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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/05/2016 | Economia
Em abril, indústria reduz ritmo de demissões na região
 Em abril, indústria reduz ritmo de demissões na região Foto de divulgação
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O nível de emprego na indústria do Grande ABC apresentou queda de 0,59% em abril, comparado a março. No mês passado, foram eliminados 1.150 postos de emprego, o que representa média de 38 demissões por dia. O ritmo de cortes, porém, está desacelerando, já que, em março, o saldo era de 2.500 postos a menos, ou 83 por dia. É o que aponta pesquisa do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) realizada com suas associadas.

Ainda que o volume de dispensas esteja em patamar elevado, esse número também é menor do que no mesmo período de 2015, quando o balanço apontava igualmente 83 demissões diárias, com perda total de 2.500 vagas.

Para o coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista, Sandro Maskio, a queda de produção e da atividade econômica pode ter influenciado na diminuição dos cortes. “As empresas costumam ter um contingente de funcionários que podem ser demitidos sem comprometer a produtividade da companhia. À medida em que as demissões vão se tornando frequentes, porém, vai ficando cada vez mais difícil eliminar funcionários, o que pode adiar a decisão.”

Maskio aponta que, ao demitir, as companhias acabam perdendo também capacidade financeira, já que sai caro arcar com todos os direitos trabalhistas que são pagos aos empregados na hora da dispensa. Além disso, quando a situação econômica se normalizar, haverá a necessidade de contar com profissionais que mostrem resultados, qualificados, e que muitas vezes poderiam ter sido demitidos apenas por contenção de gastos.

“Por isso não podemos afirmar que a situação está melhorando. Pelo contrário. Os dados de desemprego seguem crescentes”, declara. De fato, apenas no primeiro quadrimestre, conforme a pesquisa do Ciesp, a indústria na região apresentou recuo de 3,74% na mão de obra, com 7.250 postos eliminados, enquanto de janeiro a abril de 2015, o saldo era de 6.550, ou seja, 700 postos a menos.

No acumulado de 12 meses, foram fechadas 30,2 mil vagas – retração de 13,82%. Considerando comportamento do emprego no setor em um ano encerrado em abril de 2015, o volume atingia 22,6 mil dispensas, ou 7.600 a menos.

POR MUNICÍPIO - Dentre as cidades que mais eliminaram postos, São Caetano ficou em primeiro lugar, com 500 desligamentos só no último mês – município também foi destaque como pior resultado no Estado de São Paulo, puxado por veículos automotores e autopeças. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Francisco Nunes, observa, porém, que houve dispensas pontuais em empresas de pequeno porte. Além disso, foi aberto PDV (Programa de Demissão Voluntária) pela General Motors no mês passado, que contou com baixo volume de adesão, diz ele, sem revelar o número.

São Bernardo aparece na sequência, com 400 vagas a menos do que em março. Diadema e Santo André (que inclui Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) também perderam 150 postos em cada regional.

(Colaborou Soraia Abreu Pedrozo)


Por Marina Teodoro - Especial para o Diário
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