DATA DA PUBLICAÇÃO 18/05/2008 | Política
Eleições já começaram na internet, diz pesquisador
A cinco meses das eleições municipais, as campanhas eleitorais, ainda que de forma informal, já começaram na internet. Neste ano, a mobilização dos eleitores por meio de sites de comunidades e de relacionamentos, blogs e páginas de vídeos apresenta níveis mais intensos do que em relação ao mesmo período de 2006.
Legalmente, as campanhas institucionais serão iniciadas a partir do dia 6 de julho. “Já existe uma atividade política no Orkut”, conclui o pesquisador do Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da ESPM, Marcelo Coutinho.
Na região, dos 23 pré-candidatos às prefeituras, 16 possuem perfis no Orkut – muitas vezes não são criados por eles e às vezes usados apenas para fins pessoais (leia arte na página 5).
O estudo preliminar de Coutinho indica mais de 180 comunidades no Orkut sobre os principais pré-candidatos a prefeito na Capital, além de dezenas de vídeos no YouTube que foram postados com fins eleitorais. O número é superior ao de 2006, quando foram encontradas 46 comunidades sobre os principais postulantes.
O fenômeno é justificado, entre outras coisas, pelo número crescente de pessoas que utilizam a internet como fonte de informação. Há dois anos, entre as classes sociais de maior renda e com nível de escolaridade mais elevado, a rede mundial de computadores aparece como terceira ferramenta de consumo de informação (leia arte acima). “Isso tende a crescer ainda mais”, explica Coutinho.
Segundo o pesquisador, nos EUA o impacto da internet é notório nas eleições. Um caso bem-sucedido é a campanha de Barack Obama para ser o candidato à Casa Branca pelo partido Democrata. Um vídeo denominado Obama Girl é um dos mais vistos no YouTube em todos os tempos: o link já teve 8,2 milhões de acessos. “Esse fato é um exemplo de um político que entendeu a importância de se comunicar com os eleitores mais jovens. Já li algumas análises dizendo que o Obama é um candidato fruto da internet”, avalia.
No Brasil também há acontecimentos políticos de destaque na internet. “No pleito presidencial de 2006, tanto Lula (presidente Luiz Inácio da Silva) quando Alckmin (Geraldo, candidato à época) gravaram mensagem no YouTube agradecendo ao pessoal do Orkut”, explica.
Coutinho ressalta, porém, que “o grande lance” da internet é a transparência. “Não há espaço para montagens”, observa, ao lembrar a edição de uma propaganda de Lula que após discurso na ONU foi aplaudido de pé pelos participantes. “O vídeo original, sem as palmas, foi logo disseminado na WEB.”
Legalmente, as campanhas institucionais serão iniciadas a partir do dia 6 de julho. “Já existe uma atividade política no Orkut”, conclui o pesquisador do Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da ESPM, Marcelo Coutinho.
Na região, dos 23 pré-candidatos às prefeituras, 16 possuem perfis no Orkut – muitas vezes não são criados por eles e às vezes usados apenas para fins pessoais (leia arte na página 5).
O estudo preliminar de Coutinho indica mais de 180 comunidades no Orkut sobre os principais pré-candidatos a prefeito na Capital, além de dezenas de vídeos no YouTube que foram postados com fins eleitorais. O número é superior ao de 2006, quando foram encontradas 46 comunidades sobre os principais postulantes.
O fenômeno é justificado, entre outras coisas, pelo número crescente de pessoas que utilizam a internet como fonte de informação. Há dois anos, entre as classes sociais de maior renda e com nível de escolaridade mais elevado, a rede mundial de computadores aparece como terceira ferramenta de consumo de informação (leia arte acima). “Isso tende a crescer ainda mais”, explica Coutinho.
Segundo o pesquisador, nos EUA o impacto da internet é notório nas eleições. Um caso bem-sucedido é a campanha de Barack Obama para ser o candidato à Casa Branca pelo partido Democrata. Um vídeo denominado Obama Girl é um dos mais vistos no YouTube em todos os tempos: o link já teve 8,2 milhões de acessos. “Esse fato é um exemplo de um político que entendeu a importância de se comunicar com os eleitores mais jovens. Já li algumas análises dizendo que o Obama é um candidato fruto da internet”, avalia.
No Brasil também há acontecimentos políticos de destaque na internet. “No pleito presidencial de 2006, tanto Lula (presidente Luiz Inácio da Silva) quando Alckmin (Geraldo, candidato à época) gravaram mensagem no YouTube agradecendo ao pessoal do Orkut”, explica.
Coutinho ressalta, porém, que “o grande lance” da internet é a transparência. “Não há espaço para montagens”, observa, ao lembrar a edição de uma propaganda de Lula que após discurso na ONU foi aplaudido de pé pelos participantes. “O vídeo original, sem as palmas, foi logo disseminado na WEB.”
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda