DATA DA PUBLICAÇÃO 20/11/2009 | Cidade
Doação de terreno causa polêmica no Legislativo de Mauá
Um novo projeto encaminhado pela administração do prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), gerou polêmica na Câmara Municipal. O texto que tira o caráter social de um local situado na Avenida Itapark e será repassado para o Atacadão Distribuição Comércio e Indústria Ltda, causou críticas da oposição e até da bancada de situação.
Pela matéria, a área, que era de posse da Irmandade Santa Casa e tinha o título de AEIS (Área Especial de Interesse Social), não poderia abrigar uma unidade do Atacadão, portanto, a nomenclatura teria de ser alterada para ZUD (Zona de Uso Diversificado).
Os questionamentos foram sobre a ausência de um parecer do Conselho Municipal de Perímetro Urbano e sobre a urgência do projeto, que chegou ao Legislativo uma hora e meia antes do início da sessão. “Soube que outros partidos discutiram esse projeto, mas eu não fui chamado. Queria fazer algumas perguntas, como ou quanto o Atacadão pagou para a Santa Casa e a contrapartida que será dada ao município. Infelizmente não obtive essas respostas”, declarou o vereador Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC).
Betinho ainda cutucou o Executivo. ”Gostaria de lembrar ao prefeito que hoje meu voto não faz diferença nesta Casa, mas quando fizer, a conversa pode ser outra”. O oposicionista Átila Jacomussi também criticou o prefeito. “Tem um projeto tramitando no Tribunal de Justiça, e esse também parece ter o mesmo caminho, já que não tem o parecer da comissão. Deste jeito, Mauá vai virar a terra do Tribunal de Justiça”, criticou.
O governo ressaltou o número de empregos que poderá ser gerado com a presença do supermercado. “Estamos falando em quase 300 empregos diretos, fora o salto na qualidade de vida aqui de Mauá”, rebateu Marcelo Oliveira (PT). O item foi aprovado em primeira votação por 13 dos 17 parlamentares mauaenses.
Pela matéria, a área, que era de posse da Irmandade Santa Casa e tinha o título de AEIS (Área Especial de Interesse Social), não poderia abrigar uma unidade do Atacadão, portanto, a nomenclatura teria de ser alterada para ZUD (Zona de Uso Diversificado).
Os questionamentos foram sobre a ausência de um parecer do Conselho Municipal de Perímetro Urbano e sobre a urgência do projeto, que chegou ao Legislativo uma hora e meia antes do início da sessão. “Soube que outros partidos discutiram esse projeto, mas eu não fui chamado. Queria fazer algumas perguntas, como ou quanto o Atacadão pagou para a Santa Casa e a contrapartida que será dada ao município. Infelizmente não obtive essas respostas”, declarou o vereador Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC).
Betinho ainda cutucou o Executivo. ”Gostaria de lembrar ao prefeito que hoje meu voto não faz diferença nesta Casa, mas quando fizer, a conversa pode ser outra”. O oposicionista Átila Jacomussi também criticou o prefeito. “Tem um projeto tramitando no Tribunal de Justiça, e esse também parece ter o mesmo caminho, já que não tem o parecer da comissão. Deste jeito, Mauá vai virar a terra do Tribunal de Justiça”, criticou.
O governo ressaltou o número de empregos que poderá ser gerado com a presença do supermercado. “Estamos falando em quase 300 empregos diretos, fora o salto na qualidade de vida aqui de Mauá”, rebateu Marcelo Oliveira (PT). O item foi aprovado em primeira votação por 13 dos 17 parlamentares mauaenses.
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