DATA DA PUBLICAÇÃO 23/03/2016 | Cidade
Donisete oferece reposição de 10,36% aos servidores de Mauá
Donisete garante inflação, mas sem aumento real. Foto: Andris Bovo
Governo garante reposição da inflação, mas categoria cobrava 10% de aumento real sobre os salários
O governo do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), decidiu conceder 10,36% de reposição salarial aos 7 mil servidores municipais para o ano de 2016. O percentual atende à inflação calculada pelo IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo), referente ao mês de março. O texto foi aprovado em primeira votação na Câmara durante a sessão desta terça-feira (22/03) e retorna à pauta na próxima semana para votação final.
Mesmo atendendo à inflação, a oferta do governo não correspondeu à reivindicação inicial do funcionalismo, que cobrava aproximadamente 20% de valorização salarial, incluindo 10% de aumento real sobre os salários. “Foi uma negociação dura e tivemos dificuldade de aprovar essa proposta em assembleia. Também pedimos o aumento de R$ 12,50 para R$ 15 no vale alimentação, mas o governo reajustou para R$ 14”, descreveu o presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Mauá, Jesomar Alves Lobo.
A variação reivindicada pela categoria, porém, é consideravelmente superior à majoração concedida pelo governo em 2014. No ano passado, a gestão deu 7% de reajuste salarial aos funcionários públicos, sendo 6,75% correspondentes à variação da inflação calculada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em 2013, os servidores tiveram 6,87% para repor a inflação, sem aumento real nas remunerações.
Além do projeto de lei do Executivo, o Parlamento também votou em primeira apreciação uma proposta similar que direcionada aos servidores da Casa. Em ambas as redações, o funcionalismo recebe a primeira parcela do reajuste em 1º de abril no percentual de 8%, enquanto os 2,36% restantes serão depositados em novembro.
REGIÃO
No ABCD, três cidades já ofereceram as propostas de reajuste aos funcionários públicos. Em Santo André, do prefeito Carlos Grana (PT), a categoria já receberá 14% de reajuste. Na vizinha São Bernardo, o prefeito Luiz Marinho (PT) teve aprovado no Legislativo a proposta de 19,61% de valorização salarial aos servidores.
A situação mais crítica, por ora, é em Diadema, onde o prefeito Lauro Michels (PV) ofereceu 4,24% de reposição salarial em duas parcelas aos 7,5 mil servidores municipais no exercício 2016. A oferta, porém, passa longe da reivindicação de 16% do Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema), que já tem paralisação de trabalhadores confirmada por um dia nesta quarta-feira (23/03) e pode anunciar greve geral no próximo mês.
O governo do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), decidiu conceder 10,36% de reposição salarial aos 7 mil servidores municipais para o ano de 2016. O percentual atende à inflação calculada pelo IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo), referente ao mês de março. O texto foi aprovado em primeira votação na Câmara durante a sessão desta terça-feira (22/03) e retorna à pauta na próxima semana para votação final.
Mesmo atendendo à inflação, a oferta do governo não correspondeu à reivindicação inicial do funcionalismo, que cobrava aproximadamente 20% de valorização salarial, incluindo 10% de aumento real sobre os salários. “Foi uma negociação dura e tivemos dificuldade de aprovar essa proposta em assembleia. Também pedimos o aumento de R$ 12,50 para R$ 15 no vale alimentação, mas o governo reajustou para R$ 14”, descreveu o presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Mauá, Jesomar Alves Lobo.
A variação reivindicada pela categoria, porém, é consideravelmente superior à majoração concedida pelo governo em 2014. No ano passado, a gestão deu 7% de reajuste salarial aos funcionários públicos, sendo 6,75% correspondentes à variação da inflação calculada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em 2013, os servidores tiveram 6,87% para repor a inflação, sem aumento real nas remunerações.
Além do projeto de lei do Executivo, o Parlamento também votou em primeira apreciação uma proposta similar que direcionada aos servidores da Casa. Em ambas as redações, o funcionalismo recebe a primeira parcela do reajuste em 1º de abril no percentual de 8%, enquanto os 2,36% restantes serão depositados em novembro.
REGIÃO
No ABCD, três cidades já ofereceram as propostas de reajuste aos funcionários públicos. Em Santo André, do prefeito Carlos Grana (PT), a categoria já receberá 14% de reajuste. Na vizinha São Bernardo, o prefeito Luiz Marinho (PT) teve aprovado no Legislativo a proposta de 19,61% de valorização salarial aos servidores.
A situação mais crítica, por ora, é em Diadema, onde o prefeito Lauro Michels (PV) ofereceu 4,24% de reposição salarial em duas parcelas aos 7,5 mil servidores municipais no exercício 2016. A oferta, porém, passa longe da reivindicação de 16% do Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema), que já tem paralisação de trabalhadores confirmada por um dia nesta quarta-feira (23/03) e pode anunciar greve geral no próximo mês.
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