DATA DA PUBLICAÇÃO 04/10/2017 | Setecidades
Duplicação da Índio Tibiriçá segue no papel após 6 anos
Promessa antiga do governo estadual, a duplicação da Rodovia Índio Tibiriçá ainda está longe de se tornar realidade. Seis anos após a proposta de alargamento da via, até então famosa pelo título de ‘estrada da morte’, ser apresentada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) a autoridades do Grande ABC, o projeto segue em análise por técnicos do DER (Departamento de Estradas e Rodagem).
Embora negue que o projeto de duplicação da rodovia – que corta Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires – esteja engavetado, o órgão estadual não tem previsão para que os “estudos sobre monitoramento do tráfego” sejam concluídos. Conforme o DER, o planejamento é necessário para avaliar a necessidade das obras. “O trecho mencionado é totalmente urbanizado, e qualquer intervenção geométrica na rodovia, como duplicação, deve ser minuciosamente examinada para gerar menor impacto à população”, justifica, em nota.
Na época em que anunciou a duplicação como necessária para a região, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a cogitar o início das obras logo após a inauguração do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas, o que não aconteceu. O anel viário estava previsto para ficar pronto em 2014, mas só foi inaugurado um ano depois.
Para agravar a situação, a Índio Tibiriçá não apresentou queda na circulação de veículos com a abertura do Rodoanel. Pelo contrário. Aumentou em 4% o volume de carros que trafegam pelo trecho que corta o Grande ABC entre 2013 e 2016 – passou de 21 mil para 22,4 mil. A rodovia, inclusive, já possui índice duas vezes maior ao considerado mínimo pelo Estado para que sejam feitas obras de alargamento.
“Normalmente, quando a circulação diária é superior a 10 mil veículos, a gente duplica”, disse o governador em 2011.
Embora o título de ‘estrada da morte’ tenha ficado para trás, tendo em vista queda de 90% no número de óbitos em decorrência de acidentes na rodovia na comparação entre o primeiro semestre de 2012 e 2017 – passou de 77 mortes para sete –, a Índio Tibiriçá segue acumulando problemas estruturais ao longo dos seus 21 quilômetros de extensão entre cidades do Grande ABC.
Com somente uma passarela e falhas de sinalização em diversos pontos, pedestres continuam sendo obrigados a se arriscar pelos acostamentos, enquanto condutores cometem infrações como ultrapassagens em faixa contínua e abuso do excesso de velocidade.
“Os motoristas invadem sempre o acostamento. Isso quando você não é obrigado a ficar uns dez minutos esperando a boa vontade deles para poder atravessar a rodovia, já que não tem passarela”, relata o carpinteiro Leandro Benedito, 39 anos.
Para o servente João Flávio dos Santos Ferro, 34, a situação mais difícil se dá em dias em que há acidentes. “Se tem algum capotamento o trânsito para.”
Segundo o DER, entre 2011 e 2017 o órgão investiu R$ 94,2 milhões em obras na rodovia, incluindo a modernização da pista, implantação de baias de ônibus e melhorias na sinalização.
Embora negue que o projeto de duplicação da rodovia – que corta Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires – esteja engavetado, o órgão estadual não tem previsão para que os “estudos sobre monitoramento do tráfego” sejam concluídos. Conforme o DER, o planejamento é necessário para avaliar a necessidade das obras. “O trecho mencionado é totalmente urbanizado, e qualquer intervenção geométrica na rodovia, como duplicação, deve ser minuciosamente examinada para gerar menor impacto à população”, justifica, em nota.
Na época em que anunciou a duplicação como necessária para a região, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a cogitar o início das obras logo após a inauguração do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas, o que não aconteceu. O anel viário estava previsto para ficar pronto em 2014, mas só foi inaugurado um ano depois.
Para agravar a situação, a Índio Tibiriçá não apresentou queda na circulação de veículos com a abertura do Rodoanel. Pelo contrário. Aumentou em 4% o volume de carros que trafegam pelo trecho que corta o Grande ABC entre 2013 e 2016 – passou de 21 mil para 22,4 mil. A rodovia, inclusive, já possui índice duas vezes maior ao considerado mínimo pelo Estado para que sejam feitas obras de alargamento.
“Normalmente, quando a circulação diária é superior a 10 mil veículos, a gente duplica”, disse o governador em 2011.
Embora o título de ‘estrada da morte’ tenha ficado para trás, tendo em vista queda de 90% no número de óbitos em decorrência de acidentes na rodovia na comparação entre o primeiro semestre de 2012 e 2017 – passou de 77 mortes para sete –, a Índio Tibiriçá segue acumulando problemas estruturais ao longo dos seus 21 quilômetros de extensão entre cidades do Grande ABC.
Com somente uma passarela e falhas de sinalização em diversos pontos, pedestres continuam sendo obrigados a se arriscar pelos acostamentos, enquanto condutores cometem infrações como ultrapassagens em faixa contínua e abuso do excesso de velocidade.
“Os motoristas invadem sempre o acostamento. Isso quando você não é obrigado a ficar uns dez minutos esperando a boa vontade deles para poder atravessar a rodovia, já que não tem passarela”, relata o carpinteiro Leandro Benedito, 39 anos.
Para o servente João Flávio dos Santos Ferro, 34, a situação mais difícil se dá em dias em que há acidentes. “Se tem algum capotamento o trânsito para.”
Segundo o DER, entre 2011 e 2017 o órgão investiu R$ 94,2 milhões em obras na rodovia, incluindo a modernização da pista, implantação de baias de ônibus e melhorias na sinalização.
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