DATA DA PUBLICAÇÃO 01/08/2016 | Cidade
Donisete é igual Lula, diz Atila
Foto: Celso Luiz/DGABC
A convenção que homologou a candidatura do deputado estadual Atila Jacomussi (PSB) à Prefeitura de Mauá, realizada ontem, no clube Coke Luxe, foi palco de críticas ao escândalo de superfaturamento de merenda no governo do prefeito Donisete Braga (PT). Integrante da administração petista até 2014, o parlamentar criticou a postura do ex-aliado diante das denúncias.
“Ele (Donisete) não explica nada, foge do tema. É igual ao ex-presidente Lula, nunca sabe de nada. Agora nós sabemos que o partido em que ele milita é o partido da corrupção e que manchou a história deste País”, atacou o socialista.
Sem citar sua passagem pelo governo Donisete nos dois primeiros anos de gestão – foi superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) após apoiar o petista no segundo turno do pleito de 2012 –, Atila usou os 15 minutos de discurso para acusar Donisete de “governar para os ricos” e, ladeado da ex-deputada estadual Vanessa Damo, do seu candidato a vice, José Carlos Orosco Júnior e do ex-prefeito Leonel Damo (ambos do PMDB), o socialista fez diversas promessas caso assuma o Paço mauaense, várias delas ligadas à área da Saúde. “Nos dê seis meses que eu e a Vanessa reabriremos o pronto-socorro central do (Hospital) Nardini e faremos o Poupatempo da Saúde.”
Diversas lideranças compareceram ao evento de Atila, entre elas o vice-governador e presidente estadual do PSB, Márcio França, que já havia desembarcado no Grande ABC, no sábado, para participar de outras convenções. Ele profetizou a derrota do PT em Mauá, mas classificou a candidatura de Atila como de “esquerda”. “A época do cinturão vermelho já passou”, disse. O ex-prefeito e candidato do PSB ao Paço de Santo André, Aidan Ravin, também participou do ato. O palco estava lotado de vereadores e candidatos ao Legislativo da coligação, que conta com 13 partidos (PSB, PMDB, SD, PRP, PCdoB, PEN, PR, DEM, PSDC, PMB, PPL, PRTB e PSL).
Em entrevista à imprensa, Atila intensificou os ataques ao sobrepreço pago pela gestão Donisete nos alimentos destinados a alunos do sistema municipal de ensino. O Diário vem revelando que o governo do petista desembolsou por valores 100% acima dos que foram praticados em sua gestão para aquisição de almôndega, por exemplo – o governo nega irregularidades e diz que são produtos distintos. “Queremos saber por que a Prefeitura de Mauá paga R$ 20 pelo quilo da almôndega e a mesma empresa (que fornece para a administração) cobra R$ 6,90 de outras cidades”, questionou.
RIVAIS NO PASSADO
Adversários em pleitos anteriores, Atila e Orosco tentam enterrar a rivalidade do passado. Para o peemedebista, o distanciamento foi “descuido”. “Nós começamos juntos e por um descuido viramos adversários. Mas nós corrigimos isso e estamos no mesmo rumo para derrotar essa força opressora que é o PT de Mauá”, argumentou Orosco.
Segundo a organização, o ato reuniu aproximadamente 4.000 pessoas.
“Ele (Donisete) não explica nada, foge do tema. É igual ao ex-presidente Lula, nunca sabe de nada. Agora nós sabemos que o partido em que ele milita é o partido da corrupção e que manchou a história deste País”, atacou o socialista.
Sem citar sua passagem pelo governo Donisete nos dois primeiros anos de gestão – foi superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) após apoiar o petista no segundo turno do pleito de 2012 –, Atila usou os 15 minutos de discurso para acusar Donisete de “governar para os ricos” e, ladeado da ex-deputada estadual Vanessa Damo, do seu candidato a vice, José Carlos Orosco Júnior e do ex-prefeito Leonel Damo (ambos do PMDB), o socialista fez diversas promessas caso assuma o Paço mauaense, várias delas ligadas à área da Saúde. “Nos dê seis meses que eu e a Vanessa reabriremos o pronto-socorro central do (Hospital) Nardini e faremos o Poupatempo da Saúde.”
Diversas lideranças compareceram ao evento de Atila, entre elas o vice-governador e presidente estadual do PSB, Márcio França, que já havia desembarcado no Grande ABC, no sábado, para participar de outras convenções. Ele profetizou a derrota do PT em Mauá, mas classificou a candidatura de Atila como de “esquerda”. “A época do cinturão vermelho já passou”, disse. O ex-prefeito e candidato do PSB ao Paço de Santo André, Aidan Ravin, também participou do ato. O palco estava lotado de vereadores e candidatos ao Legislativo da coligação, que conta com 13 partidos (PSB, PMDB, SD, PRP, PCdoB, PEN, PR, DEM, PSDC, PMB, PPL, PRTB e PSL).
Em entrevista à imprensa, Atila intensificou os ataques ao sobrepreço pago pela gestão Donisete nos alimentos destinados a alunos do sistema municipal de ensino. O Diário vem revelando que o governo do petista desembolsou por valores 100% acima dos que foram praticados em sua gestão para aquisição de almôndega, por exemplo – o governo nega irregularidades e diz que são produtos distintos. “Queremos saber por que a Prefeitura de Mauá paga R$ 20 pelo quilo da almôndega e a mesma empresa (que fornece para a administração) cobra R$ 6,90 de outras cidades”, questionou.
RIVAIS NO PASSADO
Adversários em pleitos anteriores, Atila e Orosco tentam enterrar a rivalidade do passado. Para o peemedebista, o distanciamento foi “descuido”. “Nós começamos juntos e por um descuido viramos adversários. Mas nós corrigimos isso e estamos no mesmo rumo para derrotar essa força opressora que é o PT de Mauá”, argumentou Orosco.
Segundo a organização, o ato reuniu aproximadamente 4.000 pessoas.
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