DATA DA PUBLICAÇÃO 06/07/2009 | Cultura
''Efeito Gugu'' provoca dança das cadeiras nas emissoras
O mundo da televisão anda bem movimentado. Além de acompanhar a programação como de costume, o público pode conferir mudanças de famosas figuras entre emissoras. A guerra pela audiência voltou a mexer com os bastidores e os telespectadores agora precisarão se acostumar com antigos rostos em novas casas.
Algumas mudanças têm ocorrido ao longo dos últimos tempos - como a saída de Ana Paula Padrão do SBT e de Mylena Ciribelli da Globo -, mas nada se compara com a notícia da oficialização da ida do apresentador Gugu Liberato para a Record, acertada no final de junho. "Era algo que estava programado para ocorrer. A relação entre Gugu/SBT ou Gugu/Silvio Santos está desgastada. É uma saída ensaiada", explica o jornalista especializado e colunista do Diário, Flávio Ricco.
Ele frisa que essa mudança já poderia ter ocorrido em 2006, quando houve o último contato entre as partes envolvidas. Apesar de tentado com a proposta, Gugu recusou o convite. O contrato já está assinado, mas a nova cara dominical da Record deve chegar apenas em junho do ano que vem, quando termina seu contrato com o SBT.
A saída de Gugu, responsável pelo programa de maior audiência do SBT, acarretou uma série de idas e vindas entre as duas emissoras. Sem perder tempo, Silvio Santos fez questão de descontar a perda para Record e repatriou a apresentadora Eliana.
A loira retorna para o local onde iniciou sua trajetória televisiva para comandar uma atração aos domingos, mas ainda sem formato ou data definida. Ao seu lado, chegam o biólogo Sergio Rangel e o trio de cientistas e suas experiências malucas.
A mudança fez com que a Record já tomasse as medidas necessárias para ocupar a vaga e puxou Ana Hickmann para apresentar o Tudo é Possível.
Outra alteração que movimentou os bastidores é a chegada de Roberto Justus ao SBT. Sem trazer consigo o reality show O Aprendiz, o empresário aposta em seu carisma para comandar um programa semanal que deve estrear em agosto ou setembro. A curiosidade fica por conta de qual tipo de atração ele terá. Segundo Ricco, "o Justus mostrou que está pronto para a TV e se ajusta a diversos formatos."
O fato de Silvio Santos ter ido "às compras" de ex-funcionários da Record é visto como uma espécie de vingança. "Ele levou a saída do Gugu como um fato pessoal e, na vaidade, começou a tirar pessoal da outra emissora de propósito", acredita o colunista.
Briga natural - Os investimentos injetados pelas concorrentes iniciam um novo tempo dentro da televisão brasileira. "O crescimento da Record e a reação do SBT refletem a quebra da hegemonia televisiva e a exclusividade dos contratos profissionais. Desde a década de 1960 isso não ocorria", comenta o especialista em comunicação televisiva, Elmo Francfort.
Esse momento é extremamente natural e condiz com o disputado mercado da televisão. A briga saudável pela audiência e pelos mais populares comunicadores nacionais acaba movimentando todos os setores ao redor do mundo televisivo. Para Francfort, essa realidade nada mais é do que um grande jogo. "De tempos em tempos, a TV brasileira passa por reviravoltas como essa. Televisão é um jogo de xadrez: quando uma peça se move, outras também mudam de lugar."
A briga entre as duas emissoras surge como oportunidade para que a Globo, líder de audiência no Brasil, assista à briga pelo segundo e terceiro lugar de forma privilegiada. "A Globo está mais fortalecida do que nunca. Com essa degladiação, que está por cima se beneficia e que está em baixo só espera uma oportunidade", ressalta Ricco.
Disputas à parte, quem ganha é o telespectador, que apenas aguarda as modificações e os projetos que as emissoras tem à apresentar. Espera-se que a briga em busca pelo melhor deva resultar em aumento da qualidade na programação. Mas, historicamente, sabemos que nem sempre alta audiência implica em melhora de conteúdo.
Algumas mudanças têm ocorrido ao longo dos últimos tempos - como a saída de Ana Paula Padrão do SBT e de Mylena Ciribelli da Globo -, mas nada se compara com a notícia da oficialização da ida do apresentador Gugu Liberato para a Record, acertada no final de junho. "Era algo que estava programado para ocorrer. A relação entre Gugu/SBT ou Gugu/Silvio Santos está desgastada. É uma saída ensaiada", explica o jornalista especializado e colunista do Diário, Flávio Ricco.
Ele frisa que essa mudança já poderia ter ocorrido em 2006, quando houve o último contato entre as partes envolvidas. Apesar de tentado com a proposta, Gugu recusou o convite. O contrato já está assinado, mas a nova cara dominical da Record deve chegar apenas em junho do ano que vem, quando termina seu contrato com o SBT.
A saída de Gugu, responsável pelo programa de maior audiência do SBT, acarretou uma série de idas e vindas entre as duas emissoras. Sem perder tempo, Silvio Santos fez questão de descontar a perda para Record e repatriou a apresentadora Eliana.
A loira retorna para o local onde iniciou sua trajetória televisiva para comandar uma atração aos domingos, mas ainda sem formato ou data definida. Ao seu lado, chegam o biólogo Sergio Rangel e o trio de cientistas e suas experiências malucas.
A mudança fez com que a Record já tomasse as medidas necessárias para ocupar a vaga e puxou Ana Hickmann para apresentar o Tudo é Possível.
Outra alteração que movimentou os bastidores é a chegada de Roberto Justus ao SBT. Sem trazer consigo o reality show O Aprendiz, o empresário aposta em seu carisma para comandar um programa semanal que deve estrear em agosto ou setembro. A curiosidade fica por conta de qual tipo de atração ele terá. Segundo Ricco, "o Justus mostrou que está pronto para a TV e se ajusta a diversos formatos."
O fato de Silvio Santos ter ido "às compras" de ex-funcionários da Record é visto como uma espécie de vingança. "Ele levou a saída do Gugu como um fato pessoal e, na vaidade, começou a tirar pessoal da outra emissora de propósito", acredita o colunista.
Briga natural - Os investimentos injetados pelas concorrentes iniciam um novo tempo dentro da televisão brasileira. "O crescimento da Record e a reação do SBT refletem a quebra da hegemonia televisiva e a exclusividade dos contratos profissionais. Desde a década de 1960 isso não ocorria", comenta o especialista em comunicação televisiva, Elmo Francfort.
Esse momento é extremamente natural e condiz com o disputado mercado da televisão. A briga saudável pela audiência e pelos mais populares comunicadores nacionais acaba movimentando todos os setores ao redor do mundo televisivo. Para Francfort, essa realidade nada mais é do que um grande jogo. "De tempos em tempos, a TV brasileira passa por reviravoltas como essa. Televisão é um jogo de xadrez: quando uma peça se move, outras também mudam de lugar."
A briga entre as duas emissoras surge como oportunidade para que a Globo, líder de audiência no Brasil, assista à briga pelo segundo e terceiro lugar de forma privilegiada. "A Globo está mais fortalecida do que nunca. Com essa degladiação, que está por cima se beneficia e que está em baixo só espera uma oportunidade", ressalta Ricco.
Disputas à parte, quem ganha é o telespectador, que apenas aguarda as modificações e os projetos que as emissoras tem à apresentar. Espera-se que a briga em busca pelo melhor deva resultar em aumento da qualidade na programação. Mas, historicamente, sabemos que nem sempre alta audiência implica em melhora de conteúdo.
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