DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2014 | Cidade
Edgard tenta se manter candidato do G-11
O vereador de Mauá Edgard Grecco (Pros) recorreu à produção de conteúdo para unir o G-11 (bloco independente na Casa) em torno de sua candidatura à presidência da Câmara. Homologado como nome do grupo que mede forças com o prefeito Donisete Braga (PT), mas instável nesta posição, o parlamentar criou dez comissões temáticas para discutir a ação das principais secretarias da Prefeitura e apontar políticas públicas para os setores que não terão a participação da bancada governista.
Com o afastamento do vereador Ivann Gomes, o Batoré (PRB), que responde na Justiça por suposta improbidade administrativa, a articulação do bloco perdeu a maioria na Câmara e ficou fragilizada. O grupo chegou a ter 12 integrantes em uma Casa com 23 cadeiras. Com isso, assinaram e reconheceram em cartório documento atestando que votariam em Edgard para presidente. Com Batoré, os independentes venceriam qualquer outro candidato. Agora, porém, o Legislativo está dividido, com 11 para cada lado.
Edgard assumiu que a ausência de Batoré atrapalha o planejamento do G-11, porém, garantiu ser “impossível” desarticular o grupo. “Foi muito bem amarrado e todos têm postura ética forte. O assédio do governo é natural, mas não vão conseguir desarticular”, declarou. Formado no ano passado para endurecer a votação do Sanear (conjunto de leis que versa sobre saneamento e prevê o fim do uso do aterro sanitário Lara), o bloco independente ganhou força em março com a adesão do Pros, que tem Edgard e Severino do MSTU.
Sobre investir em conteúdo para o G-11, Edgard explicou que quando aderiu ao grupo foi destacada a intenção de evitar que um governista assumisse a presidência e impusesse novo ritmo aos trabalhos da Câmara. “Se não fizermos isso, vamos ficar na mesmice de pedir para taparem buracos e ser office-boy de luxo do prefeito. A centralização do poder é perigosa. Nós estamos dando resposta à sociedade. Vamos valorizar o Legislativo”, discursou.
Cada um dos grupos abordará temas como Mobilidade Urbana, Habitação, Saúde, Educação, acessibilidade e será composto por três funcionários de gabinetes. Haverá reuniões semanais.
“Vamos esmiuçar todos esses temas e apresentar alternativas e saídas para os serviços públicos. Vamos além do debate sobre a falta de médico, queremos expandir a discussão. O que precisa ficar explícito é que fazer oposição por oposição é retrocesso. Mas discutir alternativas em relação ao descontentamento popular é salutar para o governo. Além disso vamos trazer vereadores e seus funcionários para dentro do debate. Todos vão precisar pesquisar e estudar a fundo os temas”, explicou Edgard.
Toda a organização para buscar políticas públicas alternativas insere, de fato, Edgard como um dos destaques do G-11. Idealizado por Chiquinho do Zaíra (PTdoB), o vereador representa a figura de líder, seguido por seu fiel aliado, Alberto Betão Pereira Justino (PTdoB). A dupla vinha ganhando destaque pela atuação combativa e méritos pela articulação que incomodou Donisete.
Com o afastamento do vereador Ivann Gomes, o Batoré (PRB), que responde na Justiça por suposta improbidade administrativa, a articulação do bloco perdeu a maioria na Câmara e ficou fragilizada. O grupo chegou a ter 12 integrantes em uma Casa com 23 cadeiras. Com isso, assinaram e reconheceram em cartório documento atestando que votariam em Edgard para presidente. Com Batoré, os independentes venceriam qualquer outro candidato. Agora, porém, o Legislativo está dividido, com 11 para cada lado.
Edgard assumiu que a ausência de Batoré atrapalha o planejamento do G-11, porém, garantiu ser “impossível” desarticular o grupo. “Foi muito bem amarrado e todos têm postura ética forte. O assédio do governo é natural, mas não vão conseguir desarticular”, declarou. Formado no ano passado para endurecer a votação do Sanear (conjunto de leis que versa sobre saneamento e prevê o fim do uso do aterro sanitário Lara), o bloco independente ganhou força em março com a adesão do Pros, que tem Edgard e Severino do MSTU.
Sobre investir em conteúdo para o G-11, Edgard explicou que quando aderiu ao grupo foi destacada a intenção de evitar que um governista assumisse a presidência e impusesse novo ritmo aos trabalhos da Câmara. “Se não fizermos isso, vamos ficar na mesmice de pedir para taparem buracos e ser office-boy de luxo do prefeito. A centralização do poder é perigosa. Nós estamos dando resposta à sociedade. Vamos valorizar o Legislativo”, discursou.
Cada um dos grupos abordará temas como Mobilidade Urbana, Habitação, Saúde, Educação, acessibilidade e será composto por três funcionários de gabinetes. Haverá reuniões semanais.
“Vamos esmiuçar todos esses temas e apresentar alternativas e saídas para os serviços públicos. Vamos além do debate sobre a falta de médico, queremos expandir a discussão. O que precisa ficar explícito é que fazer oposição por oposição é retrocesso. Mas discutir alternativas em relação ao descontentamento popular é salutar para o governo. Além disso vamos trazer vereadores e seus funcionários para dentro do debate. Todos vão precisar pesquisar e estudar a fundo os temas”, explicou Edgard.
Toda a organização para buscar políticas públicas alternativas insere, de fato, Edgard como um dos destaques do G-11. Idealizado por Chiquinho do Zaíra (PTdoB), o vereador representa a figura de líder, seguido por seu fiel aliado, Alberto Betão Pereira Justino (PTdoB). A dupla vinha ganhando destaque pela atuação combativa e méritos pela articulação que incomodou Donisete.
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