DATA DA PUBLICAÇÃO 22/12/2012 | Cidade
Donisete finaliza anúncio do seu primeiro escalão
O prefeito eleito de Mauá, Donisete Braga (PT), finalizou ontem o anúncio de seu primeiro escalão. O destaque ficou por conta de Márcio Chaves Pires (PT), que será assessor especial de Gabinete. Apesar de não assumir o comando de secretaria, o ex-vice-prefeito desempenhará função de realce na administração, com trânsito livre na Prefeitura para atrair recursos junto ao governo federal. "Será o embaixador de Mauá em Brasília", projetou Donisete.
A alternativa foi proposta por Márcio, que não compareceu ao ato por estar em compromissos profissionais. Donisete revelou que chegou a convidá-lo para chefiar alguma Pasta, mas não revelou qual. "A encomenda ficou melhor do que imaginávamos. Vamos explorar toda a inteligência dele para reforçar nossa relação com o governo federal. Vamos nos organizar tecnicamente para buscar recursos, como São Bernardo", comparou o eleito, sobre a Prefeitura da região que mais captou verbas da União nos últimos anos.
Márcio voltará a ocupar papel de destaque na política de Mauá após oito anos. Em 2004, o então vice-prefeito concorreu ao comando do Paço. Venceu o primeiro turno contra Leonel Damo (na época no PV), mas teve o registro de candidatura cassado a três dias do segundo turno pelo envolvimento na exposição Túnel do Tempo, que retratava ações do governo petista. O caso foi enquadrado como uso indevido da máquina. Pelo episódio, foi condenado em maio à inelegibilidade de oito anos pelo Tribunal de Justiça - tramita recurso em Brasília.
Em 2008 tentou novamente ser candidato a prefeito, mas perdeu a prévia petista para Oswaldo Dias. Em 2009 foi nomeado secretário de Governo de Araçatuba, onde permaneceu até 2010. Desde então manteve foco exclusivo em sua empresa de consultoria em saneamento. Retornou ao debate político às vésperas do início da campanha eleitoral, atuando ativamente na vitória de Donisete.
A nomeação sacramenta também a reconciliação entre ambos. Donisete iniciou a carreira política no fim dos anos 1980, como assessor de Márcio, então vereador. Na década passada, conflitos fizeram com que se lançassem candidatos a deputado estadual simultaneamente. A ala do petismo então liderada por Márcio rachou e, aos poucos, a maioria migrou com Donisete.
RECUO
Confirmado como o próximo secretário de Habitação, o vice-prefeito eleito, Hélcio Silva (PT), recuou no ímpeto de assumir cadeira de deputado federal. O petista, primeiro suplente do partido no Congresso, declarou que não abriria mão da cadeira se fosse convocado (está na iminência pela condenação de parlamentares envolvidos no Mensalão). Com a nomeação, mudou o tom. "Se tiver a convocação, vamos avaliar."
A alternativa foi proposta por Márcio, que não compareceu ao ato por estar em compromissos profissionais. Donisete revelou que chegou a convidá-lo para chefiar alguma Pasta, mas não revelou qual. "A encomenda ficou melhor do que imaginávamos. Vamos explorar toda a inteligência dele para reforçar nossa relação com o governo federal. Vamos nos organizar tecnicamente para buscar recursos, como São Bernardo", comparou o eleito, sobre a Prefeitura da região que mais captou verbas da União nos últimos anos.
Márcio voltará a ocupar papel de destaque na política de Mauá após oito anos. Em 2004, o então vice-prefeito concorreu ao comando do Paço. Venceu o primeiro turno contra Leonel Damo (na época no PV), mas teve o registro de candidatura cassado a três dias do segundo turno pelo envolvimento na exposição Túnel do Tempo, que retratava ações do governo petista. O caso foi enquadrado como uso indevido da máquina. Pelo episódio, foi condenado em maio à inelegibilidade de oito anos pelo Tribunal de Justiça - tramita recurso em Brasília.
Em 2008 tentou novamente ser candidato a prefeito, mas perdeu a prévia petista para Oswaldo Dias. Em 2009 foi nomeado secretário de Governo de Araçatuba, onde permaneceu até 2010. Desde então manteve foco exclusivo em sua empresa de consultoria em saneamento. Retornou ao debate político às vésperas do início da campanha eleitoral, atuando ativamente na vitória de Donisete.
A nomeação sacramenta também a reconciliação entre ambos. Donisete iniciou a carreira política no fim dos anos 1980, como assessor de Márcio, então vereador. Na década passada, conflitos fizeram com que se lançassem candidatos a deputado estadual simultaneamente. A ala do petismo então liderada por Márcio rachou e, aos poucos, a maioria migrou com Donisete.
RECUO
Confirmado como o próximo secretário de Habitação, o vice-prefeito eleito, Hélcio Silva (PT), recuou no ímpeto de assumir cadeira de deputado federal. O petista, primeiro suplente do partido no Congresso, declarou que não abriria mão da cadeira se fosse convocado (está na iminência pela condenação de parlamentares envolvidos no Mensalão). Com a nomeação, mudou o tom. "Se tiver a convocação, vamos avaliar."
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