DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2008 | Informática
Em 9 meses, operações apreendem 475 PCs por download ilegal em LAN houses
Operações de combate à pirataria de músicas e filmes fizeram com que 475 computadores de 88 LAN houses do país fossem apreendidos entre janeiro e setembro deste ano, um aumento de 148% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música), que monitora a internet para coibir esse tipo de prática.
Praticamente 60% desses PCs foram apreendidos na cidade de São Paulo, onde também houve a maior parte das ocorrências, 46. No total, 180 LAN houses no país foram vistoriadas para investigação sobre pirataria.
Dados do Ibope/NetRatings indicam que as LANs são o segundo local preferido pelos internautas para acesso à internet, depois das residências. De acordo com a empresa de pesquisa, o número de pessoas com acesso à rede em locais como telecentros, LANs e escolas chegou a 28 milhões no segundo trimestre deste ano, nesse grupo, a maior parte navega em LANs. Os dados levam em conta internautas a partir de 16 anos de idade.
Para a APCM, o aumento no número de apreensões não reflete necessariamente um aumento na incidência do crime, mas a melhoria na fiscalização. Para chegar a essas LANs, a associação recebe denúncias anônimas e também conta com informações de inteligência de autoridades policiais e do Ministério Público.
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Os sinais para identificação de músicas e filmes piratas são arquivos armazenados nas máquinas ou a transferência desses dados por meio de redes de compartilhamento P2P (peer-to-peer), disponíveis em programas como o eMule.
As máquinas são retiradas dos estabelecimentos durante operações realizadas pela associação, em conjunto com forças policiais, geralmente a Polícia Civil. Os equipamentos são enviados para perícia em institutos de criminalística.
"A LAN normalmente não tem um grande controle sobre o que o usuário está fazendo. Ele pode estar baixando músicas ou filmes ilegalmente. Um controle maior acabaria inibindo o público deles [das LANs]", afirma Edner Bastos, coordenador de antipirataria na internet da APCM.
Segundo ele, a intenção é "educar" os donos desses locais sobre o combate à pirataria, até hoje, essas medidas não resultaram em ações judiciais movidas pela instituição. "Não temos intenção de sair processando, apesar de termos todo o direito de abrir ações. Temos intenção de educar", diz.
Praticamente 60% desses PCs foram apreendidos na cidade de São Paulo, onde também houve a maior parte das ocorrências, 46. No total, 180 LAN houses no país foram vistoriadas para investigação sobre pirataria.
Dados do Ibope/NetRatings indicam que as LANs são o segundo local preferido pelos internautas para acesso à internet, depois das residências. De acordo com a empresa de pesquisa, o número de pessoas com acesso à rede em locais como telecentros, LANs e escolas chegou a 28 milhões no segundo trimestre deste ano, nesse grupo, a maior parte navega em LANs. Os dados levam em conta internautas a partir de 16 anos de idade.
Para a APCM, o aumento no número de apreensões não reflete necessariamente um aumento na incidência do crime, mas a melhoria na fiscalização. Para chegar a essas LANs, a associação recebe denúncias anônimas e também conta com informações de inteligência de autoridades policiais e do Ministério Público.
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Os sinais para identificação de músicas e filmes piratas são arquivos armazenados nas máquinas ou a transferência desses dados por meio de redes de compartilhamento P2P (peer-to-peer), disponíveis em programas como o eMule.
As máquinas são retiradas dos estabelecimentos durante operações realizadas pela associação, em conjunto com forças policiais, geralmente a Polícia Civil. Os equipamentos são enviados para perícia em institutos de criminalística.
"A LAN normalmente não tem um grande controle sobre o que o usuário está fazendo. Ele pode estar baixando músicas ou filmes ilegalmente. Um controle maior acabaria inibindo o público deles [das LANs]", afirma Edner Bastos, coordenador de antipirataria na internet da APCM.
Segundo ele, a intenção é "educar" os donos desses locais sobre o combate à pirataria, até hoje, essas medidas não resultaram em ações judiciais movidas pela instituição. "Não temos intenção de sair processando, apesar de termos todo o direito de abrir ações. Temos intenção de educar", diz.
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