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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/03/2013 | Cidade
Edimar recua e diz que estava de ''férias políticas''
De volta às rotinas da Câmara de Mauá, o ex-vereador Edimar da Reciclagem (PSDB) decidiu mudar o discurso dado dias antes. Segundo o tucano, quando disse ao Diário que estava de férias, referia-se à pausa na política, não no trabalho no Legislativo, onde está contratado desde janeitro.

O tucano era assessor legislativo e passou a chefe de Gabinete do vereador Jotão (PSDB) no dia 1º. No dia 5, no entanto, em entrevista ao Diário, afirmou que não sabia qual seria seu futuro político. Estava indeciso em ajudar o correligionário na Câmara de Mauá ou aceitar convites para trabahar nas Prefeituras de Diadema e Rio Grande da Serra.

"Estive aqui (no Legislativo) várias vezes (desde o começo do ano), sempre que solicitado pelo vereador. Aliás, parlamentar nenhum quer funcionário dentro do gabinete, quer funcionário na rua, ouvindo a população, visitando UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas), escolas, creches. Essa é a parte que consigo fazer bem, até por ter bom diálogo, pois já fui vereador", defendeu-se.

Há uma semana, Edimar adotou outro discurso. Além de confessar que estava de férias, a reportagem o encontrou pela primeira vez na sede do Legislativo. Como assessor de Coordenação e Articulação Política, Edimar ganhou R$ 2.970,96 mensais. Promovido para chefe de Gabinete de Jotão, passou a receber R$ 3.441,68 por mês. O tucano, porém, não soube responder a razão da promoção. "Não sei o motivos, mas faço o que o vereador pedir. Talvez ele (Jotão) tenha remanejado os funcionários", discorreu.

Após ocorrer a denúncia de que não atuava na Câmara, Edimar começou a aparecer diariamente na Casa e disse que ajuda Jotão na interlocução com Paço há semanas. Afirmou que levou demandas do parlamentar para os secretários Rogério Santana (PT, Serviços Urbanos), Rômulo Fernandes (PT, Relações Institucionais) e Paulo Eugenio Pereira Junior (PT, Mobilidade Urbana).

POR POUCO TEMPO

Sob a justificativa de que "precisa respirar novos ares", Edimar disse que a passagem dele no gabinete de Jotão é temporária. "Em breve, trabalharei em outros ares, seja em meio público ou privado. Minha vontade é partir o mais rápido possível. Mas o vereador (Jotão) pode precisar de ajuda nesses primeiros seis meses", projetou.

Segundo o tucano, a candidatura a prefeito na última eleição municipal foi o primeiro sinal de cansaço das rotinas do Legislativo. A empreitada ao Paço não teve consenso sequer dentro do PSDB local e naufragou. No fim, o tucano foi quinto mais votado no pleito, com 7.350 sufrágios (3,7% dos votos válidos).

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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