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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/01/2010 | Economia
Distribuição justa de impostos pode reduzir desigualdade social do ABCD
A redução da desigualdade social no ABCD depende da criação de políticas públicas estaduais e municipais. A afirmação é do presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Márcio Pochmann, que aponta a importância das prefeituras do ABCD para a erradicação da pobreza na Região. De acordo com Pochmann, um sistema tributário mais equilibrado e a distribuição mais igualitária de impostos como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), com ricos pagando mais e os pobres menos, aceleraria a redução da desigualdade na Região.

Para o economista, mesmo nas regiões industrializadas do País, existem paradoxos da convivência da riqueza com a pobreza. Conforme explicou, a coordenação e articulação entre governantes, por meio de entidades como o Consórcio Intermunicipal, são necessárias para auxiliar na criação das políticas. “O Consórcio é uma experiência que apresentou resultados e tem muito a contribuir em termos do enfrentamento da pobreza e desigualdade”, informou.

O presidente do Ipea observou que o combate à desigualdade social na Região não é responsabilidade de apenas um governo, mas de vários ao longo do tempo. Para Pochmann, existem ações sociais que precisam ser coordenadas de modo mais eficaz entre diferentes níveis governamentais no ABCD, pois existe dispersão de políticas sociais. O modelo de organização econômica regional é um exemplo a ser seguido.

Expectativa - As conclusões de Pochmann são baseadas na pesquisa do Ipea, divulgada nesta semana, que indica a possibilidade da erradicação da pobreza extrema no Brasil até 2016. Para isso, o País precisa manter o ritmo de melhorias sociais observado nos últimos cinco anos. Atualmente, a taxa de pobreza extrema está em 10,5% da população, ou 20 milhões de brasileiros.

De acordo com pesquisa feita pelo Inpes (Instituto de Pesquisa) da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), 55 mil famílias se encontram em situação de pobreza extrema no ABCD. O número corresponde a cerca de 275 mil pessoas. A estimativa é de que esse montante seja zerado até 2012. A conclusão é baseada na pesquisa socioeconômica realizada pela instituição, entre 2003 e 2009, que indica redução de 1,49% ao ano do número de famílias em situação de pobreza extrema na Região.

Por Cinthia Isabel - ABCD Maior
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