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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/06/2013 | Cidade
Donisete Braga com autoridades e lideranças avaliam protesto
Donisete Braga com autoridades e lideranças avaliam protesto Autoridades e líderes do movimento se reúnem para falar sobre as manifestações. Crédito: Roberto Mourao/PMM
Autoridades e líderes do movimento se reúnem para falar sobre as manifestações. Crédito: Roberto Mourao/PMM
Detalhes sobre a atuação do poder público, levantamento dos prejuízos e as ações da Prefeitura foram os destaques do encontro

Uma coletiva de imprensa para avaliação sobre os resultados e prejuízos provocados pela manifestação realizada em Mauá na última sexta-feira (21/6), aconteceu nesta segunda-feira (24/6), no gabinete do prefeito Donisete Braga. Contou com a presença de representantes do comando da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Civil Municipal, Câmara Municipal, Associação Comercial e Industrial de Mauá, secretários municipais e líderes do movimento popular.

O prefeito elogiou a conduta da Polícia Militar ao monitorar todo o percurso para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio público. A reação dos policiais ocorreu apenas mediante os atos de vandalismo, protagonizados por um grupo infiltrado entre os participantes, segundo os líderes do movimento.

“A Prefeitura de Mauá foi a primeira do ABC a garantir a redução no preço da passagem de ônibus. Hoje (24/6) foi assinado o decreto que garante a redução para R$ 3,00 a partir desta terça-feira (25/6). Várias medidas para melhorar a qualidade do transporte público na cidade já estão sendo tomadas, como o envio para a Câmara Municipal, do projeto de lei que autoriza o contrato com a CPTM para a integração; e a organização de pré-conferências e da Conferência Municipal de Mobilidade Urbana, para discutir com toda a população as políticas públicas para o setor. Já encaminhamos a viabilização da integração com a CPTM, o projeto de reforma do Terminal Rodoviário, construção dos corredores exclusivos de ônibus, vistorias e bloqueio de ônibus fora das condições de uso, além de intensificarmos a fiscalização sobre horários e linhas”, garantiu o prefeito.

A manifestação iniciada de forma pacífica às 15h da sexta-feira (22/6) e que terminou por volta das 24h com vandalismo e depredação, reuniu aproximadamente três mil pessoas que partiram da Praça 22 de Novembro, circularam pelo centro da cidade, passaram em frente ao Paço Municipal e se dirigiram ao trevo do Rodoanel, onde pararam o tráfego por mais de três horas. Às 19h30, enquanto um grupo permanecia no Rodoanel, outro retornou a avenida João Ramalho em frente ao Paço Municipal. Parte do grupo iniciou os atos de vandalismo, quebrando as grades que protegem o prédio da prefeitura, iniciando uma invasão ao estacionamento da Prefeitura, o que obrigou a Polícia Militar a reagir usando bombas para dispersar a multidão.

Parte deste grupo se dirigiu ao centro da cidade, onde promoveu saques em lojas, depredações e mais atos de vandalismo, que foram inibidos pelas forças de segurança. Houve destruição no prédio que abriga a secretaria municipal de Educação e no Terminal Rodoviário Central, além de semáforos, lixeiras e vasos.

“Temos que lamentar que um senhor foi vítima de violência e está internado no Hospital Nardini com traumatismo craniano e uma senhora entrou em trabalho de parto quando estava no congestionamento no Rodoanel, tendo seu bebê na viatura da Polícia Militar. Lamentamos também os saques nas lojas e a depredação. Temos tudo gravado pelas câmeras de segurança da Prefeitura e de munícipes que cederam as imagens, vamos solicitar a instauração de inquérito policial por danos ao patrimônio”, explicou o prefeito.

Os serviços de saúde do município realizaram 25 atendimentos relacionados ao protesto, cortes e contusões em sua maioria. Sem contar o custeio da saúde e segurança pública, o prejuízo para a Prefeitura foi contabilizado até agora em R$ 54.500,00.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mauá (ACIAM), Eli de Oliveira até a manhã desta segunda-feira (24/6), seis lojistas haviam procurado as delegacias para lavrar boletim de ocorrência.

Segundo o major Sakai, “o comando da Polícia Militar manteve conversas com os líderes do movimento e só reagiu no momento em que a vida e o patrimônio estavam em risco”.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Suares ponderou que a manifestação precisa ser mais clara em seus objetivos, já que todas as reivindicações têm que ser atendidas com apenas uma fonte de recursos.

Um dos representantes do Movimento leu um manifesto que apresenta uma série de reivindicações à Prefeitura e fala sobre a organização da passeata, esclarecendo que a baderna foi protagonizada por pessoas infiltradas. Algumas das solicitações do movimento chegam no momento em que a Prefeitura está com ações adiantadas sobre o assunto. Exemplos são o processo de integração dos ônibus, previsto para ocorrer ainda este ano; a participação de usuários na elaboração das políticas públicas, já garantida através das plenárias do Plano Plurianual Participativo (PPA), que estão em andamento; construção da marginal da avenida Barão de Mauá e os corredores exclusivos de ônibus, que já contam recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC); e o sistema de monitoramento de linhas e ônibus, já em funcionamento na cidade.

Por PMM - Redação
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