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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/03/2015 | Economia
Dólar turismo é vendido a R$ 3,18
 Dólar turismo é vendido a R$ 3,18 Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
A nova disparada do dólar turismo, que chegou ontem a ser encontrado por R$ 3,18 em casas de câmbio do Grande ABC, pode levar quem está com viagem programada ao Exterior a pensar: ‘E agora, o que eu faço, espero mais para trocar reais pela moeda norte-americana ou me garanto já?’ Analistas ouvidos pelo Diário são unânimes em afirmar que o ideal é comprar o quanto antes, pois há grande incerteza no mercado se o câmbio vai ter oscilação para baixo e, se tiver, quando isso irá ocorrer.

Para o professor do laboratório de Finanças da FIA (Fundação Instituto de Administração) José Roberto Savoia, esse é um momento de alta volatilidade e, quem pretende viajar em breve, deve fazer a compra de moeda já para se resguardar.

O especialista em investimentos do banco Ourinvest Mauro Calil também considera prudente adquirir dólares logo, se a pessoa vai viajar em curto espaço de tempo, dentro de até seis meses, por causa da volatilidade (altos e baixos) da moeda. “Se você puder adiar ou encurtar (o passeio) é melhor. A tendência é de alta, mas (a cotação diária) pode cair, por exemplo, 3,5%, só que não se sabe em que semana isso vai ser e, quando acontecer, talvez já esteja mais caro do que é hoje”, afirma.

Calil assinala que, se o consumidor for viajar só daqui a um ano ou mais, dá tempo de esperar um pouco e aproveitar a alta dos juros ao investir o recurso durante o período. Porém, se a passagem já está comprada, “é incorporar o prejuízo, não tem jeito”, diz.

Dessa forma, se a pessoa planejava destinar, por exemplo, R$ 5.000 no começo do ano, e adiou a efetivação do negócio até agora, perdeu 15% do valor, ou R$ 750 – em janeiro a cotação do dólar turismo estava em R$ 2,70 e agora, chegando a R$ 3,18, ficou mais próximo do valor do euro turismo (ontem, cotado a R$ 3,54).

ORÇAMENTO - Além do dinheiro em espécie, há outras opções disponíveis para o turista poder gastar no Exterior, entre elas o cartão de débito internacional pré-pago. No entanto, a primeira alternativa tem custo mais em conta, já que incide 0,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o valor adquirido, enquanto sobre a segunda incide 6,38%, mesmo percentual cobrado no cartão de crédito. Porém, utilizar esse último ‘plástico’ para ir às compras lá fora não é recomendado nesse momento. “A pessoa não sabe qual será o dólar que terá ao retornar, e pode ter de gastar mais do que estava em condições de assumir”, afirma Savoia. Isso porque o valor será cobrado pela administradora do cartão no mês seguinte, pela cotação do dia em que a fatura for fechada.

Calil acrescenta que, se o orçamento programado para a viagem está apertado e não há como adiá-la, há duas alternativas: tentar economizar em dólares, reduzindo, por exemplo, as saídas para jantar e outros passeios, ou, então, se a pessoa tiver condições, comprar mais moeda norte-americana com recursos de poupança, por exemplo.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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