DATA DA PUBLICAÇÃO 26/12/2011 | Setecidades
Ditinho da Congada reúne mais de 5 mil pessoas em almoço de Natal
Almoço reuniu mais de 5 mil pessoas no Parque São Bernardo. Foto: Amanda Perobelli
O tradicional almoço comunitário organizado há 12 anos por Benedito da Silva Lemes, o Ditinho da Congada, e sua família, no Parque São Bernardo, em São Bernardo, atraiu mais de 5 mil pessoas. No cardápio: frango, carne de panela, arroz, feijão, macarrão e salada, tudo muito bem temperado com amor e solidariedade.
Aos 85 anos, a mãe de Ditinho, Maria do Carmo Ribeiro Lemes, conhecida como Dona Cotinha, estava há 24 horas sem dormir, atenta aos preparativos da comida.
Emoção também não faltou por parte das crianças, que também tiveram a oportunidade de se divertirem em brinquedos, como cama elástica e pula-pula em forma de castelo. E para coroar a festa cada criança pode entrar em uma sala para escolher um presente entre tantos doados pela comunidade.
Foi o caso de Helen Vitória Nascimento, de 8 anos, que ficou encantada diante da escolha. Com os olhos brilhando, optou por um urso de pelúcia branco. “É muito legal escolher o presente”, disse.
Samba - Ditinho, muito prestativo, também não parava um segundo para organizar e animar os presentes. Mas, é claro, que sobrava um tempinho para sambar entre os milhares de convidados. O evento contou com a participação de cantores de samba.
Ditinho faz questão de ressaltar o trabalho de toda a família e dos voluntários que se unem em prol dos mais carentes. Durante a festa, recordou-se, em lágrimas, de quando se revoltou com Deus, por ter passado fome durante tantos natais. Mas a revolta deu espaço ao amor, quando entendeu a necessidade de ajudar ao próximo.
O quadro começou a ser alterado em 1999, quando seu irmão José da Silva Lemes, o Zé Neguinho, 48 anos, idealizou o projeto do Almoço Comunitário com ajuda sua tia Vilma Kunert Souza Ungarelli.
Em vez de passar fome, passaram a tirar a fome dos mais carentes, sempre no dia do Natal, e com a ajuda da comunidade, também atenta ao gesto de solidariedade e à necessidade de doar alimentos para a realização do almoço comunitário.
De lá para cá, a família trouxe só alegria para as famílias. Entre elas, a do pedreiro Elias Paulo da Silva, 40 anos, que há muitos anos leva os seis filhos e a mulher para almoçarem com a família de Ditinho.
Elizabeth dos Santos Moreira, 56 anos, também participa das atividades, há 8 anos, e, pelo segundo ano consecutivo, levou o neto de cinco anos para almoçar, brincar e ganhar presentes na festa. Ao ser questionada do que mais gosta no evento, prontamente responde: “De tudo”.
A mesma resposta deu a dona de casa Roseli Silvério, de 43 anos, mãe de sete filhos. “A festa é tão boa que não saio antes de acabar”, disse. O almoço inicia às 12h, mas até as 20h tem atividades e distribuição de comida. Também não faltam sorvetes e frutas aos convidados. Neste ano, tinha melancia e uva.
O bolo, confeitado de glacê azul e rosa, também enfeitava o ambiente. Feito pela telefonista Cleonice Maria de Oliveira, o bolo foi recheado com doce de leite e coco. Ela levou três dias no preparo: assar, rechear e confeitar.
Felicidade – Para Ditinho, a recompensa da festa surge ao observar toda a família unida para a confraternização natalina. “É importante ver o despertar dos familiares para a questão da caridade e do amor ao próximo. Também é gratificante sentir a satisfação de quem participa”, avaliou.
A integrante mais velha da família Lemos nesta festa era a Dona Cotinha, 85 anos, enquanto o mais novo era seu bisneto de cinco meses. Todos vestidos com camisetas vermelha.
Aos 85 anos, a mãe de Ditinho, Maria do Carmo Ribeiro Lemes, conhecida como Dona Cotinha, estava há 24 horas sem dormir, atenta aos preparativos da comida.
Emoção também não faltou por parte das crianças, que também tiveram a oportunidade de se divertirem em brinquedos, como cama elástica e pula-pula em forma de castelo. E para coroar a festa cada criança pode entrar em uma sala para escolher um presente entre tantos doados pela comunidade.
Foi o caso de Helen Vitória Nascimento, de 8 anos, que ficou encantada diante da escolha. Com os olhos brilhando, optou por um urso de pelúcia branco. “É muito legal escolher o presente”, disse.
Samba - Ditinho, muito prestativo, também não parava um segundo para organizar e animar os presentes. Mas, é claro, que sobrava um tempinho para sambar entre os milhares de convidados. O evento contou com a participação de cantores de samba.
Ditinho faz questão de ressaltar o trabalho de toda a família e dos voluntários que se unem em prol dos mais carentes. Durante a festa, recordou-se, em lágrimas, de quando se revoltou com Deus, por ter passado fome durante tantos natais. Mas a revolta deu espaço ao amor, quando entendeu a necessidade de ajudar ao próximo.
O quadro começou a ser alterado em 1999, quando seu irmão José da Silva Lemes, o Zé Neguinho, 48 anos, idealizou o projeto do Almoço Comunitário com ajuda sua tia Vilma Kunert Souza Ungarelli.
Em vez de passar fome, passaram a tirar a fome dos mais carentes, sempre no dia do Natal, e com a ajuda da comunidade, também atenta ao gesto de solidariedade e à necessidade de doar alimentos para a realização do almoço comunitário.
De lá para cá, a família trouxe só alegria para as famílias. Entre elas, a do pedreiro Elias Paulo da Silva, 40 anos, que há muitos anos leva os seis filhos e a mulher para almoçarem com a família de Ditinho.
Elizabeth dos Santos Moreira, 56 anos, também participa das atividades, há 8 anos, e, pelo segundo ano consecutivo, levou o neto de cinco anos para almoçar, brincar e ganhar presentes na festa. Ao ser questionada do que mais gosta no evento, prontamente responde: “De tudo”.
A mesma resposta deu a dona de casa Roseli Silvério, de 43 anos, mãe de sete filhos. “A festa é tão boa que não saio antes de acabar”, disse. O almoço inicia às 12h, mas até as 20h tem atividades e distribuição de comida. Também não faltam sorvetes e frutas aos convidados. Neste ano, tinha melancia e uva.
O bolo, confeitado de glacê azul e rosa, também enfeitava o ambiente. Feito pela telefonista Cleonice Maria de Oliveira, o bolo foi recheado com doce de leite e coco. Ela levou três dias no preparo: assar, rechear e confeitar.
Felicidade – Para Ditinho, a recompensa da festa surge ao observar toda a família unida para a confraternização natalina. “É importante ver o despertar dos familiares para a questão da caridade e do amor ao próximo. Também é gratificante sentir a satisfação de quem participa”, avaliou.
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