicílio.

Por Isis Mastromano Correia - Especial para o Diário / Foto: Thiago Benedetti
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