DATA DA PUBLICAÇÃO 16/03/2016 | Setecidades
Duas agências dos Correios no ABCD deixam de atender aos sábados
Além das duas agências que deixarão de atender aos sábados, outras 16 já não funcionavam na Região aos fins de semana. Foto: Rodrigo Pinto
Medida foi ampliada para reduzir custos na estatal até o final do ano
A partir deste sábado (19/03), mais duas agências dos Correios instaladas no ABCD deixarão de atender aos sábados. Uma delas fica em Santo André, na praça 4º Centenário, e a outra em São Bernardo, localizada dentro do Poupatempo. As demais 16 agências próprias já não funcionavam aos fins de semana. A medida faz parte de um plano nacional da empresa para reduzir custos e alcançar economia de pelo menos R$ 1,6 bilhão até o final do ano.
A estatal informou que as ações permeiam todas as áreas da empresa, desde itens de custeio administrativo, como a economia em passagens aéreas e a revisão de contratos de aluguel, até a oferta na diversificação de serviços, como o incremento na venda de consórcios nas agências e a entrada no mercado de telefonia móvel.
Segundo o presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, o momento requer união e responsabilidade da diretoria, dos gestores, dos empregados e das representações sindicais. “Só com o engajamento e o compromisso de todos será possível reverter o quadro. Mas tenho a certeza de que uma empresa deste porte, com 120 mil trabalhadores e presente em todos os municípios, tem condições de voltar a crescer e atender ainda melhor a população brasileira”, destacou Queiroz.
TRABALHADORES
A medida, anunciada nesta terça-feira (15/03), desagradou à categoria trabalhadora, que pretende reagir contra a decisão. De acordo com o diretor do Sintect (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo) no ABC, José Luiz de Oliveira, uma reunião está marcada para esta quinta-feira (17/03) entre os funcionários e o sindicato para debater a decisão da empresa.
“Vamos discutir o impacto das medidas no trabalhador, porque pode ser que os centros de distribuições caminhem para o mesmo rumo [de paralisar], já que a empresa não nos notificou nos fechamentos anteriores de agências. Os funcionários estão sobrecarregados de serviços e com horas extras acumuladas, o que prejudica a qualidade do atendimento”, disse.
O sindicalista complementou ainda que, atualmente, a categoria na Região é composta por 1.500 trabalhadores, sendo que o ideal para as operações seria de 2.000 para não gerar hora extra.
HORA EXTRA
Conforme divulgado pela Agência Brasil, o presidente dos Correios também recomendou para que todas as agências reduzam o pagamento de horas extras e o trabalho noturno dos funcionários, sendo que, no ano passado, a empresa pagou R$ 720 milhões com horas extras. “Em nenhuma circunstância vamos prejudicar o serviço, vamos fazer um ajuste de gestão”, garantiu.
Para o sindicalista representante da categoria no ABCD, o necessário é recompor o quadro de funcionários. “Se existem horas extras é porque o trabalho é acumulado, por isso uma reavaliação no quadro de funcionários deve ser realizada”, disse Oliveira.
A partir deste sábado (19/03), mais duas agências dos Correios instaladas no ABCD deixarão de atender aos sábados. Uma delas fica em Santo André, na praça 4º Centenário, e a outra em São Bernardo, localizada dentro do Poupatempo. As demais 16 agências próprias já não funcionavam aos fins de semana. A medida faz parte de um plano nacional da empresa para reduzir custos e alcançar economia de pelo menos R$ 1,6 bilhão até o final do ano.
A estatal informou que as ações permeiam todas as áreas da empresa, desde itens de custeio administrativo, como a economia em passagens aéreas e a revisão de contratos de aluguel, até a oferta na diversificação de serviços, como o incremento na venda de consórcios nas agências e a entrada no mercado de telefonia móvel.
Segundo o presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, o momento requer união e responsabilidade da diretoria, dos gestores, dos empregados e das representações sindicais. “Só com o engajamento e o compromisso de todos será possível reverter o quadro. Mas tenho a certeza de que uma empresa deste porte, com 120 mil trabalhadores e presente em todos os municípios, tem condições de voltar a crescer e atender ainda melhor a população brasileira”, destacou Queiroz.
TRABALHADORES
A medida, anunciada nesta terça-feira (15/03), desagradou à categoria trabalhadora, que pretende reagir contra a decisão. De acordo com o diretor do Sintect (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo) no ABC, José Luiz de Oliveira, uma reunião está marcada para esta quinta-feira (17/03) entre os funcionários e o sindicato para debater a decisão da empresa.
“Vamos discutir o impacto das medidas no trabalhador, porque pode ser que os centros de distribuições caminhem para o mesmo rumo [de paralisar], já que a empresa não nos notificou nos fechamentos anteriores de agências. Os funcionários estão sobrecarregados de serviços e com horas extras acumuladas, o que prejudica a qualidade do atendimento”, disse.
O sindicalista complementou ainda que, atualmente, a categoria na Região é composta por 1.500 trabalhadores, sendo que o ideal para as operações seria de 2.000 para não gerar hora extra.
HORA EXTRA
Conforme divulgado pela Agência Brasil, o presidente dos Correios também recomendou para que todas as agências reduzam o pagamento de horas extras e o trabalho noturno dos funcionários, sendo que, no ano passado, a empresa pagou R$ 720 milhões com horas extras. “Em nenhuma circunstância vamos prejudicar o serviço, vamos fazer um ajuste de gestão”, garantiu.
Para o sindicalista representante da categoria no ABCD, o necessário é recompor o quadro de funcionários. “Se existem horas extras é porque o trabalho é acumulado, por isso uma reavaliação no quadro de funcionários deve ser realizada”, disse Oliveira.
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