DATA DA PUBLICAÇÃO 01/12/2014 | Cidade
Educação da Região Metropolitana se encontra em Mauá
O encontro é mensal e alternado entre os 39 municípios desta região. Crédito: Evandro Oliveira/ PMM
Articulação entre União, estados e municípios é fundamental para chegar a um padrão de qualidade na área
Um grupo de 150 profissionais que integram a Câmara Temática de Educação da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) participou, nesta sexta-feira (28), da reunião organizada pela Secretaria de Educação de Mauá, no Centro de Formação de Professores Dr. Miguel Arraes.
O encontro é mensal e alternado entre os 39 municípios desta região. Participaram secretários municipais, diretores de ensino, supervisores e assessores técnicos, em discussões que abordaram a importância da articulação entre União, estados e municípios para implementação do Plano de Educação em cada esfera de poder, o que consolidaria o Sistema Nacional de Educação.
O prefeito Donisete Braga prestigiou o evento. “Recebemos o selo Município Alfabetizador, mas ainda temos a preocupação de erradicar o analfabetismo, já que 3,75% da nossa população, o equivalente a quase 15 mil pessoas, ainda não sabe ler nem escrever. Queremos uma educação inclusiva e esta é uma questão essencial”, defendeu o chefe do Executivo. Para a secretária de Mauá, Lairce de Aguiar, “é gratificante sediarmos este encontro tão fundamental para o debate sobre a qualidade da educação porque têm sido produzidas muitas resoluções de interesse comum para os municípios, estados e União.”
Os participantes destacaram a importância da aprovação do Plano Nacional da Educação, em junho, pela presidenta Dilma Rousseff. Com isso, é possível caminhar para um padrão de qualidade, que abrange ensino, aprendizagem e a valorização profissional, para todos os entes da federação.
“A grande preocupação é de natureza política, para que não seja um plano para a prefeitura”, exemplificou o secretário de Educação da cidade de São Paulo, César Callegari. Para ele, estes encontros são muito importantes porque os municípios têm problemas em comum e os debates “são muito importantes para o país, não só na via vertical, mas na horizontal, já que temos problemas semelhantes e soluções convergentes.”
Segundo a palestrante, a diretora da Secretaria de Articulação Nacional dos Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, Flávia Nogueira, existem fragilidades importantes a serem superadas, em decorrência de limites dos padrões nacionalmente pactuados e das lacunas nas normas de cooperação federativa. As desigualdades do país potencializam a complexidade e as tensões próprias do contexto federativo e que dificultam a organização da educação brasileira.
Flávia lembra que um grande desafio está na questão do tempo e financiamento, necessários para implementar o Sistema Nacional de Educação. “É preciso vincular a função distributiva do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) aos padrões de governabilidade”, argumentou.
Um grupo de 150 profissionais que integram a Câmara Temática de Educação da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) participou, nesta sexta-feira (28), da reunião organizada pela Secretaria de Educação de Mauá, no Centro de Formação de Professores Dr. Miguel Arraes.
O encontro é mensal e alternado entre os 39 municípios desta região. Participaram secretários municipais, diretores de ensino, supervisores e assessores técnicos, em discussões que abordaram a importância da articulação entre União, estados e municípios para implementação do Plano de Educação em cada esfera de poder, o que consolidaria o Sistema Nacional de Educação.
O prefeito Donisete Braga prestigiou o evento. “Recebemos o selo Município Alfabetizador, mas ainda temos a preocupação de erradicar o analfabetismo, já que 3,75% da nossa população, o equivalente a quase 15 mil pessoas, ainda não sabe ler nem escrever. Queremos uma educação inclusiva e esta é uma questão essencial”, defendeu o chefe do Executivo. Para a secretária de Mauá, Lairce de Aguiar, “é gratificante sediarmos este encontro tão fundamental para o debate sobre a qualidade da educação porque têm sido produzidas muitas resoluções de interesse comum para os municípios, estados e União.”
Os participantes destacaram a importância da aprovação do Plano Nacional da Educação, em junho, pela presidenta Dilma Rousseff. Com isso, é possível caminhar para um padrão de qualidade, que abrange ensino, aprendizagem e a valorização profissional, para todos os entes da federação.
“A grande preocupação é de natureza política, para que não seja um plano para a prefeitura”, exemplificou o secretário de Educação da cidade de São Paulo, César Callegari. Para ele, estes encontros são muito importantes porque os municípios têm problemas em comum e os debates “são muito importantes para o país, não só na via vertical, mas na horizontal, já que temos problemas semelhantes e soluções convergentes.”
Segundo a palestrante, a diretora da Secretaria de Articulação Nacional dos Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, Flávia Nogueira, existem fragilidades importantes a serem superadas, em decorrência de limites dos padrões nacionalmente pactuados e das lacunas nas normas de cooperação federativa. As desigualdades do país potencializam a complexidade e as tensões próprias do contexto federativo e que dificultam a organização da educação brasileira.
Flávia lembra que um grande desafio está na questão do tempo e financiamento, necessários para implementar o Sistema Nacional de Educação. “É preciso vincular a função distributiva do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) aos padrões de governabilidade”, argumentou.
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