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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/03/2016 | Saúde e Ciência
Duas mães com zika dão à luz bebês sem microcefalia em GO, diz SES
Mulheres moram em Rio Verde e em Santo Antônio do Descoberto.

No estado, não há caso confirmado da malformação provocada pelo vírus.


Duas mulheres que foram diagnosticadas com vírus da zika no primeiro trimestre de gestação tiveram bebês saudáveis e sem microcefalia, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgadas na quarta-feira (16). As mães moram em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, e em Rio Verde, no sudoeste de Goiás.

A cidade do leste goiano foi a primeira do estado a ter um caso confirmado para zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A vítima é uma jovem, de 22 anos.

De acordo com a secretaria, do início do ano até 5 de março, foram notificados 244 casos de vírus da zika em Goiás. Destes, 24 foram confirmados e 13, descartados. Os outros 207 registros seguem em investigação.

O vírus da zika é apontado como uma das causas de microcefalia. No entanto, a doença também pode ter causas genéticas, passadas dos pais para a criança, como também por uso de drogas, álcool ou outros produtos tóxicos durante a gestação, além de possíveis infecções que atinjam o bebê durante a gestação.

De março de 2015 até o último dia 14 de março, foram notificados 117 casos de microcefalia em Goiás. Por enquanto, não há caso confirmado da malformação provocada por zika no estado. Outras sete situações de microcefalia registras em Goiás tiveram como causa infecções congênitas, como sífilis.

Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com uma malformação no crânio. As crianças podem ter complicações no desenvolvimento da fala, motora e até quadros de convulsão.

Em visita a Goiânia no último dia 9 de março, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse que o protocolo para diagnósticos de microcefalia mudou. Desde então, passaram a ser notificados como suspeitos os casos de meninos com crânio medindo menos do que 31,9 centímetros e de meninas, menos de 31,5 centímetros.

No início da emergência de microcefalia no Brasil, em novembro, todos os bebês com perímetro cefálico menor que 33 cm eram notificados como microcefalia. Em dezembro, o ministério alterou esse parâmetro, que passou a ser de 32 centímetros.

Por Paula Resende - G1, GO
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