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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/06/2013 | Economia
Documento cobra do governo apoio às autopeças do ABCD
Documento cobra do governo apoio às autopeças do ABCD Rafael diz que é urgente um sistema que mostre o volume real que as montadoras usam nos veículos. Foto de Andris Bovo
Rafael diz que é urgente um sistema que mostre o volume real que as montadoras usam nos veículos. Foto de Andris Bovo
Representantes regionais querem que o governo inclua as empresas em programa nacional

Os representantes da cadeia automotiva do ABCD solicitam ao governo federal que a Região seja incluída no programa que criará estímulos e benefícios aos diversos setores industriais e que será lançado ainda neste semestre. Um documento foi entregue quinta-feira (06/06) ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em Brasília.

O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico da Região, Rafael Marques, disse que é importante para a Região ser uma das beneficiadas pelo programa. “O objetivo do governo é fortalecer a indústria nacional em diversos setores, entre eles, a cadeia automotiva. É fundamental que o ABCD seja uma das regiões contempladas para receber apoio e financiamento para pesquisa e inovação para que as empresas tenham condições de serem competitivas e cresceram. Se estimularem apenas outras localidades, nós podemos perder postos de trabalho”, alertou.

De acordo com o documento, o ABCD é responsável por 25% da produção nacional de veículos, 50% da produção de caminhões, 35% dos postos de trabalho nas montadoras do Brasil (45 mil trabalhadores) e mais de 146 mil trabalhadores na cadeia, composta por quase três mil empresas. A carta entregue ao ministro revela diversos problemas enfrentados pelo setor como a perda de participação no fornecimento de peças, componentes, máquinas e ferramentas para a produção brasileira de veículos.

Pesquisa e inovação
O grupo que foi a Brasília é composto também por representantes dos APL (Arranjos Produtivos Locais) de ferramentaria e autopeças, sindicatos dos Metalúrgicos do ABC e o de Santo André. Os representantes sugeriram ao governo alguns itens para a criação de um programa de adensamento da cadeia automotiva na Região. “Um dos principais é a cobrança pela política de rastreabilidade de sistemas e componentes do Programa Inovar-Auto que deverá ser adotada até setembro”, explicou. Rastreabilidade é o nome dado ao sistema que verifica o conteúdo nacional dos sistemas automotivos fornecidos para as montadoras. Esse processo torna possível saber se as empresas mantêm conteúdo local suficiente para a desoneração tributária prevista no Inovar-Auto. “Precisamos que seja implantado o mais rápido possível para garantir o conteúdo local”, afirmou Marques.

A criação de linhas alternativas de crédito por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de intermediários financeiros não públicos e o financiamento para pesquisa em inovação são outros itens importantes da carta. “O governo se mostrou favorável a incluir a Região no programa federal que será lançado. Realizaremos algumas reuniões para discutir o assunto”, explicou o presidente da Agência de Desenvolvimento.

Conteúdo local deve ser controlado, diz sindicalista
A secretária do Desenvolvimento da Produção do MDIC (Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio), Heloísa Menezes, recebeu na tarde de quinta-feira (06/06) os representantes da cadeia automotiva do ABCD, do poder público e sindicalistas. O objetivo do encontro foi apressar a implantação do sistema de rastreabilidade do novo Regime Automotivo, o Inovar-Auto.

O programa Inovar-Auto foi implantado em janeiro deste ano com o objetivo de fortalecer a produção nacional de peças e componentes dos veículos produzidos no País. As montadoras que cumprirem a compra de conteúdo local obtêm a redução de impostos prevista no acordo automotivo. De acordo com o Programa, o governo federal tem até setembro para implantar um sistema de rastreabilidade para que haja uma maneira de fiscalizar as peças e componentes em cada veículo. “Esta fiscalização é essencial para que o programa cumpra seu objetivo e pedimos urgência ao governo em definir essa questão”, explicou Marques, também presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC. “Enquanto não há fiscalização, o programa não é tão eficaz”, explicou o coordenador do APL de Ferramentaria da Região, Paulo Braga.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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