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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/12/2008 | Turismo
Diversão e festa são garantidas
O primeiro brasileiro a chegar ao mais alto posto (diretor) de entretenimento em uma companhia de cruzeiro marítimo é do Grande ABC, mais especificamente de Ribeirão Pires. Formado em Educação Física, Naim José Ayub, 45 anos, dos quais 21 dedicados à Costa Cruzeiros, aprendeu a falar fluentemente cinco idiomas sem ter uma única aula de inglês, italiano, espanhol, francês e alemão. "Antes, quando ficávamos trancados quase o ano todo em um navio, ou eu aprendia ou morreria de fome."

Sempre com um sorriso estampado no rosto e disposto a contar suas várias histórias acumuladas ao longo deste tempo de confinamento em transatlânticos, Naim é conhecido por seu jeito brincalhão.

Nestes anos dedicados à profissão não conseguiu constituir família, o que, garante, não o incomoda. "Fica difícil encontrar alguém, já que passo geralmente nove meses no navio e apenas três em casa", pondera. Naim não casou, mas, como poucos, teve a chance de conhecer muitos países ao redor do mundo. Segundo ele, a lista já conta com 48 nações.

Agora, espera integrar a tripulação de cruzeiros cujos destinos são China e Japão, dois dos países que ainda não tem em seu currículo.

A incrível semelhança física com o ator norte-americano Robin Williams é motivo de piada da parte de Naim. "Minha mãe odeia ele, mas o pior é que faço aniversário no mesmo dia que o cara", diverte-se, citando que já foi confundido com várias celebridades, o que lhe rendeu alguns apelidos. "Estou acostumado com comparações. Muita gente acha que sou parecido com Rubinho Barrichello, Bono Vox, Sting, João Paulo II quando jovem, Patrick Swayze, Rintimtim. Na verdade, acham que pareço com todo mundo", fala, com bom humor.

Responsável por toda a parte de comunicação interna do navio, espetáculos, locuções e, evidentemente, pelas equipes de animação, Naim se diz realizado com o seu trabalho. "Sou uma pessoa de sorte. Sempre estive no lugar certo e na hora certa", explica, ao lembrar do início de tudo, quando deixou as aulas de Educação Física para ser escolhido, mesmo quando ainda não falava outro idioma, para integrar e depois liderar a primeira equipe própria de entretenimento.

Para ele, embora menores, os cruzeiros na costa brasileira são mais complicados na preparação do que os realizados na Europa e nos Estados Unidos. "No Brasil, há a dificuldade de se montar shows específicos. O público varia muito de um cruzeiro para o outro. Na Europa, a temporada de sete ou oito meses é sempre igual, com o mesmo tipo de hóspede. Aqui, embora a temporada dure três ou quatro meses, ela é a mais complexa do mundo."

Em abril de 2009, quando voltar à terra firme, Naim não pretende descansar. "Quero ir ao cinema e aproveitar bastante a noite", resume ele, que está de malas prontas para deixar o Grande ABC e morar em um apartamento próximo ao Centro de São Paulo.

Por Leandro Laranjeira - Diário do Grande ABC / Enviado ao Costa Mágica
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