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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/12/2012 | Cidade
Donisete vai criar marca de nova gestão petista em Mauá
Donisete vai criar marca de nova gestão petista em Mauá Donisete Braga quer ter um dos melhores quadros da Região em seu secretariado. Foto: Luciano Vicioni
Donisete Braga quer ter um dos melhores quadros da Região em seu secretariado. Foto: Luciano Vicioni
Prefeito eleito pretende mudar o estigma da cidade, que tem rótulo de oferecer poucas oportunidades

Às vésperas de tomar posse, o deputado estadual Donisete Braga (PT) demonstra-se entusiasmado com a missão de assumir o bastão do prefeito, Oswaldo Dias (PT), para comandar em um período de escassez orçamentária, e ao mesmo tempo num processo de desenvolvimento do país. Donisete quer criar uma marca própria de gestão e implementar políticas públicas “inovadoras”, para mudar o conceito estigmatizado sobre Mauá, de ser uma cidade com poucas oportunidades.

ABCDMAIOR - O senhor considera que sua vitória eleitoral lhe credencia para iniciar um processo de renovação na forma de governar a cidade?

DONISETE BRAGA - Cada gestor tem um perfil diferenciado. O Oswaldo Dias tem um perfil vitorioso, pois governar a cidade por três mandatos não é pouca coisa. Estou iniciando agora um novo ciclo. Preciso aprender a “prefeitar”. Portanto, eu quero colher exemplos bem sucedidos, não somente de governos do PT, mas de outros governantes também. Nas últimas semanas, eu conversei bastante com o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), falei pessoalmente com o prefeito Clóvis Volpi (PV), e com o sucessor, Saulo Benevides (PMDB), almocei com o Paulo Pinheiro (PMDB), falei por telefone com o prefeito eleito de Diadema, Lauro Michels (PV), tenho uma relação de amizade com os prefeitos Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, e Carlos Grana (PT), de Santo André. Eu quero aliar as políticas públicas bem sucedidas que são exemplos com as ações que vamos fazer em Mauá. Eu tenho meu estilo, que é cumprir na essência o que prometemos para a população no nosso plano de governo. O PT vive um novo ciclo no País, e em Mauá eu quero agregar muito com esse novo modelo. Temos hoje a referência do teatro, do shopping, dos cinemas, da autoestima. Esse foi o modelo que o Oswaldo conseguiu desenvolver e concretizar. Eu preciso agora criar a nossa marca de governo, e não esquecer o que foi feito, pelo contrário. Vamos colher as experiências bem sucedidas para o novo modelo. Estou bastante esperançoso com a equipe de governo que estamos montando, com a relação com o governo federal.

Até o momento, o senhor escalou um time com 12 secretários e promete fechar a lista com novos nomes. Além de Diadema, pretende escolher quadros de outras cidades vizinhas?

Não estou estabelecendo o governo com cotas de municípios. Estou vislumbrando termos em nossa cidade uns dos melhores quadros do ABCD, e acho que a população vai perceber que estamos montando um time que dê contas das políticas públicas. Há uma preocupação grande em escolhemos pessoas para ocuparem secretarias importantes para a gente cumprir com rigor tudo o que discutimos na campanha eleitoral.

A disputa pela Prefeitura de Mauá se revelou bastante acirrada. Qual foi o momento mais tenso para o senhor no pleito?

Eu acho que, no segundo turno, nós não tivemos um debate na cidade. Infelizmente, quando se tem uma campanha com duas candidaturas e uma pende para levar o eixo da discussão temas que não tem nada a ver com a cidade, isso faz com que a população perca um pouco a oportunidade de debater as políticas públicas. Eu acho que fui um grande prejuízo, mas isso não significa que nós não iremos por em prática todas as nossas propostas do programa de governo.

Ao término do processo eleitoral, verifica-se uma quantidade grande de processos que a campanha do PT moveu contra adversários e vice-versa. Como lidar com isso após a disputa?

Os processos estão correndo na Justiça que é a instância apropriada para dizer quem está certo, e quem está errado. Eu diria que já vencemos a grande maioria das ações que nós impetramos, e não porque o judiciário foi imparcial, vencemos porque a Justiça Eleitoral entendeu que os temas que foram abordados de forma oficial ou sem identificação na campanha não tinha razão. Eu acho que estávamos certos, porque conseguimos convencer a população que nossa proposta é a melhor para Mauá.

A maior fatia da dívida de Mauá, avaliada em mais de R$ 1 bilhão, é originária das canalizações dos córregos Corumbé e Bocaina, e do rio Tamanduateí, intervenções que perfazem uma dívida estimada em R$ 686,4 milhões. O senhor anunciou recentemente que R$ 169 milhões já foram amortizados, como isso ocorreu?

Foi um trabalho de quase um ano da perícia da Secretaria do Tesouro Nacional, que concluiu pela existência de uma diferença ( a menor) de R$ 169 milhões. Ainda temos uma fatia gigantesca dessa dívida a discutir com o governo federal, mas fico feliz porque a população de Mauá deixará de pagar essa quantia. Vamos continuar persistindo com tranquilidade, altivez, para que possamos conquistar os recursos da cidade dessa conta que já foi paga, e aplicarmos nas políticas públicas.

Durante a campanha eleitoral, o senhor revelou o interesse da Hynduai em estabelecer uma planta de operação em Mauá a gerar milhares de empregos diretos. Como estão essas negociações?

Estamos discutindo essa possibilidade, a Câmara já aprovou um conjunto de permutas de áreas. No primeiro semestre de nosso governo iremos fazer um grande debate para estabelecermos um marketing que mostre a potencialidade econômica e industrial de nosso município. Seguramente teremos muitos empregos, mas não só dela (Hyundai) haverá outras empresas. Vamos fortalecer o parque industrial do Sertãozinho e do Capuava. Temos de mostrar as oportunidades reais que para vendermos uma boa imagem da cidade, pois com o potencial que temos não podemos ser desconhecidos no Brasil.

O PT está próximo de revelar qual o vereador da bancada que será indicado para disputar a presidência da Câmara. Como o senhor está acompanhando essa discussão?

Tenho ouvido se falar bem desse debate, não vejo nenhuma disputa acirrada. O que vejo é que a Câmara está concentrada em escolher a melhor direção. Eu acho que vai ser uma discussão muito tranquila e democrática, que respeitará a proporcionalidade para que a gente tenha um parlamento forte e uma direção em sintonia e harmonia para que possamos aprovar os principais projetos que vão beneficiar a cidade. Pelos comentários que escutei de vereadores não vejo um acirramento sobre essa questão de quem vai presidir o Legislativo.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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