DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2008 | Cidade
Em ato pró-Oswaldo, Lula critica Chiquinho, Leonel Damo e Dib
A passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por Mauá, sábado à noite, para apoiar a candidatura do petista Oswaldo Dias à Prefeitura, foi curta e grossa. "A dona Marisa (Letícia, primeira-dama), fica me apertando para voltar cedo para casa", disse. Em 11 minutos de discurso, o presidente atacou o prefeito Leonel Damo (PV), o candidato governista Chiquinho do Zaíra (PSB) e até o chefe do Executivo de São Bernardo, William Dib (PSB).
Durante o comício, Lula adotou estratégias utilizadas em atos de apoio a prefeituráveis petistas em São Paulo e São Bernardo. Na Capital, ele afirmara que tinha "lado" na eleição, enquanto que na cidade do Grande ABC criticara o prefeito por não o procurar.
"É importante lembrar ao povo de Mauá que sou presidente de todos os brasileiros e partidos políticos. Agora, em se tratando da eleição em Mauá, é importante ficar claro que tenho lado e meu lado é o do companheiro Oswaldo Dias. Para que não tenha dúvida e ninguém fique utilizando o meu nome em vão", afirmou, em clara referência a Chiquinho do Zaíra, que tem distribuído panfletos onde aparece ao lado do de Lula e do governador José Serra (PSDB). Sábado, ele espalhou faixas saudando o presidente.
As críticas de Lula também se estenderam a Damo. "Não tenho dúvida que nesses quatro anos Mauá deu uma parada. Estranho é que o prefeito daqui nunca procurou o presidente da República para pedir absolutamente nada", disse. "Se não gostasse de mim, que conversasse com o ministro das Cidades (Marcio Fortes de Almeida), com a Dilma (Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil), com qualquer pessoa."
Ao atacar a falta de diálogo, o presidente aproveitou para alfinetar Dib. Lula tem se empenhado pessoalmente, assim como vários ministros, na campanha de Luiz Marinho à Prefeitura. "Demos ambulância para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e para não dizer que estavam utilizando coisa do governo federal, elas ficaram paradas mais de um ano", declarou.
Justiça - Lula pediu vitória no primeiro turno e lembrou a eleição de 2004, quando o prefeiturável petista Márcio Chaves teve a candidatura cassada sob a justificativa de favorecimento da administração, então comandada por Oswaldo Dias. "Acho que é quase uma questão de justiça a gente eleger o Oswaldo. É quase uma reparação ao companheiro Márcio."
Durante o comício, Lula adotou estratégias utilizadas em atos de apoio a prefeituráveis petistas em São Paulo e São Bernardo. Na Capital, ele afirmara que tinha "lado" na eleição, enquanto que na cidade do Grande ABC criticara o prefeito por não o procurar.
"É importante lembrar ao povo de Mauá que sou presidente de todos os brasileiros e partidos políticos. Agora, em se tratando da eleição em Mauá, é importante ficar claro que tenho lado e meu lado é o do companheiro Oswaldo Dias. Para que não tenha dúvida e ninguém fique utilizando o meu nome em vão", afirmou, em clara referência a Chiquinho do Zaíra, que tem distribuído panfletos onde aparece ao lado do de Lula e do governador José Serra (PSDB). Sábado, ele espalhou faixas saudando o presidente.
As críticas de Lula também se estenderam a Damo. "Não tenho dúvida que nesses quatro anos Mauá deu uma parada. Estranho é que o prefeito daqui nunca procurou o presidente da República para pedir absolutamente nada", disse. "Se não gostasse de mim, que conversasse com o ministro das Cidades (Marcio Fortes de Almeida), com a Dilma (Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil), com qualquer pessoa."
Ao atacar a falta de diálogo, o presidente aproveitou para alfinetar Dib. Lula tem se empenhado pessoalmente, assim como vários ministros, na campanha de Luiz Marinho à Prefeitura. "Demos ambulância para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e para não dizer que estavam utilizando coisa do governo federal, elas ficaram paradas mais de um ano", declarou.
Justiça - Lula pediu vitória no primeiro turno e lembrou a eleição de 2004, quando o prefeiturável petista Márcio Chaves teve a candidatura cassada sob a justificativa de favorecimento da administração, então comandada por Oswaldo Dias. "Acho que é quase uma questão de justiça a gente eleger o Oswaldo. É quase uma reparação ao companheiro Márcio."
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