DATA DA PUBLICAÇÃO 17/05/2010 | Economia
Dobra o número de jovens devedores
No último ano, dobrou o número de jovens de até 20 anos com o nome sujo no Estado. É o que revela a pesquisa do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Em março de 2009, os inadimplentes juvenis eram 4% do total de devedores do Estado. Agora, o porcentual subiu para 8%. Os homens representam 58% dos endividados.
Segundo a ACSP, o desemprego é apontado como a principal causa da inadimplência para 55% dos devedores. Emprestar o nome ou fiar uma dívida para terceiros representa 12% dos casos. Doenças 5%, e desemprego de familiar 4%, outros 9% por diferentes motivos.
Para o consultor e educador financeiro Marcelo Segredo, a facilidade para o crédito é uma das principais armadilhas aos jovens. “Psicologicamente somos induzidos a gastar. Sofremos com marketing agressivo e com as facilidades de crédito. As pessoas não estão preparadas para administrar o que ganham”, destaca.
Aos 20 anos, A.F.S. faz parte do grupo de pessoas encrencadas com as finanças. Com o nome negativado, o plano de comprar um carro e de se casar teve de ser adiado. A dívida no cartão de crédito atinge de R$1 mil, mesmo valor do salário do jovem. “Quando fiz o cartão disseram que o limite seria de R$4 00, mas quando chegou a primeira fatura vi que poderia gastar R$1.200 sem apresentar comprovante de renda”, pontuou.
Na hora da concessão do crédito, as facilidades podem esconder a cobrança de outras taxas. Foi o que aconteceu com A.F.S. A administradora do cartão registra a cobrança de serviços que não foram contratados por ele. “Não tenho carro, mas cobram seguro de guincho e seguro residencial que nunca contratei. Quero pagar a dívida e limpar meu nome, mas com as condições que a empresa oferece fica difícil.”
Segundo os especialistas, na busca por fazer parte de um grupo, aumenta o interesse dos novos consumidores pela aquisição de aparelhos eletrônicos, vestuário, além de gastos em baladas e redes de fast-food. “Os jovens estão preocupados em viver o hoje. Acreditam que a vida está começando e não é hora de economizar, e sim de curtir”, afirma.
O educador financeiro orienta aos devedores que não conseguem negociar, que procurem o Juizado Especial Cível. Os serviços prestados pelo órgão público são gratuitos e dispensam advogado. Os processos não podem ultrapassar o valor de 40 salários mínimos, caso excedam o limite são encaminhados para a Justiça comum.
Em março de 2009, os inadimplentes juvenis eram 4% do total de devedores do Estado. Agora, o porcentual subiu para 8%. Os homens representam 58% dos endividados.
Segundo a ACSP, o desemprego é apontado como a principal causa da inadimplência para 55% dos devedores. Emprestar o nome ou fiar uma dívida para terceiros representa 12% dos casos. Doenças 5%, e desemprego de familiar 4%, outros 9% por diferentes motivos.
Para o consultor e educador financeiro Marcelo Segredo, a facilidade para o crédito é uma das principais armadilhas aos jovens. “Psicologicamente somos induzidos a gastar. Sofremos com marketing agressivo e com as facilidades de crédito. As pessoas não estão preparadas para administrar o que ganham”, destaca.
Aos 20 anos, A.F.S. faz parte do grupo de pessoas encrencadas com as finanças. Com o nome negativado, o plano de comprar um carro e de se casar teve de ser adiado. A dívida no cartão de crédito atinge de R$1 mil, mesmo valor do salário do jovem. “Quando fiz o cartão disseram que o limite seria de R$4 00, mas quando chegou a primeira fatura vi que poderia gastar R$1.200 sem apresentar comprovante de renda”, pontuou.
Na hora da concessão do crédito, as facilidades podem esconder a cobrança de outras taxas. Foi o que aconteceu com A.F.S. A administradora do cartão registra a cobrança de serviços que não foram contratados por ele. “Não tenho carro, mas cobram seguro de guincho e seguro residencial que nunca contratei. Quero pagar a dívida e limpar meu nome, mas com as condições que a empresa oferece fica difícil.”
Segundo os especialistas, na busca por fazer parte de um grupo, aumenta o interesse dos novos consumidores pela aquisição de aparelhos eletrônicos, vestuário, além de gastos em baladas e redes de fast-food. “Os jovens estão preocupados em viver o hoje. Acreditam que a vida está começando e não é hora de economizar, e sim de curtir”, afirma.
O educador financeiro orienta aos devedores que não conseguem negociar, que procurem o Juizado Especial Cível. Os serviços prestados pelo órgão público são gratuitos e dispensam advogado. Os processos não podem ultrapassar o valor de 40 salários mínimos, caso excedam o limite são encaminhados para a Justiça comum.
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