DATA DA PUBLICAÇÃO 26/08/2015 | Setecidades
Dois estudantes de colégio privado ainda estão na UTI
Foto: Denis Maciel/DGABC
Dois alunos do colégio particular Jatobá, de Santo André, que contraíram infecção intestinal, permanecem na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Um deles, o menino Caio Henrique Maria de Lima, 8 anos, acordou da sedação na noite de segunda-feira e está melhorando, segundo a tia Gabriela Vieira Maria, 26. “O vi hoje (ontem), muito fofo. Ele está conversando, disse que estava famoso e que todo mundo sabia o nome dele agora. Não reclamou de nada, só de um pouco de dor de garganta, por causa do tubo (retirado no domingo)”, contou. Segundo ela, ainda não há previsão de alta.
As informações sobre números de pacientes internados divergem. Em nota oficial, a Secretaria de Saúde de Santo André diz que 50 crianças estão internadas na rede hospitalar do Grande ABC e da Capital. Além disso, informou que foram registradas quatro altas e três novos casos deram entrada em hospital de São Bernardo ontem.
Já a advogada da escola, Ana Paula Carneiro da Costa, informa que o número de internações está em 29, que foram concedidas nove altas hospitalares e nenhum registro de novos casos. “A gente tem controle de todos os pais. Das crianças que estão em hospitais fora da Rede D''''or, as famílias nos noticiam e as professoras se deslocam para visitá-los. Não sei por que os números são diferentes”, falou.
Suspeita-se que a manipulação incorreta de alimentos tenha provocado a contaminação dos alunos, que têm idade entre 11 meses e 12 anos. São aguardados, até sexta-feira, resultados da avaliação da comida servida pelo Instituto Adolfo Lutz. Em comunicado na internet, a escola declarou que reabrirá segunda-feira.
O colégio oferece atendimento em três períodos: meio período, no qual os alunos levam o próprio lanche; semi-integral e integral, nos quais são servidas refeições. Nesses dois últimos, são atendidas 160 crianças, segundo a advogada, em universo de 400.
Embora conte com quadro de 70 funcionários, nenhum caso entre os adultos foi registrado. A professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina do ABC Denise de Oliveira Schoeps explica o motivo de as crianças estarem mais suscetíveis. “Criança tem a imunidade incompleta, só vai ficar parecida com adulto em torno de 7 anos.” A especialista destacou não ser comum um surto nessas proporções. “Chama a atenção o prolongamento do quadro que, em geral, dura de cinco a sete dias.”
As informações sobre números de pacientes internados divergem. Em nota oficial, a Secretaria de Saúde de Santo André diz que 50 crianças estão internadas na rede hospitalar do Grande ABC e da Capital. Além disso, informou que foram registradas quatro altas e três novos casos deram entrada em hospital de São Bernardo ontem.
Já a advogada da escola, Ana Paula Carneiro da Costa, informa que o número de internações está em 29, que foram concedidas nove altas hospitalares e nenhum registro de novos casos. “A gente tem controle de todos os pais. Das crianças que estão em hospitais fora da Rede D''''or, as famílias nos noticiam e as professoras se deslocam para visitá-los. Não sei por que os números são diferentes”, falou.
Suspeita-se que a manipulação incorreta de alimentos tenha provocado a contaminação dos alunos, que têm idade entre 11 meses e 12 anos. São aguardados, até sexta-feira, resultados da avaliação da comida servida pelo Instituto Adolfo Lutz. Em comunicado na internet, a escola declarou que reabrirá segunda-feira.
O colégio oferece atendimento em três períodos: meio período, no qual os alunos levam o próprio lanche; semi-integral e integral, nos quais são servidas refeições. Nesses dois últimos, são atendidas 160 crianças, segundo a advogada, em universo de 400.
Embora conte com quadro de 70 funcionários, nenhum caso entre os adultos foi registrado. A professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina do ABC Denise de Oliveira Schoeps explica o motivo de as crianças estarem mais suscetíveis. “Criança tem a imunidade incompleta, só vai ficar parecida com adulto em torno de 7 anos.” A especialista destacou não ser comum um surto nessas proporções. “Chama a atenção o prolongamento do quadro que, em geral, dura de cinco a sete dias.”
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