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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2007 | Turismo
Ecoturismo no Panamá
O famoso canal e os preços baixos de vestuários e de produtos eletrônicos são os grandes atrativos do Panamá. Mas a eles soma-se hoje o turismo ecológico e as aventuras por selvas, rios caudalosos e terras indígenas.

Com 1 milhão de turistas por ano, o país começou a marcar presença com determinação no negócio da chamada “indústria sem chaminé”, com a construção de dois portos de cruzeiros há dez anos, e o surgimento de dezenas de empresas que convidam os turistas – principalmente da Europa, América do Sul, Estados Unidos e Canadá – a desfrutar de mais de mil ilhas, no Atlântico e no Pacífico, matas virgens e uma dezena de parques ecológicos.

Há 15 anos, o turismo panamenho atraía 300 mil estrangeiros ao ano e se sustentava com as vendas livres de impostos na Zona Livre de Colón, cerca de 70 quilômetros a Noroeste da capital, ou com as vendas nos centros de lojas de roupas, perfumes e eletrodomésticos no resto do país e no canal.

O biólogo Marco Gandásegui, diretor da Ancon Expeditions, uma operadora de ecoturismo criada há dez anos pelo grupo ecológico privado Ancon, revelou que os turistas mudaram o foco. “Começaram a adquirir pacotes que vão de passeios de um dia na Cidade do Panamá, a capital do país, a programas de 14 dias para observar aves ou outro tipo de experiência próxima à natureza”, conta.

Índios - “Uma visita aos índios emberás no rio Chagres, que abastece o canal de água, ou com os indígenas kunas, em paradisíacas ilhas no Atlântico Norte do Panamá, se converteram em passeios obrigatórios para o turista que deseja comungar com a natureza”, diz Gandásegui.

A floresta tropical do Canal, as ruínas de Portobelo, onde os espanhóis realizavam feiras impressionantes há 500 anos, e as praias das ilhas de San Blas, no Norte do país, e de Bocas del Toro, na fronteira com a Costa Rica, estão entre os dez melhores lugares de turismo do Panamá.

Esportes - Mas os amantes dos esportes também encontram seu pequeno paraíso: tubing, canyoning, rafting, exploração de grutas, pára-quedismo e caiaque são algumas das ofertas.

O Camino de Cruces - no centro do Parque Nacional Soberania, na rota do Canal – é uma densa zona selvagem utilizada para a observação de aves, em meio a um caminho de pedras construído pelos espanhóis há mais de cinco séculos para transportar ouro, prata e alimentos entre os dois oceanos que bordam as costas panamenhas.

"Um destino ideal"

“O Panamá está se tornando um destino ideal na América Latina”, reconhece Annie Young, da empresa Eco-Circuitos. Ela enumerou como parte do portfólio que oferece no momento no país os mercados não-tradicionais, como a observação de aves e de culturas vivas (povos indígenas), o turismo rural, golfe, mergulho, pesca e o turismo de saúde.

O ministro do Turismo, Rubén Blades, informou recentemente que, pela primeira vez no Panamá, o número real de turistas supera o número de pessoas que vêm a negócios.

Com uma economia dolarizada, um moderno aeroporto internacional, bancos de todos os países e meios de comunicação atualizados, Blades assegura que o Panamá é um país que ingressou na vida moderna de forma impactante. “Com uma arquitetura crescente de arranha-céus e uma cidade onde se desfruta de muitos cassinos, shopping centers, campos de golfe, resorts e locais de entretenimento.”

Por Diário Online - AJB
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