DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2014 | Cidade
Donisete Braga descarta irmão para presidir o PT de Mauá
Donisete prefere achar outro nome para presidir o partido na cidade. Foto: Rodrigo Pinto
Governo ainda tenta bancar Rômulo Fernandes ao comando do partido, mas não descarta alternativas
Em meio às discussões sobre o comando do PT de Mauá, o prefeito Donisete Braga (PT) descarta indicar o irmão, Zezinho Braga, para assumir a presidência do partido. O núcleo duro do governo quer que o secretário de Relações Institucionais, Rômulo Fernandes, assuma o cargo de chefia na legenda, mas analisa a possibilidade com a direção estadual, uma vez que existem empecilhos no estatuto petista e, portanto, não descarta alternativas para encabeçar a chapa.
O grupo político de Donisete tenta manter o comando do diretório municipal, após a morte da então presidente do PT local, Sônia Rodrigues, indicada pelo prefeito para o PED (Processo de Eleição Interna) em novembro, disputa na qual saiu vitoriosa. A petista faleceu em 18 de março, de parada cardíaca. Logo depois, a vice-presidente, Cida Maia, integrante do grupo político do ex-vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Junior (PT), assumiu interinamente o comando da sigla.
Mesmo que tenha a preferência de Donisete, Rômulo enfrenta impedimentos no estatuto do PT, por não ser membro efetivo da executiva municipal. O petista está de malas prontas para a Câmara para tomar a vaga de Luiz Alfredo Simão (PSB), que ainda neste mês será alçado pelo prefeito para assumir o posto de secretário de Habitação.
Aval para novo PED - Rômulo retorna ao Legislativo como líder do PT, o que lhe dará espaço na executiva municipal, mas sem ser membro efetivo, uma vez que o papel de comando de bancada não é fixo. Dessa forma, o petista fica impedido de assumir a presidência, mas a cúpula do governo busca aval da direção estadual do partido para a realização de um novo PED, para fazer novo pleito para composição do diretório municipal e ter Rômulo como candidato à presidência da legenda em Mauá.
Caso Donisete não tenha autorização do PT paulista por um novo PED, Cida convocará uma nova eleição restrita ao integrantes do diretório até 18 de maio, após 60 dias da morte do presidente da legenda, conforme determina o artigo 35 do estatuto petista. Sem mudança na composição do partido, Rômulo não se torna membro efetivo e obriga o prefeito a escolher um dos sete aliados que são membros efetivos e estariam aptos a comandar o diretório municipal, sendo um deles Zezinho Braga.
Donisete, no entanto, afasta o boato de indicar o irmão para assumir a presidência do partido. O prefeito mostra uma postura diferente do antecessor Oswaldo Dias (PT), que indicou o filho Leandro Dias para presidir o PT entre 2009 e 2013. “Zezinho Braga, não quero colocar meu irmão, por mais que seja militante do PT, não acho que faz bem e prefiro achar outra alternativa”, disse.
Correndo contra o tempo, o partido busca posicionamento. Nesta segunda-feira (12/05), os integrantes do diretório municipal podem se reunir para discutir a pauta na sede do PT em Mauá.
Em meio às discussões sobre o comando do PT de Mauá, o prefeito Donisete Braga (PT) descarta indicar o irmão, Zezinho Braga, para assumir a presidência do partido. O núcleo duro do governo quer que o secretário de Relações Institucionais, Rômulo Fernandes, assuma o cargo de chefia na legenda, mas analisa a possibilidade com a direção estadual, uma vez que existem empecilhos no estatuto petista e, portanto, não descarta alternativas para encabeçar a chapa.
O grupo político de Donisete tenta manter o comando do diretório municipal, após a morte da então presidente do PT local, Sônia Rodrigues, indicada pelo prefeito para o PED (Processo de Eleição Interna) em novembro, disputa na qual saiu vitoriosa. A petista faleceu em 18 de março, de parada cardíaca. Logo depois, a vice-presidente, Cida Maia, integrante do grupo político do ex-vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Junior (PT), assumiu interinamente o comando da sigla.
Mesmo que tenha a preferência de Donisete, Rômulo enfrenta impedimentos no estatuto do PT, por não ser membro efetivo da executiva municipal. O petista está de malas prontas para a Câmara para tomar a vaga de Luiz Alfredo Simão (PSB), que ainda neste mês será alçado pelo prefeito para assumir o posto de secretário de Habitação.
Aval para novo PED - Rômulo retorna ao Legislativo como líder do PT, o que lhe dará espaço na executiva municipal, mas sem ser membro efetivo, uma vez que o papel de comando de bancada não é fixo. Dessa forma, o petista fica impedido de assumir a presidência, mas a cúpula do governo busca aval da direção estadual do partido para a realização de um novo PED, para fazer novo pleito para composição do diretório municipal e ter Rômulo como candidato à presidência da legenda em Mauá.
Caso Donisete não tenha autorização do PT paulista por um novo PED, Cida convocará uma nova eleição restrita ao integrantes do diretório até 18 de maio, após 60 dias da morte do presidente da legenda, conforme determina o artigo 35 do estatuto petista. Sem mudança na composição do partido, Rômulo não se torna membro efetivo e obriga o prefeito a escolher um dos sete aliados que são membros efetivos e estariam aptos a comandar o diretório municipal, sendo um deles Zezinho Braga.
Donisete, no entanto, afasta o boato de indicar o irmão para assumir a presidência do partido. O prefeito mostra uma postura diferente do antecessor Oswaldo Dias (PT), que indicou o filho Leandro Dias para presidir o PT entre 2009 e 2013. “Zezinho Braga, não quero colocar meu irmão, por mais que seja militante do PT, não acho que faz bem e prefiro achar outra alternativa”, disse.
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