DATA DA PUBLICAÇÃO 06/06/2009 | Turismo
Do Pelô às festas do interior
Segundo a crendice popular, são os santos juninos - Santo Antônio, São João e São Pedro - os responsáveis pelo sucesso nas colheitas do milho e do feijão, por um bom matrimônio, pela proteção dos pescadores e pelas sagradas chuvas, tão escassas no sertão brasileiro. Como se já não bastasse a extensa lista de feitos a eles atribuídos, o governo da Bahia ainda espera o milagre da multiplicação de turistas em um dos meses de menor ocupação hoteleira.
Para tanto, investiu R$ 9,93 milhões na promoção dos arraiás de 417 municípios do Estado. Em especial, para as cidades consideradas portões de entrada da Bahia, como Salvador, Ilhéus, Porto Seguro, Bom Jesus da Lapa e Lençóis, na região da Chapada Diamantina, que neste ano voltou a ter voos regulares.
Na capital, o arrasta-pé terá início dia 10, com shows da Orquestra Sinfônica de Sergipe, da Orquestra Neojibá, do Grupo Vozes Reveladas e dos astros Elba Ramalho e Targino Gondim.
A agenda ainda prevê shows de Geraldo Azevedo e Luiz Caldas (dia 12), Gilberto Gil (19), Daniela Mercury (21), Dominguinhos (22), Falamansa (23), Daniel (24) e encerra no dia 28 com Kiko Salli e Miguelão do Forró. O palco principal ficará no Centro Histórico, com apresentações no Terreiro de Jesus, enquanto que o Pelourinho concentrará as manifestações culturais.
Atrações nacionais também são esperadas nos festejos de Ilhéus (de 19 a 23 de junho), Porto Seguro (20 a 24) e Lençóis (6 a 28, na localidade de Santo Estevão).
Mas a animação promete adentrar o sertão baiano como ocorre todos os anos. Dados da Agerba ( Agência Reguladora de Transportes do Estado) revelam que o volume de passageiros nos ônibus intermunicipais, só na semana do São João, representa 62% de todas as 400 mil pessoas que viajam durante o mês de junho. Nas rodovias estaduais e federais, mais de 300 mil veículos circulam no período de 18 a 24 de junho.
O resultado é muita diversão e saldo positivo aos cofres públicos. Só as cidades de Senhor do Bonfim, Cruz das Almas e Amargosa faturam juntas R$ 20 milhões por conta de suas tradicionais comemorações juninas, sempre fartas em comidas, bandeirinhas coloridas, simpatias, brincadeiras e gente que leva a sério o compromisso de se vestir a caráter para pular a fogueira e arrastar o pé até que as chinelas de couro arrebentem.
Interior - Apesar da fama dos megaeventos, é nas pequenas cidades do interior que os festejos nordestinos revelam suas mais autênticas raízes, com os sabores da roça aguçando os sentidos e a criatividade do sertanejo. Localidades como Itabirito (MG), Cruz das Almas (BA), Mossoró (RN), Quixeramobim (CE), Estância (SE) e São Luiz do Paraitinga (SP), por exemplo, são provas vivas de que os santos juninos sabem estender seus braços para envolver até os mais recônditos povoados do território tupiniquim.
Cada recanto, no entanto, celebra a seu modo. No Maranhão, o bumba-meu-boi é a grande vedete, relegando a São João o papel de mero coadjuvante dos festejos juninos. Em Pernambuco, o tradicional conjunto de zabumba, triângulo e sanfona cede espaço à musicalidade das bandas de pífanos, que ditam o ritmo dos seculares desfiles de bacamarteiros pelas ruas de Recife e Caruaru.
No interior paulista, a criatividade dos cortejos e fartura de quitutes típicos conferem a São Luiz do Paraitinga o título de último reduto de caipiras no Estado.
E no Sergipe, a pacata Estância investe em barcos de fogo, buscapés e outros recursos pirotécnicos para atrair aqueles que, definitivamente, não têm medo de brincar com fogo.
O arrasta-pé sergipano começou oficialmente sábado, no município de Areia Branca, distante 36 quilômetros de Aracaju, e já ecoa na cidade cenográfica erguida na orla da capital aos sons de Adelmário Coelho, Zé Américo de Campo do Brito, Trio Vassoural, Iracema do Forró e Cremilda.
Para tanto, investiu R$ 9,93 milhões na promoção dos arraiás de 417 municípios do Estado. Em especial, para as cidades consideradas portões de entrada da Bahia, como Salvador, Ilhéus, Porto Seguro, Bom Jesus da Lapa e Lençóis, na região da Chapada Diamantina, que neste ano voltou a ter voos regulares.
Na capital, o arrasta-pé terá início dia 10, com shows da Orquestra Sinfônica de Sergipe, da Orquestra Neojibá, do Grupo Vozes Reveladas e dos astros Elba Ramalho e Targino Gondim.
A agenda ainda prevê shows de Geraldo Azevedo e Luiz Caldas (dia 12), Gilberto Gil (19), Daniela Mercury (21), Dominguinhos (22), Falamansa (23), Daniel (24) e encerra no dia 28 com Kiko Salli e Miguelão do Forró. O palco principal ficará no Centro Histórico, com apresentações no Terreiro de Jesus, enquanto que o Pelourinho concentrará as manifestações culturais.
Atrações nacionais também são esperadas nos festejos de Ilhéus (de 19 a 23 de junho), Porto Seguro (20 a 24) e Lençóis (6 a 28, na localidade de Santo Estevão).
Mas a animação promete adentrar o sertão baiano como ocorre todos os anos. Dados da Agerba ( Agência Reguladora de Transportes do Estado) revelam que o volume de passageiros nos ônibus intermunicipais, só na semana do São João, representa 62% de todas as 400 mil pessoas que viajam durante o mês de junho. Nas rodovias estaduais e federais, mais de 300 mil veículos circulam no período de 18 a 24 de junho.
O resultado é muita diversão e saldo positivo aos cofres públicos. Só as cidades de Senhor do Bonfim, Cruz das Almas e Amargosa faturam juntas R$ 20 milhões por conta de suas tradicionais comemorações juninas, sempre fartas em comidas, bandeirinhas coloridas, simpatias, brincadeiras e gente que leva a sério o compromisso de se vestir a caráter para pular a fogueira e arrastar o pé até que as chinelas de couro arrebentem.
Interior - Apesar da fama dos megaeventos, é nas pequenas cidades do interior que os festejos nordestinos revelam suas mais autênticas raízes, com os sabores da roça aguçando os sentidos e a criatividade do sertanejo. Localidades como Itabirito (MG), Cruz das Almas (BA), Mossoró (RN), Quixeramobim (CE), Estância (SE) e São Luiz do Paraitinga (SP), por exemplo, são provas vivas de que os santos juninos sabem estender seus braços para envolver até os mais recônditos povoados do território tupiniquim.
Cada recanto, no entanto, celebra a seu modo. No Maranhão, o bumba-meu-boi é a grande vedete, relegando a São João o papel de mero coadjuvante dos festejos juninos. Em Pernambuco, o tradicional conjunto de zabumba, triângulo e sanfona cede espaço à musicalidade das bandas de pífanos, que ditam o ritmo dos seculares desfiles de bacamarteiros pelas ruas de Recife e Caruaru.
No interior paulista, a criatividade dos cortejos e fartura de quitutes típicos conferem a São Luiz do Paraitinga o título de último reduto de caipiras no Estado.
E no Sergipe, a pacata Estância investe em barcos de fogo, buscapés e outros recursos pirotécnicos para atrair aqueles que, definitivamente, não têm medo de brincar com fogo.
O arrasta-pé sergipano começou oficialmente sábado, no município de Areia Branca, distante 36 quilômetros de Aracaju, e já ecoa na cidade cenográfica erguida na orla da capital aos sons de Adelmário Coelho, Zé Américo de Campo do Brito, Trio Vassoural, Iracema do Forró e Cremilda.
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