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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/08/2008 | Política
Educação de constrastes
O maior problema da Educação do Grande ABC é o Ensino Infantil, com déficit de 17 mil vagas para crianças de zero a seis anos. A demanda é resultado de um setor cheio de contrastes, ao mesmo tempo em que tem municípios com verba suficiente para investir em projetos inovadores, a região tem cidades com extremas dificuldades em investir o mínimo possível para atender suas crianças.

Nem mesmo a exigência federal de investimento de 25% das receitas municipais em Educação é suficiente para que alguns municípios tenham capacidade para assumir demandas como a Educação Infantil. Com déficit de 8.500 vagas para crianças de zero a 6 anos, Diadema é o município que mais sofre com o problema na região; seguido por Mauá, com fila de 3.500 e São Bernardo com 3.400.

A falta de recursos faz com que as prefeituras invistam em parcerias, como convênios com creches e instituições beneficentes, para poder atender a essa demanda. A ausência desse atendimento tem gerado não só reclamações de moradores como ações da Justiça que obrigam os municípios a apresentarem e cumprirem um cronograma para suprir essas vagas.

O outro lado da moeda está no avanço de algumas cidades na municipalização. São Caetano e São Bernardo assumiram as classes estaduais de 1ª a 4ª séries e alguns administradores citam até um descontentamento pela saída dos estudantes das redes municipais para irem para classes sob administração do Estado. Mesmo assim, ainda há receio das administrações em assumir integralmente o Ensino Fundamental.

A inovação em Educação vem justamente nas cidades com mais recursos, como Santo André, São Bernardo e São Caetano com projetos como bibliotecas interativas, parques temáticos, escolas de idioma, entrega de uniformes e centros educacionais que permitem a permanência da criança além do horário escolar.

Municípios menores, como Ribeirão Pires, têm em parcerias como com o Instituto Ayrton Senna e a Lego, inovações para suprir o pouco recurso disponível.

Com instituições de Ensino Superior federal, estadual e autarquias municipais que administram universidades, a região completa sua rede de Educação. Os investimentos necessários variam conforme o perfil de cada cidade, mas uma coisa é comum: o Ensino Infantil aponta para uma necessidade urgente de criação de vagas.

Por Samir Siviero - Diário do Grande ABC
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