DATA DA PUBLICAÇÃO 21/04/2011 | Economia
Dona de casa quase dobra o salário como ''oveira'' de Páscoa
"Vende que nem água. É o primeiro ano que estou fazendo ovos de Páscoa em casa, mas já penso em repetir no ano que vem". Foi assim que a assistente administrativa Kate Andrade Freire definiu sua “terapia” de Páscoa. Ela mudou de lado da cadeia e deixou de ser uma mera consumidora de chocolate para ser a “oveira”, aquela que abastece a família toda – e ainda garante uma renda extra no fim do mês.
As cinco barras de 1 kg que ela carregava nos braços, dentro de um supermercado especializado em venda de chocolate de São Paulo, denunciava: ela teria uma noite achocolatada.
- Ganho em torno de R$ 2.000 só com ovo de Páscoa. Dá mais ou menos 1,5 salário de meu trabalho como assistente administrativa. Já entreguei 30 ovos na semana passada e ainda tenho 40 para fazer.
Kate conta que resolveu entrar no ramo do ovo de Páscoa artesanal por indicação da chefe.
- Ela me passou as formas e os truques de derreter chocolate, que não pode ser feito de qualquer jeito, nem no fogão. Para deixar ele brilhante, uso o micro-ondas e fico de olho para que não torre. Se derreter errado ou o ovo quebrar, tem que fazer de novo, mas não serve para ovo, só para bombom.
O ovo ao leite ela vende por R$ 25, na versão 500g. Outros mais elaborados, com recheio de trufa, por exemplo, são mais caros. Os de 1kg saem a partir de R$ 40 na versão ao leite. E o investimento para isso tudo é pequeno se comparado ao retorno que ela diz ter tido nessa “brincadeira”.
- Com toda essa brincadeira, acho que já gastei uns R$ 300 – isso que não gastei com formas e essas coisas porque ganhei. Mas isso já me rendeu mais de R$ 1.000. E ainda tem mais vendas para serem fechadas.
A família é o cliente preferencial, conta a artista do chocolate, que decora as cascas com desenhos para deixar o ovo mais bonito. Os amigos e os colegas de trabalho não escaparam. Até o maridão entrou na dança: ele ajuda com as embalagens.
- Os amigos, os vizinhos, os colegas de empresa. Todo mundo quis. Até minha cunhada comprou o meu próprio ovo para dar de Páscoa para mim.
Mas ela reconhece que o trabalho não é para qualquer um. O problema maior, na opinião dela, não é a falta de tempo, mas a bagunça que se faz em casa. A geladeira, diz Kate, não tem mais quase espaço para receber novas formas de chocolate que acabou de ter sido transformado em ovo.
- Pra fazer isso tem que ter paixão. É uma terapia. Me dá um prazer enorme.
Em uma hora ela afirma que consegue montar até 20 ovos de 500g. E a empreendedora diz que não vai parar por aí.
- Nesse meio tempo entre um ano e outro, vou preparar cestas de chocolate para o Dia das Mães e para o Dia dos Namorados. Para a próxima Páscoa, o negócio vai ser como colocar brinquedo para o ovo infantil.
As cinco barras de 1 kg que ela carregava nos braços, dentro de um supermercado especializado em venda de chocolate de São Paulo, denunciava: ela teria uma noite achocolatada.
- Ganho em torno de R$ 2.000 só com ovo de Páscoa. Dá mais ou menos 1,5 salário de meu trabalho como assistente administrativa. Já entreguei 30 ovos na semana passada e ainda tenho 40 para fazer.
Kate conta que resolveu entrar no ramo do ovo de Páscoa artesanal por indicação da chefe.
- Ela me passou as formas e os truques de derreter chocolate, que não pode ser feito de qualquer jeito, nem no fogão. Para deixar ele brilhante, uso o micro-ondas e fico de olho para que não torre. Se derreter errado ou o ovo quebrar, tem que fazer de novo, mas não serve para ovo, só para bombom.
O ovo ao leite ela vende por R$ 25, na versão 500g. Outros mais elaborados, com recheio de trufa, por exemplo, são mais caros. Os de 1kg saem a partir de R$ 40 na versão ao leite. E o investimento para isso tudo é pequeno se comparado ao retorno que ela diz ter tido nessa “brincadeira”.
- Com toda essa brincadeira, acho que já gastei uns R$ 300 – isso que não gastei com formas e essas coisas porque ganhei. Mas isso já me rendeu mais de R$ 1.000. E ainda tem mais vendas para serem fechadas.
A família é o cliente preferencial, conta a artista do chocolate, que decora as cascas com desenhos para deixar o ovo mais bonito. Os amigos e os colegas de trabalho não escaparam. Até o maridão entrou na dança: ele ajuda com as embalagens.
- Os amigos, os vizinhos, os colegas de empresa. Todo mundo quis. Até minha cunhada comprou o meu próprio ovo para dar de Páscoa para mim.
Mas ela reconhece que o trabalho não é para qualquer um. O problema maior, na opinião dela, não é a falta de tempo, mas a bagunça que se faz em casa. A geladeira, diz Kate, não tem mais quase espaço para receber novas formas de chocolate que acabou de ter sido transformado em ovo.
- Pra fazer isso tem que ter paixão. É uma terapia. Me dá um prazer enorme.
Em uma hora ela afirma que consegue montar até 20 ovos de 500g. E a empreendedora diz que não vai parar por aí.
- Nesse meio tempo entre um ano e outro, vou preparar cestas de chocolate para o Dia das Mães e para o Dia dos Namorados. Para a próxima Páscoa, o negócio vai ser como colocar brinquedo para o ovo infantil.
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