DATA DA PUBLICAÇÃO 04/02/2015 | Cidade
Donisete sugere criação de comissão contra crise hídrica em Mauá
Donisete quer contar com Vanessa e Atila no grupo para debater caos no abastecimento de água. Foto: Rodrigo Pinto
Prefeito diz que convidará Vanessa Damo e Atila Jacomussi para compor grupo que visa debater medidas contra falta de água
Durante visita à Câmara de Mauá na tarde desta terça-feira (03/02), o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), afirmou aos vereadores que criará um comitê para debater o agravamento da crise da água no município, que vive racionamento desde o dia 1º de outubro.
Em discurso de aproximadamente 25 minutos aos vereadores, Donisete disse que a situação no abastecimento de água no Estado não pode mais ser subestimada e afirmou que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) reduziu o volume hídrico para Mauá. Antes da crise, a estatal destinava 600 litros de água por segundo para os reservatórios da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), mas agora recebe 350 litros por segundo.
De acordo com o prefeito, a comissão teria como objetivo de manter a população e a sociedade civil alerta sobre o cenário crítico no abastecimento e também servir de interlocutor de Mauá com o Estado e a União por medidas que possam atenuar a crise da água. Além de representantes políticos da Câmara de Mauá e da Assembleia Legislativa, Donisete quer a participação do Ministério Público e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no grupo.
“Pretendo na sexta-feira (06/02) fazer o lançamento do comitê. Vamos discutir o calendário (de discussões após essa etapa). Quero envolver a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) e deputado estadual eleito Atila Jacomissi (PCdoB). Não descarto também convidar os deputados federais (Vicente Paulo da Silva) o Vicentinho (PT) e Alex Manente (PPS). Não podemos ficar de braço cruzado, pois estamos em processo de estiagem”, disse.
Mauá foi a segunda cidade da Grande São Paulo a decretar racionamento de água, na ocasião alegando que a Sabesp reduziu em 22% o fornecimento ao município. Em março de 2014, Guarulhos também restringiu o consumo, apontando queda de 15% no repasse da companhia estadual. Pelo interior paulista, Bauru e Itu reduziram a distribuição de água aos moradores.
O racionamento decretado pelo governo mauaense prevê que uma região da cidade fique sem água em um dia entre segunda e sexta-feira, o que afeta uma média de até 25 bairros. Por enquanto, a Sama e a Prefeitura de Mauá mantém o abastecimento normalizado durante os fins de semana para toda a cidade, mas não está descartada a ampliação do racionamento caso a crise hídrica não seja amenizada.
Além da redução do abastecimento da Sabesp, Mauá apresenta um percentual preocupante: 46% da água distribuída pelos reservatórios municipais vem sendo perdida por conta de vazamentos e ligações clandestinas.
Adutora - O superintendente da Sama, Paulo Sérgio Pereira assegurou que a situação da adutora localizada na Estrada do Sapopemba, está normalizada após reparos realizados pela Sabesp e pela autarquia. Na quinta-feira (28/01), houve o rompimento da adutora de 600 milímetros que interliga o Sistema Rio Claro aos reservatórios Jardim Zaira e Vila Magini, e que abastece 70% da cidade. No entanto, Pereira admitiu que ainda faltam peças para concluir todos os reparos na ligação.
Durante visita à Câmara de Mauá na tarde desta terça-feira (03/02), o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), afirmou aos vereadores que criará um comitê para debater o agravamento da crise da água no município, que vive racionamento desde o dia 1º de outubro.
Em discurso de aproximadamente 25 minutos aos vereadores, Donisete disse que a situação no abastecimento de água no Estado não pode mais ser subestimada e afirmou que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) reduziu o volume hídrico para Mauá. Antes da crise, a estatal destinava 600 litros de água por segundo para os reservatórios da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), mas agora recebe 350 litros por segundo.
De acordo com o prefeito, a comissão teria como objetivo de manter a população e a sociedade civil alerta sobre o cenário crítico no abastecimento e também servir de interlocutor de Mauá com o Estado e a União por medidas que possam atenuar a crise da água. Além de representantes políticos da Câmara de Mauá e da Assembleia Legislativa, Donisete quer a participação do Ministério Público e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no grupo.
“Pretendo na sexta-feira (06/02) fazer o lançamento do comitê. Vamos discutir o calendário (de discussões após essa etapa). Quero envolver a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) e deputado estadual eleito Atila Jacomissi (PCdoB). Não descarto também convidar os deputados federais (Vicente Paulo da Silva) o Vicentinho (PT) e Alex Manente (PPS). Não podemos ficar de braço cruzado, pois estamos em processo de estiagem”, disse.
Mauá foi a segunda cidade da Grande São Paulo a decretar racionamento de água, na ocasião alegando que a Sabesp reduziu em 22% o fornecimento ao município. Em março de 2014, Guarulhos também restringiu o consumo, apontando queda de 15% no repasse da companhia estadual. Pelo interior paulista, Bauru e Itu reduziram a distribuição de água aos moradores.
O racionamento decretado pelo governo mauaense prevê que uma região da cidade fique sem água em um dia entre segunda e sexta-feira, o que afeta uma média de até 25 bairros. Por enquanto, a Sama e a Prefeitura de Mauá mantém o abastecimento normalizado durante os fins de semana para toda a cidade, mas não está descartada a ampliação do racionamento caso a crise hídrica não seja amenizada.
Além da redução do abastecimento da Sabesp, Mauá apresenta um percentual preocupante: 46% da água distribuída pelos reservatórios municipais vem sendo perdida por conta de vazamentos e ligações clandestinas.
Adutora - O superintendente da Sama, Paulo Sérgio Pereira assegurou que a situação da adutora localizada na Estrada do Sapopemba, está normalizada após reparos realizados pela Sabesp e pela autarquia. Na quinta-feira (28/01), houve o rompimento da adutora de 600 milímetros que interliga o Sistema Rio Claro aos reservatórios Jardim Zaira e Vila Magini, e que abastece 70% da cidade. No entanto, Pereira admitiu que ainda faltam peças para concluir todos os reparos na ligação.
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