DATA DA PUBLICAÇÃO 21/11/2009 | Esportes
Duas maiores torcidas palmeirenses desistem da equipe
Muitos seguranças dentro e fora do CT e duas viaturas da polícia militar. O Palmeiras armou um forte aparato para se proteger da fúria da torcida. Só ficou faltando o protesto.
Só quatro torcedores foram ontem pela manhã ao local do treino, mas o deixaram rapidamente.
Enquanto os PMs permaneciam a postos ao lado das viaturas, os seguranças do clube circulavam por todos os cantos do CT.
Com rádios nas mãos e caras amarradas, alguns rondavam os campos do local. Outros permaneceram próximos do vestiário à espera dos jogadores, que estavam em reunião.
"O momento não é bom. Houve precaução da diretoria quanto à segurança. É preciso entender o momento do torcedor, que vem nos apoiando o tempo todo", disse o gerente de futebol, Toninho Cecílio.
O temor começou quinta-feira, quando o Palmeiras fugiu de ônibus pela pista do aeroporto de Congonhas para não ter de enfrentar cerca de 20 membros de uma organizada.
A paz de ontem, no entanto, não foi por acaso.
As duas maiores facções palmeirenses desistiram da equipe. Até o começo da crise, as reclamações se limitavam às numeradas do Parque Antarctica.
Quinta-feira, a TUP esperava os jogadores no aeroporto com sacos de pipoca, que acabaram comidas ou jogadas pelo chão do saguão de desembarque.
A Mancha Alviverde, de quem se esperava protestos mais veementes, não vai fazer nada. "Os jogadores só querem saber de ir para a noite e pegar mulher. Nós também", diz André Guerra, presidente da facção. "Eles não querem saber do time, nós também não."
Só quatro torcedores foram ontem pela manhã ao local do treino, mas o deixaram rapidamente.
Enquanto os PMs permaneciam a postos ao lado das viaturas, os seguranças do clube circulavam por todos os cantos do CT.
Com rádios nas mãos e caras amarradas, alguns rondavam os campos do local. Outros permaneceram próximos do vestiário à espera dos jogadores, que estavam em reunião.
"O momento não é bom. Houve precaução da diretoria quanto à segurança. É preciso entender o momento do torcedor, que vem nos apoiando o tempo todo", disse o gerente de futebol, Toninho Cecílio.
O temor começou quinta-feira, quando o Palmeiras fugiu de ônibus pela pista do aeroporto de Congonhas para não ter de enfrentar cerca de 20 membros de uma organizada.
A paz de ontem, no entanto, não foi por acaso.
As duas maiores facções palmeirenses desistiram da equipe. Até o começo da crise, as reclamações se limitavam às numeradas do Parque Antarctica.
Quinta-feira, a TUP esperava os jogadores no aeroporto com sacos de pipoca, que acabaram comidas ou jogadas pelo chão do saguão de desembarque.
A Mancha Alviverde, de quem se esperava protestos mais veementes, não vai fazer nada. "Os jogadores só querem saber de ir para a noite e pegar mulher. Nós também", diz André Guerra, presidente da facção. "Eles não querem saber do time, nós também não."
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