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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/10/2012 | Setecidades
Doença rara mata bebê de 11 meses
Um bebê de 11 meses morreu em Santo André na tarde de sexta-feira, Dia da Criança, vítima de uma doença rara, chamada Síndrome de Fournier. O pequeno Nicollas da Silva resistiu pouco mais de dois dias após a manifestação do problema, o diagnóstico e a tentativa de tratamento contra a infecção aguda dos tecidos moles do períneo, região próxima ao ânus.

O primeiro indício da síndrome apareceu na manhã de quinta-feira, explica a tia materna do bebê, Jaqueline da Silva Tavares, 24 anos. Nicollas morava com a madrinha, amiga da mãe, uma jovem de 17 anos, no Jardim Maria Eneida, em Mauá. Foi ela quem encaminhou o menino ao médico, aproveitando que já tinha consulta agendada com pediatra na UBS (Unidade Básica de Saúde) São João. "Ele estava fazendo tratamento contra pneumonia há 10 dias", destaca a tia.

Sem pediatra no dia em que a consulta estava marcada, os médicos da UBS encaminharam o bebê para o Hospital Nardini, onde o drama familiar teve início. Depois de examinado, Nicollas foi levado para o Hospital Mário Covas durante a madrugada da sexta-feira sob suspeita de que havia sofrido abuso sexual. "Ao ver o abscesso no bumbum, os médicos encaminharam a gente para a assistência social do hospital, foi acionado o Conselho Tutelar e precisou ser registrado um boletim de ocorrência", comenta a auxiliar de enfermagem Rosângela de Oliveira Santos, 29, amiga da família que acompanhou todo o processo.

Levado para o Hospital Mário Covas, onde o quadro de saúde já havia piorado, o menino foi então diagnosticado. "Ele estava com o sistema respiratório bem debilitado e a lesão já havia aumentado de tamanho", conta a amiga da família.

O bebê ainda passou por cirurgia, mas sofreu duas paradas cardíacas e morreu durante a tarde. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) destaca que Nicollas estava com broncopneumonia e septicemia (infecção generalizada) em função da Síndrome de Fournier.

Além da incerteza a respeito do problema, a família destaca o constrangimento a que foram submetidos os parentes e amigos. "A gente nunca deixava ele sozinho com estranhos e jamais alguém da família ou amigos faria algo assim", destaca Rosângela. Para eles, a demora para o diagnóstico foi determinante para que o bebê perdesse a vida. "Nunca foi feito estudo detalhado do caso dele. Tomara que pelo menos essa triste história sirva para alertar outras mães", observa a tia.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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