DATA DA PUBLICAÇÃO 30/12/2007 | Cidade
Dono de padaria é morto por cliente em Mauá
O comerciante Ricardo Souza Costa, 30 anos, dono da padaria Estrela da Santista, localizada no Jardim Santista, em Mauá, foi assassinado por um cliente antigo, anteontem à noite, no estabelecimento.
Costa levou duas facadas na barriga, desferidas pelo ambulante José João da Silva, 47 anos, mais conhecido no bairro como Zé do Alho por comercializar o produto.
Ele foi detido por outros clientes da padaria quando tentava fugir do local. Zé do Alho quase foi linchado pela população. Chegou a ser medicado no Hospital Nardini.
O homicídio causou comoção no bairro, pois o comerciante era querido pela vizinhança. Ele participava de diversos projetos sociais na região.
O motivo do crime ainda permanece um mistério, tanto para a família como para os amigos da vítima. Mas há uma certeza: a razão foi banal. O homicídio ocorreu às 18h. A padaria fica na Rua Maurílio Ângelo Lourencetti.
Fiado - Momentos antes da facada, Zé do Alho, como já fizera outras vezes, pediu uma pinga fiado ao proprietário da padaria.
“Meu irmão deu a resposta de sempre: bebida não poderia ser, mas um pedaço de pão, sim. Depois disso, ninguém ouviu direito se houve uma discussão entre eles. Só sabemos que o Zé do Alho pegou uma faca da bolsa e feriu meu irmão”, afirmou o operador Leandro Souza Costa, 25 anos.
“Ninguém entendeu ainda. Esse sujeito era um cliente antigo, todo mundo o conhecia. Várias vezes meu filho dava pão fiado para ele”, contou o aposentado Divino Inácio Costa, 60 anos.
Havia cinco fregueses no local, que detiveram o assassino quando ele tentou escapar correndo. Vizinhos se aglomeraram na frente da padaria e chegaram a dar socos e pontapés no acusado, principalmente na cabeça.
A Polícia Militar foi chamada e PMs do 30º Batalhão evitaram a morte de Zé do Alho. Levaram-no para o Hospital Nardini, onde foi medicado e liberado.
No 1º DP do município, o acusado foi preso em flagrante e transferido para o CDP (Centro de Detenção Provisória), no bairro Sertãozinho.
Amigos levaram o comerciante inicialmente ao Pronto-Socorro da UBS da Vila São João. De lá, a vítima foi conduzida ao Hospital Nardini. Por causa da hemorragia, Costa não resistiu às duas perfurações na barriga.
O comerciante era casado e tinha dois filhos: um menino de 4 anos e uma menina de 7. Ele morava no Jardim Itapeva.
Que Deus possa perdoar esse infeliz, diz irmão
“Espero que Deus tenha piedade do assassino de meu irmão. Que Deus possa perdoar esse infeliz. Esse sujeito certamente não sabia o que estava fazendo. Essa morte praticamente acabou com a nossa família”, afirmou ontem o operador Leandro Souza Costa, 25 anos, um dos quatro irmãos do comerciante assassinado.
A padaria Estrela da Santista foi inaugurada há dez anos e era administrada por diversos integrantes da família de Costa. “Todo mundo ajudava a cuidar das coisas. Até eu, que sou aposentado”, contou o pai da vítima, Divino Inácio Costa, 60 anos.
“Ele ajudava os necessitados do bairro com distribuição de comida e outros itens úteis”, disse outro irmão, Edson Costa, 32 anos.
Aproximadamente 200 pessoas compareceram ontem ao enterro do comerciante, no cemitério Vale dos Pinheirais, no Jardim Primavera, em Mauá.
Costa levou duas facadas na barriga, desferidas pelo ambulante José João da Silva, 47 anos, mais conhecido no bairro como Zé do Alho por comercializar o produto.
Ele foi detido por outros clientes da padaria quando tentava fugir do local. Zé do Alho quase foi linchado pela população. Chegou a ser medicado no Hospital Nardini.
O homicídio causou comoção no bairro, pois o comerciante era querido pela vizinhança. Ele participava de diversos projetos sociais na região.
O motivo do crime ainda permanece um mistério, tanto para a família como para os amigos da vítima. Mas há uma certeza: a razão foi banal. O homicídio ocorreu às 18h. A padaria fica na Rua Maurílio Ângelo Lourencetti.
Fiado - Momentos antes da facada, Zé do Alho, como já fizera outras vezes, pediu uma pinga fiado ao proprietário da padaria.
“Meu irmão deu a resposta de sempre: bebida não poderia ser, mas um pedaço de pão, sim. Depois disso, ninguém ouviu direito se houve uma discussão entre eles. Só sabemos que o Zé do Alho pegou uma faca da bolsa e feriu meu irmão”, afirmou o operador Leandro Souza Costa, 25 anos.
“Ninguém entendeu ainda. Esse sujeito era um cliente antigo, todo mundo o conhecia. Várias vezes meu filho dava pão fiado para ele”, contou o aposentado Divino Inácio Costa, 60 anos.
Havia cinco fregueses no local, que detiveram o assassino quando ele tentou escapar correndo. Vizinhos se aglomeraram na frente da padaria e chegaram a dar socos e pontapés no acusado, principalmente na cabeça.
A Polícia Militar foi chamada e PMs do 30º Batalhão evitaram a morte de Zé do Alho. Levaram-no para o Hospital Nardini, onde foi medicado e liberado.
No 1º DP do município, o acusado foi preso em flagrante e transferido para o CDP (Centro de Detenção Provisória), no bairro Sertãozinho.
Amigos levaram o comerciante inicialmente ao Pronto-Socorro da UBS da Vila São João. De lá, a vítima foi conduzida ao Hospital Nardini. Por causa da hemorragia, Costa não resistiu às duas perfurações na barriga.
O comerciante era casado e tinha dois filhos: um menino de 4 anos e uma menina de 7. Ele morava no Jardim Itapeva.
Que Deus possa perdoar esse infeliz, diz irmão
“Espero que Deus tenha piedade do assassino de meu irmão. Que Deus possa perdoar esse infeliz. Esse sujeito certamente não sabia o que estava fazendo. Essa morte praticamente acabou com a nossa família”, afirmou ontem o operador Leandro Souza Costa, 25 anos, um dos quatro irmãos do comerciante assassinado.
A padaria Estrela da Santista foi inaugurada há dez anos e era administrada por diversos integrantes da família de Costa. “Todo mundo ajudava a cuidar das coisas. Até eu, que sou aposentado”, contou o pai da vítima, Divino Inácio Costa, 60 anos.
“Ele ajudava os necessitados do bairro com distribuição de comida e outros itens úteis”, disse outro irmão, Edson Costa, 32 anos.
Aproximadamente 200 pessoas compareceram ontem ao enterro do comerciante, no cemitério Vale dos Pinheirais, no Jardim Primavera, em Mauá.
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