DATA DA PUBLICAÇÃO 26/10/2012 | Cidade
Donisete promete gestão popular
O candidato do PT a prefeito de Mauá, Donisete Braga, realizou o último comício de sua campanha ontem à noite no Parque das Américas, bairro onde morou durante a infância e a adolescência. Acompanhado no palanque do prefeito Oswaldo Dias e dos deputados federais Vicentinho e José Mentor (todos do PT), além de Atila Jacomussi (PPS), terceiro colocado na eleição, o prefeiturável prometeu, se eleito domingo, liderar governo popular.
Donisete citou "ensinamento" transmitido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para garantir que "não faltará diálogo com os moradores". "Vou governar olhando no olho das pessoas, mesmo que seja para enfrentar os problemas."
A estratégia é fortalecer o Orçamento Participativo, marca das gestões do PT, e promover audiências públicas para discutir o PPA (Plano Plurianual), que norteia as ações da Prefeitura por quatro anos e deverá ser finalizado em 2014. "Vamos estimular o cidadão a ajudar o prefeito a definir as prioridades. Nossa grande marca será democratizar o acesso às contas públicas", projetou.
PALANQUE CHEIO
Entre os que subiram no palanque estava o padre José Mahon, que recebeu a família de Donisete Braga, vinda de Flora Rica, no Interior, em 1976. Aos 86 anos e com a fala debilitada, o pároco lembrou os quatro anos em que conviveram (os pais do candidato eram zeladores de igreja do bairro) e ligou "fé à vida do povo". "Ser cristão não é só rezar, é lutar por moradia, salário, saúde e lazer."
Ex- vice-prefeito, Márcio Chaves Pires (PT) afirmou que o que estará em jogo domingo "não será simplesmente um voto". "É a escolha entre um governo maduro e o retrocesso", comparou, criticando a candidatura da opositora Vanessa Damo (PMDB).
O presidente da Câmara, Rogério Santana (PT), fez o ataque mais incisivo. "Nossa adversária é candidata artificial, que está contextualizada com o que há de pior na política de Mauá", discorreu, associando Vanessa ao pai, o ex-prefeito Leonel Damo, que deixou a Prefeitura, em 2008, em baixa com o eleitorado.
Petista reafirma bandeiras a estudantes
Ontem de manhã, Donisete Braga (PT) foi sabatinado por estudantes de cursos técnicos do Colégio Renil. Os temas centrais do encontro (Saúde, Educação e Segurança) foram previamente escolhidos pelos alunos de Administração de Empresas, Segurança do Trabalho e Enfermagem. O petista aproveitou para reafirmar as principais bandeiras de sua campanha.
A construção de cinco CEUs (Centros Educacionais Unificados), a articulação pela implantação do campus da UFABC (Universidade Federal do ABC) em Mauá e a estadualização do Hospital Radamés Nardini foram detalhadas pelo candidato. "Vejo aqui alguns engenheiros. Seus pais não tiveram a oportunidade que vocês terão", constatou, sobre a UFABC.
A estadualização do Nardini e o movimento para que os impostos recolhidos pela Recap (Refinaria de Capuava) fiquem em Mauá foram colocadas por Donisete como questões de "justiça". Sobre o primeiro item, projetou que os R$ 60 milhões por ano investidos no hospital pela municipalidade poderão ser usados na contratação de médicos e na compra de remédios para as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), caso o governo Geraldo Alckmin (PSDB) assuma a gerência.
Donisete citou "ensinamento" transmitido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para garantir que "não faltará diálogo com os moradores". "Vou governar olhando no olho das pessoas, mesmo que seja para enfrentar os problemas."
A estratégia é fortalecer o Orçamento Participativo, marca das gestões do PT, e promover audiências públicas para discutir o PPA (Plano Plurianual), que norteia as ações da Prefeitura por quatro anos e deverá ser finalizado em 2014. "Vamos estimular o cidadão a ajudar o prefeito a definir as prioridades. Nossa grande marca será democratizar o acesso às contas públicas", projetou.
PALANQUE CHEIO
Entre os que subiram no palanque estava o padre José Mahon, que recebeu a família de Donisete Braga, vinda de Flora Rica, no Interior, em 1976. Aos 86 anos e com a fala debilitada, o pároco lembrou os quatro anos em que conviveram (os pais do candidato eram zeladores de igreja do bairro) e ligou "fé à vida do povo". "Ser cristão não é só rezar, é lutar por moradia, salário, saúde e lazer."
Ex- vice-prefeito, Márcio Chaves Pires (PT) afirmou que o que estará em jogo domingo "não será simplesmente um voto". "É a escolha entre um governo maduro e o retrocesso", comparou, criticando a candidatura da opositora Vanessa Damo (PMDB).
O presidente da Câmara, Rogério Santana (PT), fez o ataque mais incisivo. "Nossa adversária é candidata artificial, que está contextualizada com o que há de pior na política de Mauá", discorreu, associando Vanessa ao pai, o ex-prefeito Leonel Damo, que deixou a Prefeitura, em 2008, em baixa com o eleitorado.
Petista reafirma bandeiras a estudantes
Ontem de manhã, Donisete Braga (PT) foi sabatinado por estudantes de cursos técnicos do Colégio Renil. Os temas centrais do encontro (Saúde, Educação e Segurança) foram previamente escolhidos pelos alunos de Administração de Empresas, Segurança do Trabalho e Enfermagem. O petista aproveitou para reafirmar as principais bandeiras de sua campanha.
A construção de cinco CEUs (Centros Educacionais Unificados), a articulação pela implantação do campus da UFABC (Universidade Federal do ABC) em Mauá e a estadualização do Hospital Radamés Nardini foram detalhadas pelo candidato. "Vejo aqui alguns engenheiros. Seus pais não tiveram a oportunidade que vocês terão", constatou, sobre a UFABC.
A estadualização do Nardini e o movimento para que os impostos recolhidos pela Recap (Refinaria de Capuava) fiquem em Mauá foram colocadas por Donisete como questões de "justiça". Sobre o primeiro item, projetou que os R$ 60 milhões por ano investidos no hospital pela municipalidade poderão ser usados na contratação de médicos e na compra de remédios para as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), caso o governo Geraldo Alckmin (PSDB) assuma a gerência.
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