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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2014 | Cidade
Em clima de comoção, jovem morto em bar de Mauá é enterrado
Em clima de comoção, jovem morto em bar de Mauá é enterrado Familiares e amigos acompanharam o enterro. Foto: Edu Guimarães
Familiares e amigos acompanharam o enterro. Foto: Edu Guimarães
Familiares e amigos pedem por justiça e paz; mãe do rapaz desmaiou durante cerimônia

O técnico em rádio e TV Rafael Mendes Caetano, 23 anos, que morreu após ser agredido e arremessado de uma altura de cinco metros dentro em um bar em Mauá na última sexta-feira (10/10, foi enterrado, às 9h desta quarta-feira (15/10), no cemitério Memorial Jardim Santo André, na Vila Humaitá, em Santo André. Conforme testemunhas, os responsáveis pelo crime foram policiais à paisana.

Além da desolação, o clima era de revolta. Na frente do salão, onde o jovem foi velado, foram colados cartazes com pedidos de justiça e paz. “Queremos justiça. Eles (policiais) não podem continuar matando e espancando pessoas sem nenhuma defesa. Eles precisam pagar. Ele era só um menino”, desabafou, emocionada, Andressa Mendes, prima de Rafael.

Pouco antes do enterro, amigos e parentes se reuniram para rezar e cantar em homenagem a Rafael. No momento do enterro, a comoção foi generalizada. A mãe de Rafael, Maria José Mendes, 48 anos, não suportou a emoção e desmaiou no instante em que o caixão foi baixado na cova. Conforme amigos, ela passou a madrugada inteira velando o filho, sem querer se afastar ou descansar.

Maria José foi levada ao pronto socorro da Unimed, na rua General Glicério, em Santo André. De acordo com o filho Thiago Mendes Caetano, 27 anos, por volta das 11h30, ela já havia sido medicada e estava em observação, mas seria liberada ainda nesta quarta.

Justiça - Após o enterro, o metalúrgico Leandro Teodoro da Silva, que estava com Rafael no momento da confusão, também clamou por justiça. “Vamos ficar mais tranquilos se a justiça for feita. Eles precisam pagar para que mais ninguém passe por isso”, destacou, emocionado.

Leandro ainda reafirmou que estavam no bar apenas comemorando o novo emprego, no qual Rafael começaria nesta terça-feira (14/10). “Só queríamos comemorar. Será que não podemos sair, pois se saímos corremos o risco de não voltar mais?”, questionou.

Outra amiga de Rafael, Taís Livieira da Cruz, classificou o crime como um ato banal realizado por covardes. “Eram oito contra um. Nada justifica o que aconteceu. Nas imagens ainda dá para ver o Rafael tentando se segurar na balaústre, antes de ser jogado”, afirmou. As imagens são do sistema de segurança do estabelecimento que está em posse da polícia. Taís ainda garantiu que não foi a primeira vez que o grupo causou confusão dentro do local. “Tenho um amigo que não quis se identificar que tem fotos de outro rapaz que arremessaram do mesmo local em que jogaram o Rafael”, revelou.

Rafael é descrito pelos amigos como uma ótima pessoa e um menino tranquilo. “Ele não era esquentado e não gostava de arrumar brigas”, lembrou Taís. Antes de ir para o bar, a amiga, que era chamada por Rafael de mãe, recebeu uma mensagem em que era convidada para comemorar o emprego e o fim das baladas dele, uma vez que o jovem tinha planos de casar com a namorada. “Ele me disse que aquela noite seria a última e não é que foi mesmo”, lamentou Taís.

Procurado, o Ministério Público esclareceu que só poderá atuar no caso, quando o inquérito policial for concluído, o que leva no mínimo 30 dias.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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