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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/11/2007 | Internacional
Distúrbios se alastram da periferia de Paris para sul da França
O incêndio de uma loja em Villiers-le-Bel e a prisão de pelo menos nove pessoas marcaram nesta terça-feira o reinício dos distúrbios nesta localidade ao norte de Paris, enquanto em Toulouse, no sul da França, jovens queimaram carros e houve um princípio de incêndio em uma biblioteca.

Villiers-le-Bel, 20 km ao norte de Paris, foi visitada hoje pelo primeiro-ministro francês, François Fillon, e pela ministra do Interior, Michèle Alliot-Marie, informou a prefeitura de Val d'Oise.

Pelo menos nove pessoas foram detidas no início da noite, segundo fontes policiais. Em Toulouse, um incêndio em uma biblioteca do bairro de Reynerie foi rapidamente controlado, mas cerca de dez veículos queimaram em atos de vandalismo, revelou a polícia. A origem do incêndio ainda não foi esclarecida.

Os distúrbios, deflagrados pela morte de dois adolescentes que bateram de moto contra um carro da polícia no domingo passado, já deixaram mais de 80 policiais feridos, cinco gravemente, em confrontos contra jovens em Villiers-le-Bel, Sarcelles e Garges lès Gonesse, periferia de Paris.

Nesta terça-feira, o primeiro-ministro francês, François Fillon, chamou de criminosos os manifestantes que atiraram contra policiais e advertiu que o Estado "lutará" para evitar que os distúrbios se propaguem.

Em visita à região em que os policiais ficaram feridos, Fillon prometeu que a justiça "castigará severamente" os criminosos que dispararam contra as forças de ordem. A ministra francesa da Justiça, Rachida Dati, deu ordens neste sentido à procuradoria.

"Não cederemos. Lutaremos com todas as forças" da República, completou Fillon, que garantiu às forças de ordem o "apoio do governo", antes de anunciar um reforço do dispositivo policial nas regiões afetadas pela violência.

"É preciso fazer de tudo para evitar" que os distúrbios se propaguem a outras localidades, declarou Fillon. "Nada pode justificar a violência", insistiu, no momento em que considerava como um "acidente dramático" a morte de dois adolescentes na tarde de domingo.

O primeiro-ministro francês prometeu que se saberá logo a "verdade" sobre o acidente, que originou estes atos.

A violência acontece dois anos depois da chamada "Revolta dos Subúrbios", que começou na periferia de Paris e se alastrou para diversas cidades da França.

Na ocasião, mais de dez mil veículos e 300 prédios foram incendiados depois da morte de dois jovens na estação de um transformador elétrico, onde eles se esconderam para fugir da polícia.

Por Diário Online - AFP
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