DATA DA PUBLICAÇÃO 22/10/2013 | Cidade
Donisete mantém mudanças no transporte após atentados
Mauá vive mais uma vez clima de tensão entre a Prefeitura e as empresas Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros Foto: Andris Bovo
Prefeitura encaminha criação da MauáTrans; projeto deve ser enviado à Câmara nesta semana
Após atos criminosos que destruíram sete ônibus no último sábado (19/10), o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), garante que não mudará os planos do governo, com o objetivo de implantar um novo sistema de transporte público no município. Depois romper contrato com duas empresas de transporte, responsáveis por invadir o sistema de bilhetagem, a Administração prevê que o projeto que cria a MauáTrans, autarquia que concederá ao governo controle sobre o transporte público na cidade, seja enviado à Câmara já na próxima semana.
De acordo com a Administração, a criação da MauáTrans será o primeiro passo para a realização da licitação responsável pela contratação da nova empresa que irá operar o sistema de transporte em Mauá.
“Vamos aproveitar as últimas sessões para votar esse projeto (criação da MauáTrans), porque ele é importante para dar campo para nova licitação. Queremos melhorar o transporte na cidade”, afirmou o secretário de Governo, Edilson de Paula.
Mudanças
Mauá vive mais uma vez clima de tensão entre a Prefeitura e as empresas Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros, por conta da contratação emergencial da empresa Suzantur, que pode operar todo o sistema de transporte em até 30 dias.
A destruição dos ônibus ocorreu depois que a Administração optou por rescindir, na sexta-feira (18/10), os contratos com as atuais concessionárias, alegando que as ambas cometeram fraudes ao invadir o sistema de bilhetagem eletrônica. A Leblon, porém, obteve liminar no mesmo dia anulando a decisão do Paço e garantindo a circulação da frota em Mauá. Por sua vez, a Cidade de Mauá não conseguiu o mesmo parecer jurídico até o fim de semana.
Na manhã de sábado (19/10), os mauaenses acordaram com atos de vandalismo contra os ônibus da Suzantur. Quatro veículos foram incendiados; outros três foram alvos de depredações. Apesar do cenário de guerra, Donisete garante que não mudará os planos de abrir licitação. “É um processo que se inicia agora e pode terminar no ano que vem. Atravessaremos todas as etapas (para o processo licitatório). Essas ações criminosas não vão nos intimidar”, afirma o prefeito.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Alberto José Mesquita Alves, foram abertos cinco inquéritos para investigar as ações criminosas. Nos casos de depredação aos veículos, o delegado admite que testemunhas apontaram que funcionários uniformizados da Cidade de Mauá teriam praticado os atos de vandalismo nos coletivos da Suzantur.
“(A ação) foi decorrente da intervenção do município no transporte, mas não podemos afirmar muita coisa sobre isso, porque a gente não sabe se foi um grupo independente ou ligado a alguma empresa e tampouco se tudo foi orquestrado”, considera Alves.
Trabalhadores não perderão empregos com mudanças
Para evitar o clima de apreensão entre os trabalhadores, o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), reuniu-se na manhã desta segunda-feira (21/10) com o presidente do Sindicato dos Rodoviários do ABC, Francisco Mendes Silva. Da conversa, ambos decidiram como prioridade, que a futura empresa que operar o transporte na cidade absorva a mão de obra das que tiveram o contrato rompido.
“Haverá uma comissão de trabalhadores da Leblon e Cidade de Mauá que acompanhará essa transferência para garantir os empregos dos motoristas”, salientou Donisete.
Após atos criminosos que destruíram sete ônibus no último sábado (19/10), o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), garante que não mudará os planos do governo, com o objetivo de implantar um novo sistema de transporte público no município. Depois romper contrato com duas empresas de transporte, responsáveis por invadir o sistema de bilhetagem, a Administração prevê que o projeto que cria a MauáTrans, autarquia que concederá ao governo controle sobre o transporte público na cidade, seja enviado à Câmara já na próxima semana.
De acordo com a Administração, a criação da MauáTrans será o primeiro passo para a realização da licitação responsável pela contratação da nova empresa que irá operar o sistema de transporte em Mauá.
“Vamos aproveitar as últimas sessões para votar esse projeto (criação da MauáTrans), porque ele é importante para dar campo para nova licitação. Queremos melhorar o transporte na cidade”, afirmou o secretário de Governo, Edilson de Paula.
Mudanças
Mauá vive mais uma vez clima de tensão entre a Prefeitura e as empresas Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros, por conta da contratação emergencial da empresa Suzantur, que pode operar todo o sistema de transporte em até 30 dias.
A destruição dos ônibus ocorreu depois que a Administração optou por rescindir, na sexta-feira (18/10), os contratos com as atuais concessionárias, alegando que as ambas cometeram fraudes ao invadir o sistema de bilhetagem eletrônica. A Leblon, porém, obteve liminar no mesmo dia anulando a decisão do Paço e garantindo a circulação da frota em Mauá. Por sua vez, a Cidade de Mauá não conseguiu o mesmo parecer jurídico até o fim de semana.
Na manhã de sábado (19/10), os mauaenses acordaram com atos de vandalismo contra os ônibus da Suzantur. Quatro veículos foram incendiados; outros três foram alvos de depredações. Apesar do cenário de guerra, Donisete garante que não mudará os planos de abrir licitação. “É um processo que se inicia agora e pode terminar no ano que vem. Atravessaremos todas as etapas (para o processo licitatório). Essas ações criminosas não vão nos intimidar”, afirma o prefeito.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Alberto José Mesquita Alves, foram abertos cinco inquéritos para investigar as ações criminosas. Nos casos de depredação aos veículos, o delegado admite que testemunhas apontaram que funcionários uniformizados da Cidade de Mauá teriam praticado os atos de vandalismo nos coletivos da Suzantur.
“(A ação) foi decorrente da intervenção do município no transporte, mas não podemos afirmar muita coisa sobre isso, porque a gente não sabe se foi um grupo independente ou ligado a alguma empresa e tampouco se tudo foi orquestrado”, considera Alves.
Trabalhadores não perderão empregos com mudanças
Para evitar o clima de apreensão entre os trabalhadores, o prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), reuniu-se na manhã desta segunda-feira (21/10) com o presidente do Sindicato dos Rodoviários do ABC, Francisco Mendes Silva. Da conversa, ambos decidiram como prioridade, que a futura empresa que operar o transporte na cidade absorva a mão de obra das que tiveram o contrato rompido.
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