DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2008 | Cidade
Editorial - Mauá não merecia esse descaso
Algumas palavras, embora ditas à exaustão, nem sempre são compreendidas por quem as pronuncia. Assim, acabam perdendo seu real significado e sua importância, tornando-se banais.
Democracia, cidadania, direito, dever, liberdade de expressão, participação social, responsabilidade, isenção. Dez entre dez políticos citam uma dessas palavras pelo menos uma vez por dia, principalmente em períodos eleitorais.
Mas será que eles compreendem o significado delas em sua plenitude? Têm dimensão do que prometem? Dizem realmente o que pensam ou somente o que seus assessores aconselham? Na maioria das vezes, discursos vazios, feitos apenas para satisfazer o anseio de um povo carente de políticos que realmente pratiquem o que uma dessas palavras significa.
Em Mauá, essa carência fica evidente à medida que os prefeituráveis Oswaldo Dias (PT) e Chiquinho do Zaíra (PSB) se unem para prestar um desserviço à população: faltar ao debate. As alegações, idênticas, citam compromissos prévios, mas a agenda deles não tinha compromisso algum. A mensagem que fica é "somos diferentes em nossos projetos, mas iguais nas atitudes"
Os candidatos e assessores de Mauá não têm apresentado atitude condizente com a importância da cidade. Pelo contrário. Acreditam que os veículos de comunicação têm de estar a serviço deles, informar apenas os fatos que avaliam como positivos e ficar calado diante de atitudes contraditórias e atos ilegais. O compromisso do Diário é com a sociedade e com os leitores e não com os políticos.
O Diário adota diretrizes de conduta que inclui o tratamento de respeito e imparcialidade aos prefeituráveis, acreditando que dessa maneira os leitores e os eleitores tenham a real dimensão das disputas em suas cidades. Mas o mesmo tratamento não foi dado ao jornal, que abriu suas portas aos candidatos e respectivos assessores para a elaboração conjunta das regras dos debates eleitorais do primeiro e segundo turnos.
Jornal este que aceitou a retirada de um dos blocos, com perguntas elaboradas por internautas e selecionadas previamente, por solicitação da assessoria de Oswaldo Dias. Jornal este que durante uma semana preparou o primeiro encontro de prefeituráveis do segundo turno com a sinalização da presença de ambos.
Aos candidatos e partidos que decidiram cercear a informação e retirar o direito que o povo tem de compará-los um recado: o desrespeito não foi com o Diário, mas com todos que utilizam o jornal como principal fonte de informação.
O debate de terça-feira era para ser uma festa democrática, mas tornou-se uma noite de desrespeito a um povo. Mauá não merecia esse descaso.
Democracia, cidadania, direito, dever, liberdade de expressão, participação social, responsabilidade, isenção. Dez entre dez políticos citam uma dessas palavras pelo menos uma vez por dia, principalmente em períodos eleitorais.
Mas será que eles compreendem o significado delas em sua plenitude? Têm dimensão do que prometem? Dizem realmente o que pensam ou somente o que seus assessores aconselham? Na maioria das vezes, discursos vazios, feitos apenas para satisfazer o anseio de um povo carente de políticos que realmente pratiquem o que uma dessas palavras significa.
Em Mauá, essa carência fica evidente à medida que os prefeituráveis Oswaldo Dias (PT) e Chiquinho do Zaíra (PSB) se unem para prestar um desserviço à população: faltar ao debate. As alegações, idênticas, citam compromissos prévios, mas a agenda deles não tinha compromisso algum. A mensagem que fica é "somos diferentes em nossos projetos, mas iguais nas atitudes"
Os candidatos e assessores de Mauá não têm apresentado atitude condizente com a importância da cidade. Pelo contrário. Acreditam que os veículos de comunicação têm de estar a serviço deles, informar apenas os fatos que avaliam como positivos e ficar calado diante de atitudes contraditórias e atos ilegais. O compromisso do Diário é com a sociedade e com os leitores e não com os políticos.
O Diário adota diretrizes de conduta que inclui o tratamento de respeito e imparcialidade aos prefeituráveis, acreditando que dessa maneira os leitores e os eleitores tenham a real dimensão das disputas em suas cidades. Mas o mesmo tratamento não foi dado ao jornal, que abriu suas portas aos candidatos e respectivos assessores para a elaboração conjunta das regras dos debates eleitorais do primeiro e segundo turnos.
Jornal este que aceitou a retirada de um dos blocos, com perguntas elaboradas por internautas e selecionadas previamente, por solicitação da assessoria de Oswaldo Dias. Jornal este que durante uma semana preparou o primeiro encontro de prefeituráveis do segundo turno com a sinalização da presença de ambos.
Aos candidatos e partidos que decidiram cercear a informação e retirar o direito que o povo tem de compará-los um recado: o desrespeito não foi com o Diário, mas com todos que utilizam o jornal como principal fonte de informação.
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