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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/01/2009 | Economia
Domésticas terão plano de saúde
A partir de fevereiro, empregados domésticos do Grande ABC contarão com mais um benefício exclusivo para a categoria. O portal Doméstica Legal pretende trazer para a região um plano de saúde específico para esse perfil de profissional.

A iniciativa foi lançada no Rio de Janeiro na última segunda-feira, baseado em demandas dos empregadores que utilizam os serviços do site. "Eles nos perguntavam se não havia nenhum plano mais em conta, com os quais pudessem arcar", afirma o presidente do portal, Mário Avelino, explicando o alto custo dos planos atuais.

Os planos básicos custam entre R$ 49,85, para funcionários de até 43 anos, e R$ 297, para os que têm acima de 59 anos. É exigido o registro em carteira e o boleto é emitido em nome do empregador, de forma a responsabilizá-lo pelo pagamento do benefício. "Queremos estimular o registro em carteira desses profissionais. No Estado de São Paulo, 62% dos domésticos trabalham sem registro", lembra Avelino.

Fica aberta a possibilidade de acordos junto ao funcionário, caso o empregador não deseje pagar o valor integral do plano. No entanto, o presidente do site lembra que é fundamental descontar qualquer parte do valor do benefício na folha de pagamento do empregado doméstico. Caso não haja dedução, o valor total do plano se configura como salário, abrindo precedente para ações trabalhistas.

No Rio de Janeiro, onde o produto já foi lançado, a aceitação tem sido positiva. No Grande ABC, segundo o presidente do portal, já existem negociações com uma operadora de planos de saúde local, cujo nome ainda não pode ser revelado. "Até o final do ano, queremos estar em todas as capitais, mas São Paulo e o Grande ABC já terão o serviço em fevereiro."

Na visão da secretária e dona de casa Mariene Francisco Gomes a aceitação na região também será positiva. "É bem interessante, mas eu não me responsabilizaria pelo valor total. Pagaria 80% do valor." Não só pelo cuidado adicional e pelo benefício em si, Mariene vê na agilidade de atendimento uma importante vantagem. "Até agendar consulta no sistema público de Saúde, o tratamento adequado e tudo mais, o funcionário acaba mais tempo afastado do que ficaria se fosse atendido em uma rede particular."

Rosivânia Liberato, empregada doméstica de Diadema, não vê muito futuro paro o plano. "Entre os empregados, somos uns dos que têm menos direitos", reclama. "Não gasto mais do que R$ 50 por que não tenho. O sistema público demora, o atendimento é ruim, mas o salário continua pequeno se comparar com o tanto de gasto que tenho."

Por Bárbara Ladeia - Diário do Grande ABC
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