DATA DA PUBLICAÇÃO 11/03/2009 | Educação
Docentes, alunos e funcionários da Unicamp escolhem novo reitor a partir da quarta-feira
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) inicia nesta quarta-feira (11) a disputa ao seu cargo mais alto. Um médico e uma bióloga são candidatos a comandar a reitoria nos próximos quatro anos (de 20 de abril de 2009 a 19 de abril de 2013). Cerca de 2.000 docentes, 32 mil funcionários e 7.500 estudantes tem até esta quinta-feira (12) para votar.
São candidatos à sucessão do reitor José Tadeu Jorge, 56, o médico Fernando Ferreira Costa, 58, atual vice-reitor e coordenador-geral da universidade, e a bióloga e engenheira de alimentos Gláucia Maria Pastore, 55, atual diretora da FEA (Faculdade de Engenharia de Alimentos).
É a primeira vez que uma mulher é candidata ao posto desde a fundação da Unicamp, há 42 anos. Costa é o candidato do atual reitor, apesar de não ter havido uma manifestação oficial de apoio.
O vencedor irá administrar nos próximos quatro anos um orçamento anual de R$ 1,25 bilhão, conforme previsão para 2009. A Unicamp é responsável por 15% da produção científica nacional e por 12% das teses de mestrado e doutorado geradas no Brasil.
Graduado pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade Estadual de São Paulo), Costa diz que uma de suas prioridades será o aperfeiçoamento do ensino de graduação "por meio de um conjunto de ações que incluem a reavaliação cuidadosa da estrutura curricular".
Caso seja eleito, ele afirma que pretende avançar no ensino à distância, estudar a reestruturação da carreira docente, contratar novos professores para repor vagas e ampliar o programa de patentes em pesquisas da universidade.
Sem citar números, o candidato diz que a crise econômica mundial pode afetar a arrecadação da Unicamp e prega cautela. "É possível que a crise afete as universidades públicas, já que elas dependem da arrecadação pública e da dinâmica da economia e, de fato, a administração deve atuar com cautela e responsabilidade nessa situação de incerteza da situação econômica."
Já Gláucia, formada em ciências biológicas na PUC-Campinas, diz prezar pela "prestação de contas à população do uso do dinheiro público" e afirma que programas de cotas podem "beneficiar os [vestibulandos] menos favorecidos". "Qualquer tentativa de solução para minorar e atender a discriminação social sofrida é válida."
Gláucia, que adota o slogan de campanha "vote com sensibilidade", também propõe a reestruturação das carreiras dos docentes e da segurança interna no campus.
Não votam alunos dos colégios técnicos ou ex-alunos. O peso dos votos de funcionários, alunos e professores é proporcional ao total de cada carreira.
O resultado da eleição será encaminhado ao Conselho Universitário, órgão de deliberação superior da universidade, que organizará, mediante votação, uma lista tríplice a ser encaminhada ao governador José Serra (PSDB), para última aprovação.
Farão parte da lista tríplice os dois candidatos (o médico e a bióloga) e mais um terceiro indicado pelo Conselho Universitário. A lista é considerada uma formalidade. Quem vence nas urnas normalmente é eleito reitor.
São candidatos à sucessão do reitor José Tadeu Jorge, 56, o médico Fernando Ferreira Costa, 58, atual vice-reitor e coordenador-geral da universidade, e a bióloga e engenheira de alimentos Gláucia Maria Pastore, 55, atual diretora da FEA (Faculdade de Engenharia de Alimentos).
É a primeira vez que uma mulher é candidata ao posto desde a fundação da Unicamp, há 42 anos. Costa é o candidato do atual reitor, apesar de não ter havido uma manifestação oficial de apoio.
O vencedor irá administrar nos próximos quatro anos um orçamento anual de R$ 1,25 bilhão, conforme previsão para 2009. A Unicamp é responsável por 15% da produção científica nacional e por 12% das teses de mestrado e doutorado geradas no Brasil.
Graduado pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade Estadual de São Paulo), Costa diz que uma de suas prioridades será o aperfeiçoamento do ensino de graduação "por meio de um conjunto de ações que incluem a reavaliação cuidadosa da estrutura curricular".
Caso seja eleito, ele afirma que pretende avançar no ensino à distância, estudar a reestruturação da carreira docente, contratar novos professores para repor vagas e ampliar o programa de patentes em pesquisas da universidade.
Sem citar números, o candidato diz que a crise econômica mundial pode afetar a arrecadação da Unicamp e prega cautela. "É possível que a crise afete as universidades públicas, já que elas dependem da arrecadação pública e da dinâmica da economia e, de fato, a administração deve atuar com cautela e responsabilidade nessa situação de incerteza da situação econômica."
Já Gláucia, formada em ciências biológicas na PUC-Campinas, diz prezar pela "prestação de contas à população do uso do dinheiro público" e afirma que programas de cotas podem "beneficiar os [vestibulandos] menos favorecidos". "Qualquer tentativa de solução para minorar e atender a discriminação social sofrida é válida."
Gláucia, que adota o slogan de campanha "vote com sensibilidade", também propõe a reestruturação das carreiras dos docentes e da segurança interna no campus.
Não votam alunos dos colégios técnicos ou ex-alunos. O peso dos votos de funcionários, alunos e professores é proporcional ao total de cada carreira.
O resultado da eleição será encaminhado ao Conselho Universitário, órgão de deliberação superior da universidade, que organizará, mediante votação, uma lista tríplice a ser encaminhada ao governador José Serra (PSDB), para última aprovação.
Farão parte da lista tríplice os dois candidatos (o médico e a bióloga) e mais um terceiro indicado pelo Conselho Universitário. A lista é considerada uma formalidade. Quem vence nas urnas normalmente é eleito reitor.
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