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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/04/2015 | Cultura
Ed Sheeran faz show em SP sozinho no palco e com plateia ensandecida
Cantor tocou para Espaço das Américas lotado nesta terça-feira.

Ele apresentou hits para fã-clube jovem e tocou covers do R&B.


Até se fosse ruim seria bom. A frase parece zoeira com Edward Christopher Sheeran. Mas não é. A performance do cantor inglês nesta terça-feira (28) foi impressionante. Você pode até não curtir o som, mas as peripécias do ruivo de 24 anos são dignas de tanto faniquito.

No palco, Ed fica o tempo todo sozinho. Mas não parece. A explicação está em seus pés. Ele tem um equipamento que grava e reproduz os sons que faz.

Daí, vai fazendo diferentes batidas, coros e dedilhados. Assim, sobrepõe barulhos e camadas. É como se ouvíssemos pelo menos uns quatro Eds ao mesmo tempo.

"Todo o show é ao vivo e acústico. Eu estou aqui sozinho e gravo as coisas com esse pedal aqui", explicou, já na metade do set.

Pais que estavam acompanhando suas filhas e filhos ficaram de queixo caído. “Quem sabe faz ao vivo”, dizia um deles, praticamente de quinze em quinze minutos.

Bandeira e camisa do Brasil
Ed Sheeran entrou em ação pontualmente às 21h30 em um Espaço das Américas lotado por 8 mil pessoas, com microfone já com uma bandeira do Brasil amarrada nele.

Estava com camisa da seleção brasileira, aquela verde escura, com o número 10 e seu nome escrito nas costas.

Ao vivo, Ed é muito mais ruidoso e potente do que em discos, principalmente em “Bloodstream”.

Ok, o berreiro apaixonado dos fãs (entre 10 e 25 anos) ajuda a aumentar a barulheira, digna de um show de boy band nos anos 90.

Mas para quem abomina armações pop, com rapazes que só cantavam e dançavam, Ed é uma ótima notícia.

Mostra talento com a guitarra (na balada radiofônica “Thinking out loud”) e pede luzinhas de celulares para o alto em “The A Team”.

Veja bem, tamanha fofura não combina com versos sobre uma prostituta viciada em cocaína.

Covers R&B
Ele vai do mais meloso (“All of the stars” é o auge) ao dançante (“Sing” é até boazinha ao vivo) passando por uns raps dispensáveis. Mas nada constrangedores.

De quebra, Ed bota o dedicado (e ensandecido) fã-clube para requebrar ao som de uma cover de "Superstition", de Stevie Wonder.

Emenda com "Ain't no sunshine", de Bill Whiters. As duas versões terminam com gritos de "Ed, eu te amo", vindos da plateia.

As outras covers do setlist são “Feeling good”, já cantada por Nina Simone, Muse e Michel Bublé; e “Fancy”, da rapper Iggy Azalea.

Cadê o Ed?
O palco baixo e a ausência de imagens nos telões laterais da casa prejudicaram os fãs mais baixinhos de Ed. Muita gente ficou na ponta dos pés. Em vão.

Os cinco telões do cenário da turnê do cantor nem sempre mostram ele cantando, para desespero de alguns.

Claro, há momentos bem legais como os bonequinhos e peças de lego que aparecem durante "Lego house".

Em outras partes, a imagem de Ed aparece desfocada, tremida, borrada, pegando fogo (em “I see fire”).

Os filtros são bonitos: o cenário é simples e eficiente. Mas muita gente teve certa dificuldade para ver o cantor em ação.

Mas pelo menos ouviu e isso é o que parecia importar mais.

Por Braulio Lorentz Do G1, em São Paulo
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