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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/08/2007 | Setecidades
Discussão entre carroceiros acaba em morte
Dois carroceiros moradores de rua, consumo exagerado de álcool e uma calorosa discussão. Resultado: um homem morto com uma facada no peito.

O crime ocorreu no final da tarde desta segunda, na Vila Vilma, em Santo André, em local conhecido como ponto de encontro de carroceiros e sem-teto. Costumam beber e dormir no local.

Segundo testemunhas, Oswaldo Evangelista Santos, 34 anos, estava sentado no meio-fio quando outro carroceiro passou e o xingou. Os dois estavam alcoolizados.

Oswaldo Santos levantou e a discussão começou, com muitos xingamentos mútuos. Até que Santos pegou um cabo de vassoura e agrediu o homem que o ofendeu.

O agredido acabou revidando com uma pequena faca de serra. O golpe foi preciso e acertou o coração de Santos, que morreu na hora. O assassino fugiu e ninguém soube identificá-lo.

Dormitório
O local do crime é um dos mais conhecidos pontos de encontro dos catadores de recicláveis e dos demais moradores de rua. Fica na Rua Marília, na Vila Vilma. Na pequena travessa da Avenida Firestone, eles consomem bebidas alcoólicas e sempre ocorrem brigas.

Na manhã de ontem, menos de 24 horas depois do assassinato de Santos, o clima continuava o mesmo no local. Alguns catadores preparavam seus carrinhos para sair às ruas, outros bebiam pinga em garrafas plásticas e discutiam entre si.

Um dos carroceiros contou que o Prefeitura oferece abrigo para eles. “A gente não pode chegar lá bêbado. Então, uns preferem beber e dormir aqui na rua mesmo”, disse, sem querer revelar o nome.

Comerciante
O dono de um comércio de bebidas ao lado da concentração de carroceiros contou ao Diário, sob a condição de não ter nem seu nome nem o da empresa divulgados, que os moradores de rua bebem o dia inteiro. “De manhã eles já estão bêbados e ficam aí discutindo”, contou. “Mas, com a gente, não criam problemas. Entram, compram a pinga e vão embora”, disse.

Como no local não há residências, apenas grandes galpões e depósitos abandonados, os muros se tornam ideais para que os moradores improvisem, com muito papelão, abrigos noturnos.

Por Rogério Gatti - Diário do Grande ABC
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