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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2014 | Cidade
Educação Inclusiva é tema de formação continuada
Educação Inclusiva é tema de formação continuada Secretária de Educação Lairce Aguiar explica que a rede tem 199 alunos com alguma deficiência. Crédito: Roberto Mourão/PM
Secretária de Educação Lairce Aguiar explica que a rede tem 199 alunos com alguma deficiência. Crédito: Roberto Mourão/PM
Discussões sobre igualdade racial, deficiência, preconceito e políticas inclusivas sugerem novas atitudes na rotina escolar dos professores da rede municipal de ensino de Mauá

Professores das 39 escolas municipais participaram do Seminário de Educação Inclusiva, realizado na segunda-feira (13), que integra as atividades de Formação Continuada para profissionais da rede de ensino de Mauá. O evento foi organizado pela Secretaria de Educação, no Centro de Formação de Professores Dr. Miguel Arraes e reuniu, aproximadamente, 200 professores, coordenadores, auxiliares e supervisores da rede.

“Este é um momento importante, sobretudo pelo tema da inclusão social, numa ação iniciada em 1998 e que não se esgota. Esta parcela da sociedade merece este debate e novas atitudes e nós temos que prestar os melhores serviços”, explicou a secretária de Educação, Lairce de Aguiar.

As palestrantes foram a representante da Secretaria de Direitos das Pessoas com Deficiência da Prefeitura de São Paulo, Liliane Garcez, e a assessora técnica da Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo (SEPPIR), Anair Novaes.

Para Anair, “você não nasce racista, aprende a ser”, portanto, “discutir a relação social é discutir poder.” Para a assessora, é fundamental “considerar a singularidade de cada criança e respeitar sua cultura, estética e seu lugar no mundo.” Sara Arasin trabalha na Escola Maria Vanny e gostou do debate. “Agora vamos estar mais preparadas para os conflitos em sala de aula. Às vezes não mostramos a realidade. Falamos para as crianças darem as mãos e parar de se desentender, mas, não vemos que isso está errado e que a discussão é mais profunda. Precisamos explicar o porquê das diferenças, ler, pesquisar, sentar e conversar”, considerou.

Leandro Teixeira, auxiliar de apoio na Escola Municipal Paulo Freire, também observou atentamente à formação. “As crianças mesmas percebem as dificuldades, se ajudam e entendem. Mas, é preciso juntar o grupo e mostrar que todo mundo é igual nos direitos”, exemplificou.

“A gente só tem conhecimento do nosso preconceito quando passa a conviver com o que não estava acostumado”, disse Liliane Garcez. Ela explicou, a exemplo do que é desenvolvido na Capital pela Prefeitura, que é preciso trazer para o cotidiano das pessoas com deficiência a vivência concreta do acesso aos direitos, serviços e bens da cidade, observando os ciclos de vida e singularidades dos territórios.

Segundo a secretaria, a rede municipal de Educação tem 199 alunos com algum tipo de deficiência e a administração tem diversas políticas sociais que qualificam o atendimento deste segmento e proporciona melhor qualidade de vida, como transporte especial, equipe multidisciplinar para atendimento e tratamento e formação continuada para os profissionais.

Por PMM - Redação
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